O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Gritos de guerra
De certeza que se lembram de quando os vossos pais vos chamavam para vir para a mesa, para vazar o lixo, para dar comida ao gato, passear o cão ou pura e simplesmente porque estavam zangados e queriam chamar-vos para vos dar o sermão da praxe. Isto é algo que acontece com todos os filhos e em qualquer parte do mundo. O grito de guerra proferido por um dos pais, ou em alturas muito especiais por ambos, o que se traduzia em momentos de terror psicológico puro, tinha características únicas: o pai pode estar super entretido com um programa televisivo ou a mãe a conversar com alguém ao telefone, mas no momento em que gritavam pelo nosso nome, mudavam de postura, a voz ganhava um tom mais agressivo e chamam sempre pelo primeiro e segundo nome. Se por acaso chamassem pelo nome completo, então mais valia fugir de casa por uma janela e só voltar depois de atingir a maioridade, porque isso só poderia indicar algo tão terrífico que, além de um sermão de várias meias horas, seria certamente acompanhado de um castigo, no mínimo, chato! Só não entendo como é que funciona em casas de um só piso ou sem quintal. Que poder tem um grito destes se for emitido apenas da sala ou da cozinha para um quarto que fica paredes meias?
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