Isto que vos vou contar agora é uma história verídica, e por muito anedótica que pareça aconteceu mesmo. Sem querer referir onde e com quem se passou, começo por dizer que foi um tipo, autêntico marialva, verdadeiro aficionado, apreciador de fado e caçador nos tempos livres (se calhar também batia na mulher!), que passou a ter como vizinho, um outro tipo que tinha coelhos. Tinha coelhos mas era um tipo normal! Mas atenção que não eram uns coelhos quaisquer, tratava-se de animais com pedigree, puros (não eram cubanos!), branquinhos, anões, de orelhas pequenas, e que valiam uma pipa de massa. Passados uns dias, o novo vizinho convidou o tipo para ir ver a sua casa, conversar um pouco de forma a conhecerem-se melhor. E foi então que lhe apresentou a sua criação de coelhos anões – devem ter um nome mas não me apetece ir à procura na net! O marialva, como caçador que era, tinha um perdigueiro em casa, e um dia, ao chegar a casa, vê o quintal todo pateado de terra e o seu fiel companheiro com um dos coelhos na boca. Ao ver aquele estavarneio todo, pensando que teria de pagar uma boa maquia ao vizinho em jeito de indemnização, pensou muito rapidamente, e mais célere foi a agir. Prendeu o perdigueiro, deu-lhe banho, limpou o quintal, pegou no coelho e lavou-o com Soflan, e na calada da noite decidiu restituir o coelho ao seu local de origem. Ok, até aqui tudo bem, bizarro, mas nada que surpreenda por aí além… não fosse ter acontecido o que vos vou contar de seguida! No outro dia pela tardinha, o dono dos coelhos, dando largas à recém adquirida intimidade com o vizinho, foi ter com o dono do cão e disse-lhe o seguinte:
- vizinho, queria dizer-lhe uma coisa que acho tão estranha, que nem tenho vontade de contar a mais ninguém. Então não é que noutro dia morreu um dos meus coelhos, enterrei-o no quintal, e agora aparece-me outra vez, morto, ao pé dos outros na gaiola!?
Escusado será dizer que esta história tem sido contada pelo dono dos coelhos.
Será que a maioria das anedotas tipicamente tugas nascem de histórias verídicas? E nos outros países e culturas, como é? Se já se fizeram estudos sobre alcunhas, porque não realizar um sobre anedotas? (desde que não usassem o Fernando Rocha como objecto de estudo, claro!)
relembro:
http://ctanganho.blogspot.com/2005/08/no-norte-tudo-gente-doida.html
- vizinho, queria dizer-lhe uma coisa que acho tão estranha, que nem tenho vontade de contar a mais ninguém. Então não é que noutro dia morreu um dos meus coelhos, enterrei-o no quintal, e agora aparece-me outra vez, morto, ao pé dos outros na gaiola!?
Escusado será dizer que esta história tem sido contada pelo dono dos coelhos.
Será que a maioria das anedotas tipicamente tugas nascem de histórias verídicas? E nos outros países e culturas, como é? Se já se fizeram estudos sobre alcunhas, porque não realizar um sobre anedotas? (desde que não usassem o Fernando Rocha como objecto de estudo, claro!)
relembro:
http://ctanganho.blogspot.com/2005/08/no-norte-tudo-gente-doida.html
1 comentário:
Isso cheira-me que é mais um Mito urbano, mas sim está fixe!
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