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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Machos, femeas e inversão de papéis

Ontem vi o filme Cold Pursuit com o Liam Neeson. Típico filme de acção e mais um de perseguição e porrada da grossa para o cardápio do actor.

A premissa é batida mas ainda assim interessante, embora o filme esteja mauzinho. Fraco ao nível da realização e principalmente na edição. Enfim...

As coisas vão-se sucedendo de forma meio atabalhoada e algo desconexas mas a acção desenrola-se, o Liam vai despachando tipos, que claramente meteram a pata na poça ao terem-se metido com a família dele, e às tantas, dois capangas do vilão têm mais diálogo do que o normal neste género de filme. Ok, tudo bem, enriquece a história. Começam a falar de férias e tal, normal, mas passado um bocado a conversa torna-se demasiado pessoal e a câmara inclina-se lentamente para baixo, mostrando que eles estavam de mãos dadas e a trocar mimos e carícias desde o início da cena, no driveway da mansão do vilão, dentro do carro. Aparece um terceiro na cena, a uns metros do carro a fumar e os dois jagunços não se fazem rogados, trocam umas carícias e a cena termina com os dois a beijarem-se apaixonadamente, determinados e sem medo. Ah, valentes!

Epá, não que haja algum mal nisso, pois sou todo pró relações de todos os género (e feitios), desde que sejam consensuais. Cada um é como cada qual e claramente o amor não tem limites. Pode muito bem acontecer entre tipos super másculos, musculados e viris, com cara de mau e que vestem fatos escuros para esconder pistolas, mocas, facas e punhos ingleses em tudo quanto é bolso - dando todo um novo significado à clássica piadola “isso é uma pistola que trazes no bolso ou estás contente por me ver?” - mas uma coisa é certa e fica patente neste filme: já não há gangsters como antigamente!

Na onda do politicamente correcto, que atinge os EUA nesta altura, nem sei como ainda não fizeram do Negan do The Walking Dead, do Captain Kirk do Star Trek ou do Thor dos Avengers (e agora dos Guardians of The Galaxy)gays e romanticamente enleados com outras personagens principais nas suas respectivas tramas e histórias... talvez seja só uma questão de tempo. Nesta onda de transformação, já estou à espera de um Lando Calrissian gay neste novo episódio de Star Wars. Da Disney, que dá cabo de tudo o em que toca - ainda que, ao jeito do Rei Midas, também crie ouro com fartura, já espero qualquer coisa.

Mulheres rijas, duronas e destemidas - não necessariamente lésbicas - a dominarem a acção e homens sensíveis e delicados a dominarem as relações, é o que está a dar. Sinais dos tempos, sem dúvida!

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Filmes de domingo à tarde, relacionamentos e wtf

Num dos filmes de domingo à tarde que mais gosto de ver e rever - Dan in Real Life - uma das personagens, quando confrontada pelo pai da sua namorada, alegando que não se pode amar alguém apenas em três dias, responde categoricamente com "love is not a feeling, it's an ability"... mas sinto-me compelido a concordar com o cota. Acho difícil amar alguém em apenas três dias. Paixão à primeira vista sim, claro, mas amor é algo que se constrói e precisa de bem mais do que três dias para se ver... e sentir, porque o amor prova-se com actos e não tanto com palavras. Lá está, é preciso tempo!

Por falar em tempo, temos a Saudade, que dificilmente se traduz noutras línguas, e os ingleses têm a Infatuation, conceito por demais conhecido mas um termo sem tradução directa para português. Mas infatuation não é a mesma coisa que paixão, é assim como que uma “pancada” que se tem por alguém, que pode ter como base uma, duas ou três formas de atracção: intelectual, física e química; mas que se desfaz facilmente quando começamos a conhecer a pessoa realmente como ela é e chegamos aos primeiros conflitos e problemas no relacionamento, o chamado “oh-oh moment”, como diria Barney Stinson (How I Met Your Mother). Já paixão é aquele sentimento arrebatador que nos atrai gravítica, irresistível e arrebatadoramente a e por alguém.

Se a infatuation se perde depressa, já a paixão nos pode manter agarrados a alguém que pode não ser boa para nós, podendo até ser tóxica. A paixão tem fim e também tem fases. Pode inclusivamente voltar a aparecer se a relação se mantiver saudável e duradoura.

