domingo, 12 de junho de 2016

Chá? ...café? ...caracóis!?

Noutro dia reparei que as mesmas pessoas que acham ridículo e até gozam com a forma delicada como alguns pegam numa chávena para beber chá ou café, acabam por fazer praticamente a mesma coisa a comer caracóis.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Rituais matinais, fruta e pequeno-almoço

Quando me levanto de manhã, após o inevitável copo de água com limão, dou início à rotina matinal com um belo dum duche. Na minha banheira tenho champô de manga e gel de banho de chocolate. Segue-se o desodorizante com cheiro de coco e lima, seguido de água de colónia com essências de frutos secos e só então, depois de cumprido todo o ritual da casa-de-banho, vou comer qualquer coisa. Chego à cozinha e só tenho pão com manteiga... porra!!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Culpa, egoísmo e blogs

Chamaram-me a atenção para este post e fiquei a pensar na questão da culpa, da forma como nos prendemos e limitamos por e com ela. Do que li, gostei e até respondi...

O sentimento de culpa muitas vezes anda de mãos dadas com a expectativa, da ideia pré-concebida ou a priori estigmatizada do que se pensa, do que se decide e se executa… ou não… o que é em si e à partida, extremamente limitador, castrador até.

Vivemos num país profunda e culturalmente afectado pela chamada “moral católica”, que ensina pelo artifício do receio, do medo e da culpa que se deve ter das coisas, do mundo e do que se vê; mas também pela fé que se deve nutrir pelo que acaba por ser inatingível, mas que (alguns) acreditam estar lá, algures, ou até neles próprios.

O ser humano erra, perde-se, anseia e pode deixar-se ficar, ou não, nessa nebulosa de reflexões que invariavelmente levam à culpa e ao vago assumir das nossas falências e limitações. Mas isso, ainda que tendencialmente numa primeira abordagem, não será única e, de facto, podemos e devemos passar por cima dessa sensação de vazio que nos prende por dentro e libertar-nos positivamente de algo que só está na nossa cabeça (e no peso da nossa educação).

A ideia de livre-arbítrio, da individualidade e do quão fugaz é a nossa passagem pela vida, devem guiar-nos no sentido de sermos verdadeiramente egoístas e a procurar o que nos faz realmente feliz, sem culpabilização de pensamentos e acções. E para se ser feliz há que ter antes paz de espírito, algo apenas alcançável pelo discernimento e pela libertação face à culpa. Este é o verdadeiro e positivo Egoísmo que a Ética nos apresenta como o ‘bom guia para a Felicidade’.

“A nossa liberdade termina onde começa a dos outros” e não devemos controlar ninguém através do sentimento de culpa.

Pensar e reflectir é sempre bom, mas deixar-nos cair nesse ciclo-vicioso da tentação pela culpa deixa-nos manietados face às reais hipóteses de sermos mais, melhores e de estarmos bem… connosco e com os outros.