segunda-feira, 10 de julho de 2006

O dilema do cheque-oferta

Acho piada à ideia do cheque-oferta como conceito, mas parece-me ridículo quando usado na prática como prenda de aniversário. Por um lado é uma forma fácil e interessante de se agraciar alguém que gostamos com uma oferenda, sem arriscar comprar alguma coisa que possa não ser do gosto dessa pessoa, ficando mal na figura depois de assistirmos aquele típico sorriso amarelo que todos nós fazíamos quando recebíamos meias das nossas tias pelo Natal. Por outro lado, há quem utilize isto como forma de mostrar o “quão importante” a pessoa que recebe o cheque-oferta é para si, e talvez como forma de elevar a fasquia para quando for essa pessoa a oferecer alguma coisa pelo seu aniversário, assim do género: o ano passado dei-te um cd da Ágata que vinha na revista Focinhos e tu deste-me um kit foleiro de coisas para o banho; este ano dou-te um cheque-oferta de 10€ da loja do Euro e Meio (antiga loja dos 300’s) para ver se tu depois me retribuis com qualquer coisa de jeito, pelo menos no mesmo valor. Vendo bem as coisas, esta história do cheque-oferta é um perigo e um verdadeiro atentado ao bom senso!

3 comentários:

Anonymous disse...

o engraçado do cheque-oferta é ser utilizado em proveito de quem o recebe, mas também pode ser importante na óptica de quem dá, se for o caso de querer "mostrar" que se preocupa com o gosto do aniversariante. eu cá prefiro dar aos outros algo que goste, não sou mesmo capaz de oferecer algo que não seja interessante para mim, por muito que peçam isso como prenda. nos casamentos então, chega a ser uma aventura quando não há lista!

Anonymous disse...

Cheque oferta é o mesmo que envelope com $$.
Acho péssimo: Demonstração do desconhecimento do outro ou insegurança nos gostos próprios?
C

Anonymous disse...

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