Se infatuation e paixão são sentimentos, se o amor só existe como construção a dois e se para haver amor é preciso ter habilidade, nos dias que correm, cada vez mais acelerados, os relacionamentos interpessoais, não deixando de ser intensos, tornam-se cada vez mais fugazes e passageiros.

Como já vem sendo hábito, culpo as redes sociais, as dating apps, o culto da mediocridade que a indústria da música, televisão e cinema nos impinge e força, quase de forma intravenosa - where “talentless is the new talented” - e principalmente, culpo a falta de educação e princípios éticos, sendo, precisamente, naturais consequências do que referi antes.

Penso muito nestas questões e não sei onde isto vai parar. Pessoalmente, sinto-me deslocado deste tipo de lógica consumista e descartável em que também as relações parecem cair e parece-me que, com pessoas cada vez mais carregadas de bagagem emocional, qual lastro resultante do crescente número de envolvimentos em detrimento de relacionamentos mais estáveis e duradouros, com ferramentas cada vez mais eficazes e apetecíveis para dar resposta aos desejos mais imediatos (atenção, validação, sexo...), isto não augura nada de bom.

E sim, os meus "filmes de domingo à tarde" não metem Adam Sandler, Rob Schneider, Owen Wilson e afins.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Travolta, Tinder e romantismo terminal

Tenho andado a pensar em relações e redes sociais e chego à conclusão que hoje em dia a premissa das comédias românticas deve passar de boy meets girl, boy loses girl, boy gets girl back para boy match girl, boy match another girl, boy match yet another girl, boy loses all girls but keeps macthing and never gets tired of more girls.

Parece que a febre de sábado à noite saltou da pista de dança e o esbracejar irrequieto de dedo em riste, num ambiente marcado pelas luzes coloridas e o brilho cintilante da bola de espelhos... para o sofá e o swipe frenético de dedo hasteado, num ambiente marcado pela luz pálida do ecrã de um telemóvel.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Trump, scooter e pornografia

Andava eu à procura de torrents do House of Cards (se bem que neste contexto político, séries como House of Cards e Veep perderam a piada, porque a realidade é bem mais cómica e interessante de seguir), quando me deparo com um filme pornográfico (aqui nem precisava justificar, porque confesso apreciar pornografia de qualidade!) que tem Jazz como banda sonora, bom som ambiente, iluminação interior, enquadramentos, qualidade de imagem em alta definição, boas interpretações dos actores (!!), história e maquilhagem decente... é que até o genérico está artístico e bem feito, espera lá!!

O rapaz teve um pequeno acidente de scooter, deixou cair as compras e até perdeu o capacete; chega a casa com a motoreta pela mão, calças coçadas, t-shirt rasgada e algumas escoriações e a rapariga, delicada que é, decide tratar dos ferimentos com um unguento especial e, claro está, sexo oral à maneira! Opá, está muito bem esgalhado, pois está!

Agora que isto estava a ficar interessante, o sacana do Trump decide mandar tudo abaixo e dar cabo do planeta!!


link: https://rarbg.bypassed.gold/torrent/9ur7lc5

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Sexo, educação e inadaptação

Numa altura em que certos conceitos, tidos como garantidos durante tanto tempo e tantas gerações, como casamento, família, sexualidade ou género, são postos em causa, discutidos e até pervertidos, chego à conclusão que a Educação, sendo normalmente super-hiper-mega importante, passa agora e nestas áreas a ser fundamental.

Que a ignorância gera receios e medos, todos sabemos. Que a falta de informação possa mexer tanto com a nossa paz de espírito, felicidade e adequação ao mundo e contexto individual e social em que nos inseridos, talvez seja uma noção recente.

Especialmente em questões de sexualidade, sexo, relações e intimidade, a Educação tem um papel fulcral no desenvolvimento de cada pessoa, como indivíduo e como parte de um grupo, de uma família e de uma comunidade.

Achei esta Ted Talk por acaso no YouTube e achei genial, lúcida, positiva, altamente transparente e por demais pertinente nos dias de hoje...



Deixo também outras coisas interessantes que vi:
Romantic Competence | Joanna Davila
The New Rules of Marriage | Jessica O'Reilly
Dating & Relationships | Dan Ariely

Já dizia William Shakespeare: "Expectations are the root of all heartache"

sábado, 24 de outubro de 2015

Revistas, mamas e buracos negros

A maior e mais comum desculpa de todos os tempos vai ser posta à prova agora... vamos ver quem é que vê/compra a revista Playboy pelos artigos!

