Jogos de azar, t-shirts da sorte e cenários de terror

Imaginem o seguinte cenário: é de madrugada, está-se a dormir profundamente, o quarto está completamente às escuras, de repente alguma coisa nos acorda… uma briga de gatos, a namorada teve um pesadelo com o Paulo Portas, o lembrete do telemóvel a avisar que as pilhas para o comando da X-Box já estão carregadas, o autoclismo do vizinho de cima a descarregar, o outro vizinho chegou a casa da discoteca e deixou cair qualquer coisa que se parece com um jarro de vidro que se estilhaçou pelo chão da sala… seja o que for, precipita-nos subitamente para fora da cama e forma-se a intempestiva necessidade de vestir uma t-shirt que está algures entre a cadeira onde estão outras peças de roupa penduradas e o sofá individual situado ao fundo da cama… 50% de probabilidades de vestir a t-shirt como deve ser e acerto sempre com ela do avesso! É por estas e por outras que deixei de jogar no Euromilhões e outros similares. Além de uma amiga minha que também sofre do mesmo, não conheço mais ninguém que tenha jogado meia dúzia de vezes no Euromilhões e acertar rigorosamente em nada: nem um número, nem uma estrela. Devia haver um prémio para tal feito invulgar… ou haverá mais gente assim!?