Calçar um sapato com os atacadores atados e bem apertado, tendo de colocar o dedo em jeito de calçadeira para o pé entrar, sendo que, à partida, a ideia de desatar os atacadores não fazia grande sentido, pois parecia ser demasiado simples, mas quando o dedo começa a doer como o caraças até já parece lógica e porreiraça mas o orgulho intromete-se e interfere com o pragmatismo unidirecional de conseguirmos chegar ao fim da tarefa sem segunda tentativa, é coisa mais que suficiente para, segundos depois, termos a quase incontrolável vontade de desferir várias cabeçadas contra a parede com o único objectivo de tentar esquecer a dor... até que passa e nos damos satisfeitos por não ter desistido.
Porque é que a estupidez - de vez em quando - ultrapassa o raciocínio lógico, que é suposto ser tanto intuitivo quanto o profícuo resultado da acumulação milenar de experiências e tentativas ao longo da história!?
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