sexta-feira, 27 de outubro de 2006

I-K-E-Aaaaah já querias, pois!

Esta semana fui ao IKEA, e ninguém me tira da cabeça que aqueles nomes invulgares cheios de tremas e acentos manhosos que eles dão às mobílias não possam ser também coisas estranhas. E o que quero eu dizer com “coisas estranhas”? Pois bem, já explicarei. Com a quantidade de tralha que eles apresentam na loja, e algumas coisas bem miudinhas, estarão no limiar de terminarem as possibilidades que o dicionário sueco apresenta. Depois de esgotarem os nomes de objectos, e talvez já chamem Edalberto ou Jurema a uma estante para dvd’s e a uma cómoda de quarto, respectivamente, ninguém nos garante que eles não estejam também a utilizar uns nomes feios pelo meio. E perguntam vocês que nomes haverá que sejam mais feios do que Edalberto ou Jurema? Pois bem, ainda os há, mas refiro-me a “nomes feios” mesmo! Assim tipo: cabratino em folha de carvalho com 3 prateleiras amovíveis; putéfiazinha com revestimento de faia, duas gavetas e vários tipos de arrumação no seu interior; puto merdoso em várias cores e feitios para enriquecer o ambiente de um quarto de criança; ou cagalhão em mogno escuro, apresentando encaixes laterais para uma melhor acoplagem à sua bancada de cozinha… e quem diz isto, diz muito mais! Tenho de comprar um dicionário de Sueco-Português, está visto!

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