Escarrar para o chão.
Os sapos à porta dos cafés.
Os fatos de treino tricolor (verde, roxo e amarelo) e as xanatas de enfiar no pé.
A volta do cafezinho depois do almoço ao sábado e ao domingo (de fato-treino e xanatas).
Aspirar o carro aos domingos à tarde a ouvir a Renascença no auto-rádio para o bairro todo ouvir.
Dizer mal da mulher aos amigos.
Dizer mal da sogra a toda a gente.
Dizer mais palavrões a conduzir do que a jogar futebol com os amigos (eles) ou na discoteca com as amigas (elas).
Esconder dinheiro no fundo das sapatilhas para não ser roubado enquanto está dentro de água.
Esconder a mala da mulher e o Magalhães da gaiata debaixo dos bancos do carro, no estacionamento, enquanto vai às compras no centro comercial.
Nunca ter ido a mais lado nenhum fora de Portugal excepto àquela cidade na França, na Bélgica ou na Suiça.
Nunca ter feito férias com a família noutro lado que não no Algarve e noutra altura que não na Páscoa ou em Agosto.
Aproveitar todos os dias encostados aos feriados e fins-de-semana para fazer ponte.
Viver numa aldeola no cú de judas e praticar bruxaria com enchidos, penas de pavão e fotografias do Cavaco Silva.
Gastar mais dinheiro em Min's na tasca do que no médico para tratar daquele furúnculo na nádega esquerda que já está assim à sete anos e parece não ter aumentado de tamanho mas no entanto incomoda como a merda.
O português da frase do exemplo anterior.
Inventariar e descrever coisas tipicamente tugas!
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