Disse-me uma amiga que as mulheres têm uma forma diferente de encarar o envelhecimento e muitas não conseguem assumir a sua idade real, cronológica, quando chegam a uma determinada fase das suas vidas.
Perguntei: 'Se uma mulher se sentir bem consigo porque a pessoa que tem do seu lado – numa relação de algum tempo, com bases sólidas – a apoia e lhe dá força em tudo, irá ter dúvidas a respeito do seu corpo só porque envelhece?'
Respondeu: 'Claro que sim!'
Repliquei…
Envelhecer ao lado de alguém que se ama e que ama de volta, a sério, com abnegação e generosidade, é suficiente para que essas dúvidas não se instalem. Claro que as há e aparecem sempre de forma inusitada e em momentos perfeitamente inoportunos, mas não se instalam!
Crescer fisicamente é inevitável mas amadurecer psicológica e emocionalmente já é opcional e este tipo de insegurança nas mulheres, como de certa (ou precisamente da mesma) forma também acontece nos homens durante a crise de meia-idade, cura-se com Amor. Segurança, confiança, empatia, assertividade e respeito são as bases de uma relação saudável mas há uma coisa muito importante que as mulheres (e os homens) amiúde descuram: o cérebro é que controla a libido, a vontade e a tesão!
Porque é que os homens têm fantasias com bibliotecárias, enfermeiras, mulheres polícias, secretárias, empresárias, mulheres em altos cargos ou na política? Acreditem que nada tem a ver com decotes, saias justas e beicinho… porque são mulheres poderosas, focadas e seguras de si!!
As inseguranças são psicológicas. Se houver bem-estar e paz de espírito, há felicidade. E com isso, embora seja por fases, claro está, haverá segurança, auto-confiança e amor-próprio.
Grandes Mulheres fazem grandes Homens e vice-versa.
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