segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Manhã, duche e sobremesa chinesa

Hoje de manhã levantei-me com pouco tempo para me despachar e teve de ser tudo feito à pressa.

Comecei a lavar os dentes e entrei para a banheira... ao fim de meio minuto dei comigo a pensar:

"Há qualquer coisa de inusitado e fantástico no estranho e (só) aparentemente incompatível acto de lavar os dentes enquanto se toma um duche. É uma sensação mágica e surpreendente, quase a lembrar aquelas sobremesas chinesas das bolas de gelado fritas...

...sabe mesmo bem! Quente por fora, fresco por dentro... pareço uma maçã fa-si!!" 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Política, sociedade e modernices

Os Moonspell foram ao Natal dos Hospitais...

Bem, com a cavalgada da extrema direita e do populismo (nas ruas e) no poder, com o crescente desinteresse das grande maioria das pessoas pela política, pela sociedade, pela comunidade, pelo seu bairro - e até por si próprias, não sei se não será de algum modo premonitório.

É, no mínimo, uma valente modernice!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Mundo, crianças e pickles

O melhor do mundo não são as crianças... o melhor do mundo são as cebolinhas em pickles!!

sábado, 8 de dezembro de 2018

Sueca, água e ranhuras USB

Os bebedouros de água engarrafada costumam ter a indicação de água fria e natural, mas nos que não têm, normalmente aparecem dois botões: branco e azul. E tal como  acontece com as pendrives e cabos USB, temos 50% de hipóteses de acertar e outros tantos de falhar...

Pois que quando bebo água dos bebedouros, tal como quando insiro uma pendrive na ranhura do portátil ou da televisão, invariavelmente erro, e isto irrita-me!!

Se me safo na Sueca e noutros jogos de sorte, porque raio falho quase sempre nestas coisas!?

domingo, 2 de dezembro de 2018

Publicidade, curtas e totozíces

Confesso que sou fã de publicidade e de curtas-metragens... mas, sinceramente, a nova publicidade televisiva natalícia da NOS está tão pobrezinha e tão... totó!, que nem consigo comentar mais. ts ts ts

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Comezainas, picante e comichão

Adoro cozinhar, principalmente de inventar pratos, e um ingrediente que uso amiúde são os chillis.

Gosto muito de comida picante, mas cozinhada com picante! Não sou fã de acrescentar picante no prato.

Mas a melhor parte de mexer no frasco é que depois posso coçar os olhos à vontade, porque quando tenho de cortar e arranjar os chillis, se vou com os dedos aos olhos é um pura tortura!!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Sustos, wc e colonoscopias

E o cagaço que apanha quem for à casa-de-banho fazer o número dois, depois de ter comido beterraba no dia anterior?

Se for hipocondríaco então, dá logo para marcar uma colonoscopia à conta disso...

sábado, 14 de julho de 2018

Top Gun, Tom Cruise e alma vendida ao diabo

WTF is wrong with Tom Cruise!?!?!?


...e atenção que as imagens são de 1986 e 2012!!!

Agora que andam a preparar o Top Gun 2, ainda em fase de pré-produção mas já sabendo que o Tom Cruise e o Val Kilmer vão ser protagonistas, pergunto-me: "será que o Maverick vai questionar-se sobre o Ice Man ser seu familiar!? ...tipo, tio? ...avô!?"

Que água é que o tipo anda a beber?

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Fifa, politicamente correcto e falta de tacto

A Fifa anunciou hoje que tinha pedido a todas as estações televisivas para deixarem de filmar raparigas e mulheres bonitas nas bancadas durante as emissões dos jogos de futebol, por ser considerado sexista.

Para já acho mal, porque não filmam só raparigas e mulheres como também rapazes e homens, e depois acho ridículo porque é muito mais sexista terem raparigas a entrar em campo com os jogadores no início dos jogos, as cheerleaders que aparecem na relva durante os intervalos, as miúdas giras e decotadas nos sorteios dos campeonatos, ligas e taças... já para não falar noutras modalidades, com as raparigas a dar beijinhos aos ciclistas, ou a segurar guarda-sois na fórmula 1 e eventos de motociclismo, ou a erguer placas a indicar o número do round no boxe... enfim!

