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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Este blog faz hoje 20 anos

Não sei se é uma espécie de milestone ou algo para recordar, mas este blog faz hoje 20 anos!

E pronto, é isso. São 20 anos a desabafar, 20 anos a acumular irritações, 20 anos a escrever disparates.

Não sei se alguém lê estas "postas de pescada" mas a mim dá-me muito gozo escrevê-las.

Se serve para alguma coisa!? Não, mas é obra!

terça-feira, 17 de março de 2015

Filmes, géneros e filosofia

Interstellar... WOW!!

Escrito, produzido e realizado por um dos maiores realizadores de cinema dos nossos tempos, Christopher Nolan. Quanto a mim, a par com Terrence Mallick e os irmãos Wachowski (Andy e Lana), chegaram ao topo onde encontramos nomes como Stanley Kubrik e outros neste género, entre o Sci-Fi, o Thriller e a pura Filosofia.

outras referências:
Matrix (1, Animatrix, 2 e 3)
Cloud Atlas
The Thin Red Line
The Tree Of Life
2001, A Space Odyssey

...e não me incomodam nada as críticas de que o Nolan devia concentrar-se em ser o novo Hitchcock e não o novo Kubrik. Ele já trabalhou muito bem os dois géneros e é o Christopher Nolan e p(r)onto!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tempo, momentos e felicidade

Este post dedico-o à minha avó...

Não há nada como uma boa dose de realidade para colocar as coisas nos seus devidos lugares… ou não! …os lugares, não a realidade, que essa tem tantos contornos, quantas perspectivas e contextos passíveis de existir. Podemos ter todas as expectativas construtivas e especulações edificantes, mas por mais análise, crítica e explanação argumentativa – como ensaio de interpretação da realidade como ela se nos apresenta – que haja, só haverá uma imutável e rigorosa certeza e essa estar-nos-á constantemente vedada, qual partida cósmica cujo sentido nunca será revelado. Se por uma mera contingência ou por rigorosa e esperançada convicção, roçarmos, ainda que tangencialmente, a esfera da incómoda verdade que subjaz a tudo o que existe, pelo menos na sua íntegra plenitude nunca estará disponível ao nosso nível de existência. Nem de outra forma isso seria possível, faz parte das regras e do sentido deste “jogo”. Quanto à sua justeza ou razão, num momento de uma vida também não nos será atingível, mas porventura existirá uma explicação para tudo o que vemos e sentimos. Há certos momentos nas nossas vidas que nos fazem questionar o porquê de todas as coisas e esses são comummente articulados com situações de ruptura, de desgosto ou de puro devaneio espiritual, como uma embriaguez ou demais alterações dos sentidos. A vida é feita de coisas boas, menos boas e más, e cabe a cada um de nós senti-las sempre como algo que nos marca e nos catapulta para mais longe do que fomos e mais perto do que podemos vir a ser. Independentemente da crença e da fé de cada um, pois calculo que ninguém seja verdadeiramente niilista no que ao sentimento religioso diz respeito – não acredito em religiões mas também admito que uso a mesma força motriz num sentido ligeiramente diferente ao de quem é crente – o tempo urge que nunca nos esqueçamos da mais fundamental das verdades que nos estão disponíveis: o sentido da vida consiste em vivê-la! Bem sei que é uma Verdade de La Palice, como estar vivo ser o contrário de estar morto, mas há certas pessoas que, teimosas, gastam tempo a satisfazerem-se em vez de o investir em serem felizes. Acredito genuinamente que o momento de uma vida é tempo suficiente para se ser feliz!

domingo, 28 de outubro de 2007

O tempo muda ou somos nós que (o) mudamos?

