Costumava dizer que vivíamos numa altura estranha e peculiar, quase bizarra, sem causas, meio à deriva e a perder o norte, valores e definição de perspectivas. Dizia muitas vezes que se calhar devia ter nascido nos anos '50 para passar pelos '60 como adolescente e que me incomodava muito do que observava à minha volta, como de certa maneira, aqui em Portugal, me continua a incomoda e até de uma forma crescente e exponencial, em certas áreas, mas ao ver o que aconteceu nos países árabes, o que acontece na Grécia e agora no Brasil, fico com a noção - sem nunca esquecer o que se sofre com os efeitos directos e as consequências do tipo de vida que se leva hoje, e da qual uns são culpados e outros co-responsáveis (onde me incluo!) - de que vivemos tempos muitos interessantes e singulares! Espero que daqui se extraiam conclusões interessantes, positivas e que, com mais ou menos violência, porque a mudança é SEMPRE violenta, se altere o que tem de ser alterado, para bem da humanidade e do planeta!
As pessoas precisam de asas, imaginação, compreensão, sentirem-se úteis, válidas, gratas, solidárias e livres dentro da comunidade e em comunhão com a natureza. Não precisamos de ser máquinas e de trabalhar a vida inteira para nos enchermos de coisas (que nos dizem fazerem falta!), para na recta final sermos postos de parte e marcados como dispensáveis anos, décadas!, antes do último suspiro e perder tempo definhar e a morrer aos poucos.
A vida não é esta merda que nos dizem que temos de viver!
Nas palavras do poeta e músico... "Quero ser feliz, porra!"
1 comentário:
A vida é tanta coisa mais para além do que acreditamos que é...
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