Esta nova moda do politicamente correcto está a dar cabo da sociedade, e como lógica e forma de estar, é só estúpido!!

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Amor, música e alta fidelidade

É certo e sabido que tenho uma espécie ódio visceral a musicais e espectáculos de revista, mas há um que me incomoda ainda mais do que os restantes, assim mesmo a sério... mas já lá vamos...

Adoro cinema, gosto de teatro e já vi óperas verdadeiramente fantásticas! Adoro a experiência de me sentar numa sala para ver um bom espectáculo, seja ele com gente no palco ou num ecrã. Gosto muito de ver concertos ao vivo, filmes, peças e, embora já tenha visto óperas dramáticas muito boas, comoventes, arrepiantes e até larger than life, prefiro as comédias mais conhecidas por ópera buffa. E até aqui tudo bem! O que me faz espécie (não gosto muito daquela frase típica alentejana que até se aplicaria aqui na perfeição - "carga de fezes") é quando juntam ao teatro e ao cinema algo que na ópera faz todo o sentido, e é arte levada ao expoente máximo da excelência, que é musicar a acção e pôr os actores a cantar o que deviam estar a proferir ou narrar. Ora mas para que raio servirá isto!?!? Como é que alguém no seu perfeito juízo e na posse das suas plenas faculdades, assiste a isto, sem se rir à gargalhada ou virar o estômago do avesso, e chama de arte!? Sinceramente, ou bem que actuam ou bem que cantam ou bem que se dedicam à ópera, porque misturar tudo é que não!! É como beber um batido com todas as frutas, até as suas cascas, sementes e tal, tudo misturado! Fruta é boa, algumas misturas sim, funcionam na perfeição, mas tudo no mesmo copo, não... por favor!!!

E pior do que um musical é um musical de época, com temas e versões 'estranhas' metidas à paposseco no meio da narrativa... ichhhhh!

Quando me envolvo com alguém e entro num novo relacionamento romântico não consigo evitar e ficar imediatamente na expectativa, aguardando o fatídico momento em que irei ouvir a frase: "já viste o Moulin Rouge!?" É 'daqueles' testes à relação, sem dúvida!

Eu não obrigo ninguém a ver o Fight Club ou o V For Vendetta!! Menciono, solto a ocasional referência, trago-os para as conversas sobre filmes e cinema, alegando até, serem 'filmes obrigatórios', verdadeiros must see, filmes que edificam o carácter e mais tarde nos relembram do que é tão ou mais importante nas nossas vidas. E até tento não ficar chateado com quem evita ou até se prontifica a justificar que jamais irá ver tais filmes, mas é inevitável!

Como diz a personagem de John Cusack no filme High Fidelity - "I agreed that what really matters is what you like, not what you are like... books, records, films - these things matter! Call me shallow but it's the fucking truth."

E a dupla Tê/Veloso também o disseram e da forma mais simples possível: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"

O amor é fodido e, por vezes, as relações são o caos... it's the fucking truth!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Televisão, circo e Sporting

Infelizmente tenho de voltar a um assunto que já me incomoda há algum tempo e por variadíssimas razões.

Olhando para a grelha televisiva, para a quantidade de tempo dedicado e à tipologia dos programas que ocupam a antena dos canais de televisão portugueses, tenho de admitir que já se passaram alguns limites que pensei nunca assistir em televisão, não em canais informativos e noticiosos.

Entendo que seja pertinente e actual abordar e debater fenómenos populistas, falar de psicopatas nas administrações de empresas, sociopatas na política e até dirigentes desportivos, até para aprendermos a evitar personagens como Bruno de Carvalho e Donald Trump, só para nomear alguns, mas isto já é ridículo e nefasto. É um chafurdar na lama e um "pão e circo" que só estraga e não traz nada de útil!