Esta noite mudou o tempo, aliás, a hora, o que é sempre um conceito e um processo de alteração da realidade perceptível, profundamente interessante. Assim que me levantei, ainda meio estremunhado e com a visão desfocada, pensando que já era meio dia, o que me dava muito pouco tempo de descanso no conforto do meu sofá da sala e me fazia ganhar consciência de que me deveria ir dirigindo para a cozinha por forma a ir preparando o que viria a ser, horas mais tarde, uma amostra pouco recomendável de um almoço, deparei de imediato com o brilho ofuscante do relógio do meu pouco utilizado vídeo VHS - que é automático nestas mudanças e acertos horários, pois que se liga ao teletexto, coisa que nunca percebi para que serviria até chegar ao meu primeiro equinócio de Inverno com este aparelho fantástico na minha sala, reparando neste extraordinário e mui útil pormenor - que me dizia que ainda eram apenas 11h. Passados alguns minutos no refastelo do meu sofá, recordei mais um episódio caricato dos meus tempos de adolescente.

Quando era puto, por volta dos 14 anos, uma das coisas que me dava real gozo era voltar para casa à noite fora do horário de chegada, pré-estabelecido em conversa com os meus pais, e chamar-lhes à atenção de que estava a cumprir integralmente o combinado, apenas que o horário tinha mudado. Para um típico adolescente com o normal respeito pelos seus progenitores, mas também com a emergente vontade de desafiar o estabelecido, isto era o culminar de muito tempo de espera e poder realmente desafiar a autoridade, sem que isso resultasse em qualquer tipo de sermão ou castigo. A chamada chapada de luva!

No Verão perdia-se uma hora, mas no Inverno era a loucura total. Mais uma hora para estar na rua com os amigos, ou nos copos com os amigos, ou na jogatana com os amigos, ou na cantoria e guitarrada com os amigos, ou na conversa com os amigos, ou aos beijos com as amigas. Belos tempos! Cerca de 30 minutos depois, muitas imagens deliciosas que passaram pela minha mente e todo um processo árduo de compilação, síntese e escrita, num portátil que me aquece as pernas mas que já vai sabendo bem porque o tempo, melhor, o clima, também está a mudar e ainda não tenho os meus gatos a viver comigo para me aquecerem e a manta que comprei no Ikea não é de lã e não aquece assim tanto, mas também quem me manda a mim estar de boxers e t-shirt numa altura destas em que acho que esta frase já vai chata e comprida demais para um razoável entendimento da minha escrita maluca, eis que me levanto a caminho da cozinha... bom resto de fim de semana.

domingo, 21 de janeiro de 2007

O espaço e tempo de um momento…

Para me refazer da confusão criada pelo último post, e porque recebi comentários (mail e telemóvel) referindo a forma lamentável como tinha deixado o blog descair tanto com um post tão básico, decidi voltar a falar de coisas sérias – a malta anda mal habituada, posts simples de puro entretenimento também são interessantes (ou não!). Vi há dias o documentário do Al Gore, An Inconvinient Truth, e tirando um ou outro facto científico e algumas estatísticas mais actuais, nada do que era revelado naquela palestra soa a novidade para mim, mas nem por isso me deixa de surpreender, aliás, escandalizar! A forma simples e acessível como foi escrito e montado aquele documentário em género de longa-metragem, só não fere a susceptibilidade a quem for feito de pedra. É impressionante a forma diletante como temos vindo a apoderar-nos de tudo. Primeiro o espaço (físico), depois os recursos, e agora todo o planeta em si. Se pensarmos bem, o conjunto das decisões que tomamos são responsáveis por tudo o que fazemos, e se cada acção tem a sua consequência, as reacções anormais que se têm vindo a registar a nível climatérico e meteorológico nos últimos tempos, só podem querer dizer que já passámos o ponto de não retorno face ao que a natureza consegue aguentar até ter de reagir, como é naturalmente seu apanágio. Se desequilibramos e pomos em causa a harmonia que regula tudo o que é vida, só uma reacção aparentemente desproporcionada e bruta pode restaurar a estabilidade necessária. Mas será que se tornou irreversível esta espiral descendente em direcção ao abismo? