sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril

Há coisas que merecem ser recordadas e outras nem tanto, mas se há evento que deve ser imortalizado, estando sempre presente na nossa memória individual e colectiva é o 25 de Abril. Não vou abordar e tema pela negativa, apontando as diferenças do ideal face à realidade que vivemos nos dias de hoje. Antes recordar que a luta é algo inerente à condição humana e como tal, a auto-crítica, o juízo crítico, a ponderação, a reflexão e todo o tipo de análise possível e imaginável devem ser feitos constantemente, de forma a que as nossas escolhas e decisões sejam tomadas com base na experiência da observação, na razão da reflexão sincera e descomprometida mas também na emoção da vivência apaixonada, porque de outra forma somos apenas matéria. Não há nada mais fantástico do que fazer uso das nossas capacidades como seres pensantes e sencientes. Estamos em ano de eleições como nunca se viu antes e gostava que estes três sufrágios que se aproximam, viessem a ser os mais participadas de todos os tempos, mesmo que as percentagens de votos em branco e nulos fossem as mais altas de sempre, pois o que importa é mostrarmos a quem governa, que quem detém verdadeiramente o poder somos todos nós! O voto é o primeiro e mais elementar pilar da Liberdade e da Democracia, que além de um direito ganho e mantido com muito esforço, é também um dever. Nunca nos podemos esquecer dos nossos direitos mas também não nos devemos afastar das nossas responsabilidades. Somos directa ou indirectamente culpados pelo estado das coisas, um pouco por tudo o que pensamos, pelo que dizemos e pelo que fazemos (ou não!). Se estamos descontentes, então arregacemos as mangas, arreganhemos os dentes, arregalemos bem os olhos e gritemos bem alto para que se oiça com fervor e sem pudor… “25 DE ABRIL SEMPRE, FASCISMO NUNCA MAIS!!!”

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