O desgaste abrasivo provocado pela abordagem que os canais de televisão têm dado ao tema Sporting já roça o insuportável e incluo todos, desde a SICN à CMTV, passando pela RTP3 (que é o canal do Estado). Inclusivamente nota que há jornalistas que foram vencidos pelo cansaço e funcionam apenas como moderadores de debate, deixando que o assunto seja revisitado na mesma abordagem, com as mesmas referências e questões até à enésima, e outros que, eventualmente forçados, fazem perguntas estúpidas, atrás de perguntas descabidas, seguidas de perguntas impertinentes, apenas em função de manter o assunto em aberto nesta guerra de audiências que atingiu níveis sem precedentes.

Isto já não é notícia, não é informação das pessoas, nem é serviço público... isto é reality tv no seu pior!

Não chega ao nível de um episódio de Black Mirror, mas não anda muito longe!

Haja paciência até que o público se farte... porque isto não vai durar para sempre, não! Mas entretanto... bah!!!

sábado, 16 de junho de 2018

Amor, romantismo e costas quentes

Tenho andado a reflectir muito sobre relacionamentos, paixão, amor, disponibilidade emocional, entrega, vontade de dar e capacidade de receber e lembro-me muita vez do discurso do John Mayer durante o tema "Bold as Love" (cover de Jimmi Hendrix), ao vivo em Los Angeles.

ele começa a falar aos 3:25


E recentemente vi o episódio 4 da segunda temporada de Legion, onde aparece um diálogo fantástico baseado numa frase igualmente fantástica de Hemingway: "The world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places."

"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright… burn with me!!"

Por esta altura já me fartei completamente daquele amor romântico, cor-de-rosa e tontinho, já não me diz nada. Enquanto que este tipo de amor, o "I got your back love" e o "burn with me", é provavelmente aquilo que mais sinto falta e parece-me fazer todo o sentido, principalmente quando já conto com alguma experiência de vida, traquejo, jogo de cintura, bagagem e a dita "armadura".

domingo, 10 de junho de 2018

Amor, duches quentes e sobrevivência

Adoro a perspectiva sobre o Amor das personagens Syd e David na série Legion - s02e04

"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright.
…burn with me!"

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Legion, séries e vícios

Juntam-se umas pitadas de Twin Peaks, Stranger Things, A Clockwork Orange com X-Men e dá uma série do outro mundo!!

Vou no 5º episódio da primeira temporada e estou siderado... e viciado!

Legion


sexta-feira, 25 de maio de 2018

Solo, Rogue One e Star Wars

Hoje fui ver o "Solo, a Star Wars Story" ao cinema e fiquei surpreendido com a crítica...

Não consigo perceber porque cascam tanto no filme e dizem tão mal: que foi um filme que ninguém pediu, que todos os actores menos o principal roubam o filme, que é um filme manhoso, etc. e tal!

Ao contrário da maioria dos totós que por aí andam, que se arrogam donos e senhores da verdade só porque vivem e respiram Star Wars, eu aceito o que me dão e ou gosto ou não gosto, mas não mando abaixo só porque não é o que eu faria se fosse eu a fazer - passo a redundância.

Sinceramente, adorei o filme!! A história está francamente boa, o casting está fantástico, os actores estão todos muito bem e o actor que faz de Han faz lembrar o Harrison Ford. Visualmente soberbo, realização muito competente (Ron Howard em grande nível) e como standalone, é de facto um filme que funciona por si, mesmo para quem não conhece ou não aprecia o universo Star Wars. Mas o filmes está repleto de explicações, contextualizações, referências e verdadeiras pérolas.

Ia com expectativas baixinhas e, não só fiquei deveras surpreendido pela positiva como saí de lá deslumbrado.

Na linha de Rogue One, Solo é um belíssimo filme e bem melhor do que os novos episódios.

Parece que os episódios são para crianças e os filmes que os entremeiam são bem mais maduros, para adultos.

Por mim continuem, venham mais!

...e definitivamente, a mother of dragons fica muito melhor morena!!

terça-feira, 15 de maio de 2018

Desporto, futebol e o carroceiro do BdC

Hoje e publicamente, desvinculo-me completamente do Sporting!

