O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
sábado, 26 de agosto de 2006
Vá para fora cá dentro
Em tempo de férias, torna-se complicado não conseguir obrar (sempre quis utilizar este verbo) quando se está fora de casa, pelo menos para alguns. Agora, como é que essas pessoas aguentam estar uma semana fora de casa, ou mais, e nunca conseguir, ou não querer, fazê-lo? Sei bem o que custa ter vontade e não ter oportunidade, mas não faço ideia do que seja ter oportunidade e não ter vontade. Isto é algo que me fascina e me intriga ao mesmo tempo. Eventualmente até há quem pense que por haver sanitas em qualquer país – nos restaurantes e hotéis, porque nas tascas há aqueles buracos no chão com loiça à volta, aos quais me apraz apelidar de latrina ou cagueiro – não quererá, necessariamente, dizer que se possa cagar em qualquer lado, e tudo isto faz-me confusão. É um processo curioso e invulgar, mas de certa forma comum. Será psicológico? Psicosomático? Será resultado de algum trauma de infância? Será físico? Será que esta gente mantém uma dieta apenas à base de líquidos em quanto está fora de casa? Elucidem-me e mostrem por A+B que estas pessoas são normais e funcionam apenas como os camelos nas travessias do deserto, mas em férias.
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4 comentários:
Eisi-o! o chamado post de merda.
Obrar... fazer obra. Não, não é disso que se fala.
É da sensação de entupimento geral que acompanha a maioria dos veraneantes ( porque não invernantes?) ao fim de alguns dias de merecidas férais. E então quando o poiso é o parque de campismo?
Cá pra mim tenho que é mesmo medo de que do buraco fundo e escuro salte alguma coisa que nos morda o dito, misturado noijo de assentar as nalgas onde sabe-se lá quem assentou as respectivas.
Resumindo: não há sítio ( ou será local?) pra obrar como o de cá de casa! Que alívio!!!!
Homem que é homem (e as mulheres que se façam ouvir e mostrar se perfilham desta ideia ou não) caga num sítio qualquer! Essa coisa de não conseguir fazer aqui ou ali tem muito que se lhe diga... buraco, sanita, campinho, etc., faz-se quando se pode e se quer. Ter receio de "qualquer coisa" que saia do buraco escuro? Não assentar o rabinho no tampo ou loiça?? E fazer de cócoras?? Nunca ouviram a grande máxima "isso é mais velho do que o cagar de cócoras"!? Cagar de cócoras está para o ser humano como o BigBang está para o Universo, é a proverbial génese de toda a porcaria
(faltou este restinho de frase)... mas ao mesmo tempo do tão humanamente característico sentido de desenrasque e adaptação ao meio que o envolve e rodeia.
Aguentam porque não o querem fazer fora de casa... são os chamados "caga pra dentro"! E têm assim uma semana cheia de emoções recorrentes!!!
Quem não faz porque não consegue... é preciso decorrer sobre as mudanças de hábitos, nomeadamente, hábitos alimentares...?!
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