A Playboy norte americana anunciou recentemente que vai deixar de publicar nus integrais. Não se percebe bem porquê, mas pelos vistos restaram as carinhas larocas das modelos, o ocasional seio e muitos artigos interessantes para degustar. Será que o primeiro centerfold será sobre buracos negros?

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Portas, sensibilidade e misoginia

Em relação à falta de sensibilidade e misoginia que Paulo Portas transpira por todos os poros, só tenho isto a comentar:

'Chamar os bois pelos nomes' será dizer qualquer coisa assim em português corrente - até arriscando que me achem preconceituoso, que não sou!, querendo apenas e só usar os conceitos de forma cirúrgica e reveladora...

O sacana atraca de popa, não lhes liga nenhuma e agora ainda as diminui fazendo pouco delas!? Antes tivesse grunhido um valente piropo, brejeiro até, de um qualquer andaime!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Joystick, memorystick e fundrives

Já lhe ouvi chamar de 'joystick' mas pelos vistos é mesmo um 'memorystick'! lol

domingo, 2 de dezembro de 2012

Inverno, Verão e sexo

Muita gente pergunta-me porque raio prefiro o Inverno ao Verão. É fácil explicar porquê...
Quando está frio a sério no Inverno posso sempre correr, fazer flexões, jogar matraquilhos, aspirar a casa, cozinhar, fazer massa para pizza ou bolinhos e sexo, sexo com fartura, enquanto que no Verão, chega a um ponto em que não dá para fazer NADA!! O calor é tanto que a lazeira instala-se, a moleza impera e o descanso reina. Com 45ºC não apetece sair à rua, dormir com alguém torna-se uma tortura e andar pela casa com uma ventoinha atrás, pouco prático e borderline insano. E se falarmos de sexo, quem é que não fica facilmente mal disposto com tanto movimento pélvico antes de terminar completamente a digestão!?

domingo, 25 de novembro de 2012

Vídeos, sexo e homens grandes

Recentemente apanhei estes vídeos no Facebook e geraram alguma controvérsia e discussão saudável à volta do eterno tópico, preferido na Guerra dos Sexos: as relações!





Depois de muita conversa, tive de responder com isto...

Um homem a sério acorda antes dela, vai correr com o cão, toma banho, dá de comer ao gato, rega as floras, faz um pequeno almoço que envolve fruta, cereais, torradas e yogurte natural e leva-o à cama. Acorda-a com um beijo, faz-lhe uma massagem nos ombros, enquanto se torna cada vez mais sensual, até que ela come o último pedaço de torrada e faz sexo com ela até à hora do lanche - porque nessa altura ambos precisam de repor os níveis de açúcar. Depois fazem sexo na cozinha, param para ir fazer sexo na banheira durante o duche, voltam à cozinha para fazer o jantar e beber uma garrafa de tinto enquanto trocam olhares e bocas (relativamente) foleiras a roçar a kinky stuff, vão ver dois episódios de Californication enquanto comem um prato de massa e bebem a segunda garrafa de tinto. Depois de fazerem 1/3 da digestão fazem sexo no sofá, param para ir lavar os dentes, voltam para a cama e fazem sexo até às tantas da madrugada.
Homem que é homem (e straight!), cuida a sério da sua companheira. Sabe cozinhar e faz tudo e mais alguma coisa em casa para que ela não tenha sequer tempo e disponibilidade para se indispor e ter dores de cabeça ou qualquer outra merda que os impeça de terem sexo a toda a hora. Digamos que como morar sozinho mas com uma jeitosa a espalhar charme e perfume pela casa.

Porquê Californication?
É mais conducente e menos nasty que um filme pornográfico e ainda tem a vantagem de mostrar que um desgraçado que come tudo com um batimento cardíaco, consegue ser um bom pai e um homem sensível! (belíssimo para olear aquilo que já nem precisa assim tanto de lubrificação, como a libido de uma mulher que passou o dia todo a fazer sexo com um Homem GRANDE - aqui não me refiro ao óbvio, claro).