...porquê!?

O meu avô era do Benfica e o meu tio-avô foi guarda-redes na equipa principal do SLB, mas era o clube da maioria e sentia que não era para mim.

Escolhi ser do Sporting em 2000 porque a festa foi espectacular e achei que fazia sentido torcer por um clube português (antes disso só seguia o trio de portugueses no Barcelona).

Ser de um clube que ganha poucas vezes mas que pontualmente faz jogos verdadeiramente notáveis fez-me ter orgulho e aprender a ver o futebol como algo positivo e memorável, com momentos unicamente deliciosos. Tinha orgulho em ser do Sporting!

Fui desportista federado durante bastantes anos e penso que o Desporto deva ser um misto equilibrado de arte, engenho, entretenimento e indústria, completamente voltado para as pessoas - os adeptos e simpatizantes, as famílias e principalmente as crianças e os jovens - fomentando bons princípios e valores éticos, capaz de mexer positivamente com as nossas emoções e ajudando a edificar o nosso carácter, personalidade e saber estar em sociedade.

Sobre o Futebol em concreto, havia muito para dizer sobre as televisões, os horários dos jogos, os interesses instalados, os jogos de bastidores, as dinâmicas de poder... mas sinceramente, agora só quero relembrar que na altura da situação que envolveu o Marco Silva, disse que este carroceiro do BdC ia fazer muito mal ao futebol... e está à vista! O clube está a saque e o futebol está completamente contaminado e desvirtuado.

Não sou sócio do Sporting, não sigo outras modalidades para além do futebol masculino de 11 e como adepto e simpatizante perdi completamente o interesse e até ganhei asco!

Há mais vida para além disto.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Música, não música e WTF!?

De forma inusitada e completamente sem querer - mesmo! - ao fazer zapping dei com o Blitzmag na SIC Radical e estou estupefacto...

Não me lixem, mas nada do que lá passou e se falou é música... pode ser som, pode ter o seu interesse (!?), mas nada daquilo é música!!

Porra, o que é que se passa com esta gente!?

Youtubers, rappers e dj's!?

O mundo tudo perdido... mesmo a tempo dos americanos, russos e chineses darem cabo disto.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Futebol, classe e emoção

Numa altura em que se fala muito (demais) do Sporting, Benfica e Porto. Do título, dos esquemas, das jogadas de bastidores, das parvoeiras dos presidentes... gosto de me lembrar que o futebol é Arte, Técnica mas principalmente Emoção... dentro e fora das 4 linhas:

Ronaldo x Buffon


Buffon x Ronaldo


...e já agora, Rúben Neves, também com um golo do outro mundo

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Filmes, internet e robots

Quando ando a navegar na internet e me deparo com um questionário ou formulário em que aparecem aqueles pedidos de confirmação se sou ou não um robot... há sempre um momento em que os filmes de ficção científica que vi ao longo destes anos vêm à tona e, numa fracção de segundo, hesito e dou por mim a pensar: "como é que posso ter a certeza que não sou um robot!? ...ou um clone?"

Claro que é estúpido, e só dura um milésimo de segundo... mas inevitavelmente penso nisso.

São muitos filmes...

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Trump, BdC e Pandora

Para quem assiste incrédulo a tudo o que se passa com o Bruno de Carvalho e afins no futebol, o Trump e afins na política e a "N" situações no nosso dia-a-dia com gente mal educada que grita para se fazer ouvir e faz birras quando não tem o que quer, seja no trânsito, numa fila de supermercado ou atrás de um balcão numa loja ou nos correios, só tenho isto a dizer:

- quando deixam gente estúpida e mal educada ter tempo de antena em programas de reality tv;

- quando deixam que as redes sociais ditem o ritmo da vida real;

- quando dão espaço a 'ervas daninhas' para crescer, no que a política e populismo diz respeito;

- quando dão importância a notícias falsas e não procuram contextualizar o que leem;

...pois!!

