segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Epá, pronto, este é o último post sobre o aborto!

Portugal lá vai encarreirando naquele que é o percurso da esmagadora maioria dos países europeus civilizados.

Digamos que vamos entrando finalmente no século XXI, mas não sendo esse o propósito e tão pouco uma consequência desejável, este referendo mostra-nos que existem dois países dentro do mesmo território.
Um que quer ser mais solidário e humano, e outro onde se vive agarrado a dogmas e convicções ultrapassadas que se opõem claramente à evolução natural das mentalidades.

Seja como for, e ainda que a passo de caracol, lá vamos andando e mudando, crescendo e amadurecendo, e congratulo-me com este isso, aliás, dou os parabéns a todos e não só às mulheres, a todos! Ainda assim, ao reflectir sobre os resultados, apercebo-me das grandes diferenças entre os tais “dois países”: a norte e a centro, excepção feita ao Porto e a Castelo Branco (não me lembro se houve outros e vou mencionar as ilhas de propósito, não quero falar sobre a Madeira, já chega de tristezas), todos votaram não, e no sul votou-se sim… onde é que eu quero chegar com isto!? Pois bem, lá em cima eles são muitos e são praticamente todos primos, e agora vai ser mais fácil controlar o nascimento de gente lerda porque, com o devido acompanhamento e o tão desejado planeamento familiar, vai nascer muito menos gente poucochinha e talvez este país venha um dia a ser uma coisa de jeito e motivo de orgulho para quem o habita.

O meu sonho é acabar com tudo o que é kitsch, com a música pimba, etc., e tenho esperança que este é o caminho mais certo e seguro para lá chegar, e que será feito de forma cada vez mais consistente e coerente.

Depois da eleição de Cavaco Silva para presidente da república e do resultado do referendo de ontem, tendo em conta os opostos e tudo o que está no meio, já acredito que tudo é possível neste país.

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