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sexo, comida e relações a dois

Tenho estado doente em casa, de molho, em banho-maria ou a marinar, entrando assim de chofre no assunto em si, e hoje afectou-me ouvidos. Para além de problemas de equilíbrio, também ando enjoado e fiquei até às 22h sem jantar. Claro que bastou o programa da Nigella Lawson ter começado para começar a salivar, e por duas razões: primeiro porque aquela mulher parte-me todo! Deixa-me convicto do tipo de companheira que acho interessante ter do meu lado - e antes que comecem as boquinhas sobre machismo, aviso que cá em casa sou eu que faço TUDO e faço que BEM - depois, porque é importante ter do meu lado alguém que goste MESMO de comer... e de cozinhar... e de fazer o amor!
A comida e o sexo serão, muito provavelmente, mais de 3/4 do que alimenta uma relação a dois. À parte disso ficará talvez, a conversa, que pode ser tida e mantida antes (confecção a dois é um belo programa, incluindo compras!), durante (serpenteando olhares por entre os copos de pé alto com vinho tinto alentejano) e depois de uma refeição (à espera de se fazer a digestão...); as viagens, que podem ter como destino locais onde se coma bem, a gestão dos amigos de ambos, que podem ser gente de boa boca, que gostem de receber e de ir comer fora a sítios onde valha a pena; e a parte em que se decide quem aspira e quem trata da roupa. Fora isto, não estou assim a ver mais nada que pese numa relação. Sexo, comida e uma relação saudável... check, é isso mesmo!
...e fiquei com fome. Vou fazer um late supper para me pôr em tempero.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

homens com "H" grande vs Pornografia com "p" pequenino

LOLADA DA GROSSA!!!
Pelos vistos não há homens que nunca tenham visto um filme pornográfico... eheheh
Estes cientistas deviam era andar mais preocupados com os orgasmos femininos ou o fim do mundo em 2012!!

porquê??? leiam aqui...

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Línguas traiçoeiras e pensamentos malandros

Aqui há dias ouvi na rádio um anúncio do El Corte Inglês que incluía a expressão “…menage de cozinha e mesa...”. Bem sei que não era um anúncio do Pingo Doce com aquela voz extremamente sugestiva, mas será necessário acrescentar alguma coisa mais para chegarem a onde eu cheguei? “Menage de cozinha e mesa”!? Então, será perfeitamente plausível que qualquer pessoa deixe resvalar o seu pensamento para os meandros da sexualidade! Alguns até poderão considerar certas e determinadas hipóteses como sexo na bancada da cozinha (bom, é estável), sexo na mesa (hum, com jeitinho até dá; evitar mobília do Ikea), sexo no chão (chão é sempre pau para toda a obra… epá, juro que foi sem querer!), sexo d’encontra (d’encontra carrega uma valente conotação lasciva) o frigorífico, sexo na despensa (kinky!!), sexo em cima da máquina de lavar roupa (a trepidação parece-me bem!), etc., etc., etc. Este anúncio foi feito muito ingenuamente ou completamente propositado, e quer-me a mim parecer que não há lugar para ingenuidades na publicidade. Conhecem mundo mais premeditado e organizado do que este? Será só a minha pessoa ou qualquer um de vós pensaria o mesmo!? Pegando na frase e desenvolvendo um pouco mais o tema, até poderemos ultrapassar a barreira psicológica da cozinha e passar para o resto da casa, aliás, diria mesmo para o quintal! E não é só sexo e cozinha, mas a palavra menage também nos despe o pensamento para a completa e irreversível exposição a um admirável e inquietante mundo novo (agora foi propositado). Não serão só duas pessoas, mas várias! …tudo bem, várias até poderá ser um pernicioso exagero da minha parte, digamos antes três, pois que para serem várias teria de ser qualquer coisa do género: “…trem de cozinha com libidinosas pegas banhadas a ouro e orgia de mesa em variadíssimos tamanhos…”. Caramba, tanto ingrediente que pode ser acrescentado a esta receita... o único limite é o da imaginação!