Nos EUA, os Kardashian e os Trump nasceram com a criação dos canais noticiosos 24/7, com o aparecimento da reality tv e com a forma como o fenómeno O.J. Simpson foi tratado.
(recomendo a mini-série 'The People vs O.J. Simpson, an American Crime Story')

Cá as coisas têm, de facto, outra dimensão e contornos... mas vai dar tudo ao mesmo!

Abriram a Caixa de Pandora e está tudo a comer pipocas enquanto assiste na tv, no pc e no smartphone!!

domingo, 8 de abril de 2018

Sporting, novela e o palhaço

...a assistir à conferência de imprensa do BdC em directo...

jornalista: com a reacção dos jogadores e adeptos, acha que tem condições para ser presidente?
BdC: e você com perguntas dessas acha que tem condições para ser jornalista da RTP?

O homem ataca jogadores, comentadores, presidentes de outros clubes (inclusivamente com nomes feios, coisa que diz não aceitar que lhe chamem a ele!), políticos... sempre a descer de nível, caramba!!

Eu ria-me com vontade se isto não fosse a triste realidade.

Alguém que o interne, com colete de forças e mordaça!!

sábado, 7 de abril de 2018

Sporting, novela e o tirano

Estou (quase) sem palavras...

Coentrão devolvido, jogadores suspensos com notas de culpa e impedidos de entrar nas instalações, outros despenalizados porque apagaram posts...

Mas que antro de ratos é aquele!? Premeia-se a pulhice e castiga-se a rectidão, a frontalidade e o apelo ao bem maior!?

Onde estão os 6000 da AG e os 86% das últimas eleições? É isto que querem para o clube!?

Isto é um verdadeiro hino à tirania, é o que é... um apanágio à filha-de-putice e a morte súbita do espírito desportivo e democrático.

As decisões de hoje não são de um presidente-adepto birrento e com mau perder. São de um louco perigoso que precisa urgentemente de ser internado!!

Alguém que ponha fim a isto, senão o clube morre!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Sporting, novela e o diabo

Face à estupefacção que trago comigo perante os últimos acontecimentos no Sporting, sendo eu adepto da equipa de futebol, o meu único comentário é este:

O BdC parece um diabo da Tasmânia, birrento, com mau-feitio e um péssimo mau perder, em espiral completamente descontrolada, a precisar desesperada e urgentemente de um high-five...

na cara...

com uma cadeira!!

sábado, 24 de março de 2018

Dylan, millennials e semanas

Antes de abordar a questão que me levou a escrever este post, queria só referir que foi com muita pena que decidi não assistir ao concerto de anteontem de Bob Dylan no Pavilhão Atlântico.

Desde 2000 vi Joe Cocker, Eric Clapton, Supertramp, o concerto de 25 anos de carreira de Rui Veloso, Doors of The 21st Century, Roger Waters, Dave Matthews Band e depois de muita frustração após repetidas tentativas a achar "ok, há uns concertos com melhor som que outros e até pode ser dos sítios de onde tenho escolhido assistir" e de ter visto de vários ângulos e em vários níveis, decidi irrevogavelmente deixar de ir ver concertos naquele sítio manhoso!

Em 2011 engoli o que tinha dito porque era outro concerto de Roger Waters, celebrando um aniversário redondinho do The Wall, e por a logística que o acompanha ser, de facto, diferente. A equipa técnica do Waters posta na colocação de colunas de som no tecto e num sistema de surround que consegue minimizar o efeito que aquelas traves de madeira no tecto, as paredes e toda a estrutura elíptica do edifício que provoca aquele 'efeito tipo bola'. Mas desde 2011 que não ponho lá os pés!

Ontem li uma fantástica crónica do concerto por um amigo músico que assistiu ao vivo...

