Hoje deixo-vos com uma lista de expressões linguísticas muito interessante (ou não). Tenho andado a reuni-las desde há algum tempo e sinceramente não me apetece tecer grandes comentários acerca delas. Basta que as leiam, talvez rir um pouco, e se for o caso de algum de vocês as utilizar… por favor corrijam isso!
derivado ao facto…
prontos
penso eu de que
a modos que…
hadém…
está em França Vs. está na França (só funciona em alguns casos)
ele deve de ir a casa
aventoinha
rotar (sim, quer mesmo dizer arrotar)
Ok, até vou comentar… acreditem ou não, eu ouvi estas duas últimas expressões ditas pelas mesmas pessoas. Significa isto que as mesmas pessoas que comem o “a” em arrotar, acrescentam-no a “ventoinha”. Posto isto, e depois de mais umas gargalhadas, retirar-me-hei para dormir.
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
terça-feira, 18 de abril de 2006
Modus operandi
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
falta-te o "sentamos-se", ex: - sentamos-se aqui neste banco.
e o "há-des", - há-des ver!
e "prontos, portantos" (juntos, atenção!)
Ahahahahahaha :-)
Eu cá gosto de "Aventoinha". E de "Prontos", e do "a modos que". O "penso eu de que", também gosto, mas cada vez que o uso é a pensar no meu pintinho! Ainda há os "carago", "camandro", "venha delá isso" "hades ver", tantas, tantas tantas... Os portugueses sempre se caracterizaram pelas suas soluções inventivas, faz parte da grandeza do nosso povo. As palavras são só mais um exemplo disso mesmo. Se aventoinha é pior do que ventoinha, e se pronto é melhor do que prontos, isso têm de ser muito bem explicadinho. Porque às vezes... é prontos que se quer dizer e não pronto! Porque não é algo que está pronto, é algo que prontos, já está! A diferença nestas frases, e no seu sentido, mostra, a força mesma da criação do nosso povo. :)
Outras são mais difíceis, por exemplo: "derivado ao facto", a força desta expressão, não está no seu significado intrínseco, mas sim, extrínseco. Quero com isto dizer que quando oiço a expressão: "derivado ao facto", sei quem são os possíveis interlocutores destas expressões. Estas expressões poderão dar-nos a ideia de com quem estamos a falar, mesmo sem essa pessoa nos dar qualquer indicação concreta acerca daquilo que faz, e preconceitos à parte, acho muito engraçado a capacidade que a linguagem tem para se dizer, fora das significações dela mesma.
Quando se troca estas criadoras expressões por estrangeirismos “fixes”, aí sim, vejo gravidade. Óquéi? :) Cool.
Esqueci-me de uma:
- de moldes que...
Enviar um comentário