domingo, 4 de junho de 2006

Sexo, a questão das mamas

Agora que me lancei às feras com estas últimas questões sobre mulheres, relações e sexo, lembrei-me e tomei coragem de mostrar ao mundo aquilo que todos os homens pensam quando estão com uma mulher mas não têm coragem de deixar sair cá para fora… a palavra operativa aqui é “pensar”, não estejam cá com outras ideias! Desde há muito que os homens respeitam aquela grande máxima no que diz respeito às mulheres e às relações: “não as deixem espreitar por detrás da cortina, elas são todas irmãs”, mas eu sinto que se existem regras são para ser contornadas ou até quebradas, e como tal vou deixar sair qualquer coisita cá para fora… preparem-se! Uma das coisas que passa pela cabeça de um homem quando está na cama com uma mulher, quer estejam deitados ou não, é a quantidade de tempo que terá de dedicar a cada mama. Sim, leram bem, o tempo de dedicação, não exclusivo, que se dá a cada mama! Entre outros pensamentos, nós temos este tipo de coisas na cabeça quando estamos convosco no acto de fazer o amor: “será que estou a gastar a mesma porção de tempo em cada mama? não terei eu sugado demasiado aquele mamilo? estarei a usar demasiada saliva? se morder este, também terei de morder o outro? e já a seguir ou posso dedicar mais um minutinho a este? Parece incrível e longe de parecer verdade, não? Pois, mas é mesmo assim!

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Sexo seguro

Não sei se já repararam, mas hoje em dia é muito difícil fazer-se sexo, e não me refiro apenas a conseguir encontrar outra pessoa com a disposição física e mental para a prática, mas sim ao facto de serem necessárias toda uma complexidade de ajudas para que se faça o sexo em condições mínimas de segurança. Ele é doenças, maleitas e axaques manhosos que se podem apanhar, por cima, por baixo, pelos lados e até fazer o pino. Não há grande escapatória para quem for inconsciente! Quase que é preciso usar, além do preservativo, uma máscara de gás para que a coisa seja mesmo segura. Agora imaginem o que é estarmos na cama com uma mulher e a nossa voz soar sempre à voz do Darth Vader!? Mesmo que usemos preservativos com sabores e que iluminem o quarto no escuro, será difícil ela concentrar-se noutra coisa que não naquela voz demoníaca. Elas até gostam que se passe tempo à volta do pescoço, nuca e orelhas, usando sempre uma vocalização sussurrada e bem masculina, mas isto parece-me ridículo. Pensado bem, qualquer dia até teremos de ver a pornografia online com luvas de médico para não apanharmos uma virose através do rato ou do teclado. Depois, ainda há a questão do sexo virtual, mas isso são outros quinhentos e conversa para um post diferente. Seguro ou com um kit de mãos livres, façam-no com jeitinho!

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Amor e sexo

Hoje apraz-me mostrar-vos uma música fantástica. É melódica, tem uma letra muito bem concebida e com um conteúdo fantástico
“Amor e Sexo” de Rita Lee

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...

Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade

Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois

Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa...

domingo, 12 de março de 2006

Linhas eróticas

De certo que já todos repararam, porque eles inundam-nos a televisão com este tipo de anúncios, especialmente à noite, que é quando a programação melhora um pouco… ok, tem dias! Este tipo de anúncio, além de estúpido por natureza, vai mais longe em idiotice na forma como é feito. Quase todos têm mulheres jeitosas de lingerie, ou a esfregarem-se, mas porque é que tem de haver linhas do género (telefone ou sms, entenda-se!): “gajas boas como o milho, manda sms com a palavra milho para o 4002… manda sms com a palavra milho para o 4002”… e porque é que repetem aquela história do sms e do número duas vezes? Estes tipos irritam, são bem piores que os da tvshop!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2005

Nova pornografia

Recentemente deparei com um fenómeno muito interessante e deveras apelativo. Reparei que há mais que me excite sexualmente do que apenas gajas nuas e imagens de sexo (implícito ou explícito, que eu não sou esquisito). Acontece que uma partida de ténis feminino entre duas mulheres (perdoem-me a redundância) a gritarem uma com a outra quando batem com a raquete na bola e suadas de tanto esforço, ou os videoclips de fitness tipo “Call On Me”, dão completamente cabo de mim! Deixam-me mais para lá do que para cá!! É puro gozo. E é de saudar que este tipo de programação não tenha sido ainda censurada, auditiva ou visualmente, e que possamos contar com uma ou outra, fim-de-semana sim, fim-de-semana não. É caso para dizer que o desporto dá gozo e traz saúde a quem o pratica… e quem observa!