"Bob Dylan é quase uma distopia dele próprio e dos mitos à sua volta. Se quisessem ouvir as versões dos discos, bastava ficarem à porta a ouvir os imitadores, que soam mais como o senhor que ele próprio. Lá dentro, a conversa é outra. As músicas mais conhecidas transformam-se nas mais irreconhecíveis, sinal de arrogância para alguns, liberdade criativa para outros. Para quem gosta de grandes canções e conhece bem o trabalho do artista, tanto faz. Ele que faça o que quer, ainda mais numa altura em que são os artistas a correr atrás de um público maioritariamente prepotente, que acha que liga para o 760-não-sei-o-quê e escolhe o alinhamento dos concertos. "People are crazy and times are strange".
Foi um concerto excelente, cravado de liberdade, de honestidade. Há quem se queixe que ele não dirige a palavra ao público. A sério? Letras de 4 páginas A4, galardoadas com um Nobel da Literatura não chegam? Ouves os versos de Ballad of a Thin Man e queres um Olá Lisboa?
O único factor negativo foi, como sempre e com todos os artistas, o som péssimo do espaço - o Pavilhão Gimnodesportivo de Lisboa/Altice Arena/Meo Arena/Pavilhão Atlântico muda de nome mas ninguém lá faz obras e o som é o mesmo de sempre - uma merda.
Destaco ainda os inícios dos temas numa espécie de cacofonia ao jeito de ensaio, em que um dos músicos começa eventualmente a tocar parte do tema que vai ser interpretado, mas no meio do caos, o público não consegue distinguir qual deles. Só a banda sabe. Dylan sempre foi mestre no culto da omissão.
Obrigado Sr. Dylan por continuares mais fresco e relevante que bandas de putos de 20 anos."


Claro que há vários tipos de público e num evento desta natureza, numa arena que leva tanta gente, haverá muitas pessoas com expectativas tão díspares quanto as suas personalidades e cultura musical, mas acho que há um problema grave de formação de públicos um pouco por todo o mundo.

Por mim, quando vou ver um concerto mas também quando oiço um novo álbum de um artista, mais do que decidir - e não imediatamente - se gosto ou não, tento apreciar a evolução da sua obra, contextualizar o que oiço com esse facto e principalmente aposto em interiorizar o que o artista tem para dar no momento, seja pela forma ou pelo conteúdo, desde as letras ao tipo de produção e sonoridade que apresenta. Mais técnica, menos técnica, mais alto menos alto, mais diferente ou mais comum face ao seu percurso... é uma questão de respeito!

Pode parecer 'off topic' mas gosto muito de Standup Comedy e há quem trabalhe nessa área, principalmente nos EUA (Bill Burr, Jim Jefferies...), que se queixa muito do público ao vivo e principalmente dos cromos dos blogs/tweets/etc. Esta malta mais nova (os millennials) está tão formatada e é tão conservadora que qualquer coisa ao vivo uns furos abaixo de um espectáculo tipo Beyoncé ou Timberlake ou que não tenha milhares de leds coloridos, vídeos arrojados, roupas provocantes, pirâmides de luz e o camandro, é alvo das mais selvagens críticas...

Epá, haja paciência para os haters ou alguém que os abrace com força e determinação, porque nitidamente estão com déficit de atenção e carinho! Bem, pode ser falta de mimo ou então de não terem levado umas semantas quando faziam birras em mais novos!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Metallica, Xutos e Zé Pedro

O que acontece quando num concerto de Metallica alguém grita "TOCA XUTOS!!!"

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Chunga, kitsch e guilty pleasures

Numa conversa nas redes sociais surgiu uma boquinha sobre os Cranberries serem um guilty pleasure. Tudo bem que cada um com a sua e com os seus gostos, mas The Cranberreries? ...guilty pleasure!? ...really!?!?

Para mim, um guilty pleasure é quando alguém afirma categoricamente que não suporta Pimba e curte entrar nos comboios nos casamentos; dizer "epá, bem regado até dou uma perninha ao som de Quim Barreiros"; ou "se ela se mexer bem no varão, até engulo a banda sonora da Ana Malhoa"

Vejo este tipo de atitudes constantemente nos outros, mas eu não sou cá de pimbas, cenas kitches, chungas ou fatelas... ts...... mas o "Despacito" soa-me bem, pá! Que caraças!!