O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
Séries, suores frios e mamas grandes
Epá, há duas coisas que não se fazem e tão pouco se pedem e estão nos antípodas da escala que as mede. A cena de ontem da série Nip Tuck, por sinal mais uma série americana que promete, em que o puto faz uma (ichhhh, só de pensar nisso!) circuncisão a ele próprio, e a capa de uma revista portuguesa que hoje vislumbrei, com bastante entusiasmo e excitação, na banca de uma papelaria. A primeira provocou-me um profundo mau-estar físico e psicológico que durou a noite toda, invadindo-me o sono sob a forma de pesadelos e suores frios, e se arrastou por grande parte da minha manhã de trabalho, só terminando quando comecei a imiscuir-me por entre pessoas numa qualquer terriola tipicamente alentejana, onde há sempre pessoas interessantes a contar histórias curiosas que extravasam os limites da própria conversa, entre essas mesmas pessoas, pois há sempre quem esteja à coca e com vontade de aprender – a minha sorte foi hoje não ter sido dia de dentista na clínica onde trabalho às quartas-feiras, senão o pesadelo prolongava-se o dia todo. A segunda, bem mais simpática, prende-se com a capa de uma revista feminina portuguesa que está neste preciso momento nas bancas (ide ver que não vos arrependeis) e que ostenta, de forma assombrosa e quase a roçar a escandaleira monumental, o peito da Rita Pereira que enche quase por completo a face da página. Escusado será dizer que fiz uma completa e total figura de urso enquanto o empregado de balcão me ia perguntando o que queria e eu não dava cavaca. Estive nisto durante uns bons quinze segundos que mais pareceram uma eternidade ao tipo, mas altamente fugazes para mim, mas de facto não tive a mais pequena intenção de comprar a revista, que nem faço puto de ideia qual seja, pois não tomei a mínima atenção à literatura nela patente …na capa, que eu desse por isso, e julgando apenas e só o decote, a Rita não tinha nenhuma tatuagem na barriga. Moral da história, depois de vinte minutos atribulados sem caber em mim de contentamento (não disse “literalmente”, pois não? Deixem-se de merdas!), agora já estou mais sereno. Sem dúvida que depois de tanto desassossego e calculando bem o rácio entre a cena desagradável de ontem e a fantástica revelação de hoje, o saldo é francamente positivo. Dijei-de cummigo: "bem dita sejas, oh grande Rita Pereira, proporcionada e harmoniosa deusa!"
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