Se o melhor de uma festa é esperar por ela, já o melhor de um corneto é o chocolate que vem no fim. Dada a quantidade de realidade e a comprovada veracidade desta frase até poderia soar a cliché, mas foi mesmo proferida neste preciso momento aqui pelo yours trully enquanto a escrevia no teclado – até chegou a soltar uma ligeira gargalhada (eu), mas depressa se conteve (eu, outra vez). Já o mesmo não se pode dizer do Epá, porque já não traz a bola de pastilha no fim. E o que será do mundo nos próximos tempos, e em especial para as crianças, já que o mundo pertence às crianças – este sim, um cliché sobejamente pronunciado, mas, até ver, de autoria desconhecida; e aqui o autor (do post, não da frase) não se conteve a empregar uma frase conhecida, esteve bem, portanto (isto sou eu a escrever para mim mesmo… estranho!? Eu não acho!) – agora que o Epá já não traz uma pastilha no fundo? Ainda houve uma fase transitória em que o Epá trazia umas bolinhas pequeninas de pastilha em vez de uma só, grande, mas sinceramente alguém se lembra de uma criança ter morrido por engasgue ou asfixia com a pastilha volumosa de um Epá? Já tinham posto todo o tipo de ranhuras e orifícios nas tampas das esferográficas, o que se traduz numa redução considerável da sua vida útil, visto que a tinta seca em pouco tempo – o que só traz vantagens aos fabricantes, mais vendas – mas acabarem com a pastilha do Epá acho que é demais! Qualquer dia ainda tiram o mel ao Nestum ou o chocolate ao Ovomaltine. São as marcas da modernidade.
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