sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Natal, espírito e musiquinha do cocó

Pronto, já começou o terror das músicas de Natal nos supermercados e lojas... O problema nem são as músicas em si, nem o espírito à sua volta (se bem que imagino os 'artistas' que as produziram... ts ts ts...), nem tão pouco o que representam, mas sim as versões manhosas que soam mal como a merda e retiram toda a vontade de andar de pé, de respirar fundo e muito menos de comprar seja o que for. A mim apetece não existir ali, naquele preciso momento.
Gosto da época festiva que agora se inicia, do Natal, da Passgem de Ano, do meu aniversário, do 1° de Dezembro - que se comemora em Évora - do aniversário do meu irmão e até estou a considerar seriamente em adoptar a festarola do Dia de Acção de Graças à americana, que me parece no seu conteúdo, forma e gênese, interessante e genuinamente motivadora - mas com MÚSICA DECENTE, caramba!, coisas que façam sentir bem, solidários, generosos, emocionalmente equilibrados e saudáveis de espírito, e não esta mistela porcalhona de coros de meninos com gatinhos, pianolas endemoninhadas, guitarradas do além e sei lá que mais que lhes acrescentarão na pós-produção. Soam a esterco e estragam até a vontade de ir fazer o cocó. Só comparável ao pimba de Agosto.
Epá, pelo menos ponham Michael Bublé, que tem bom espírito e o sacana canta que se farta; aquele tema batido do John Lennon, que seja, ou o outro gastíssimo dos Eagles, ou ainda aquela pirosada que o Michael Jackson fez com o Paul McCartney. Tudo menos estas baladas recheadas com estrume comercialóide e embaladas com celofane de marca branca! ...ichhhhh!

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