O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Cérebro, música e agrafes
O meu cérebro tem coisas fantásticas!
Noutro dia de manhã, saí de casa a assobiar o Somebody To Love dos Queen, e à medida que ia descendo as escadas para o quintal, a música ia ganhando forma e consistência na minha cabeça. No momento em que abri a porta do carro já ia no final do refrão e assim que liguei a ignição, o auto-rádio liga-se e a música que seguia na minha cabeça ("...I got to get out of this prison cell, one day I gotta be free..."), coincide ao pormenor com a música que se ouvia no cd.
Ok, fui eu que deixei a música naquele sítio, mas como é que, mesmo inconscientemente, eu me apercebi que a música tinha parado naquele preciso sítio quando parei o carro, quando tenho quase a certeza de ir acompanhado e no meio de uma conversa até entrar em casa no dia anterior?
E o tempo que demoraria a fechar a porta, pegar nas coisas, descer as escadas, abrir e fechar o portão, abrir o carro, meter-me lá dentro, liga-lo e tudo bater certo!? Porque bateu certo com letra, tempo, ritmo… tudo! ...na perfeição!!
Como é que isto é possível!? Ainda para mais, se não foi uma situação única?
Isto já me tem acontecido mais vezes desde os meus 15 ou 16 anos. E não me estou a referir a músicas que eu cantava ou assobiava e estavam exactamente no mesmo sítio quando ligava a rádio na aparelhagem de casa, como se a estivesse a ouvir antes mesmo de ter ligado a aparelhagem!
Tudo bem, até consigo ponderar e conceber a hipótese do meu cérebro apanhar ondas hertzianas e rádios nas frequências FM, mas se isso pode ser possível e, embora mais remota e estranhamente o primeiro cenário também, alguém me explica como é que eu saio de casa tanta vez com o agrafador na mão, para o usar e agrafar documentos que tenho necessidade de assinar e organizar no caminho para os CTT – e muita pressa para lá chegar – e nem tenho um pingo de perspicácia ou presença de espírito para, imediatamente antes de sair de casa, verificar que aquela porcaria tem agrafes… e nem um traz!!!
Como é que pode!?!? É o mesmo cérebro de todos os cenários, caramba!!
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1 comentário:
Ai o cérebro...esse maroto que nos deixa assim meio atordoados com estas cenas maradas...
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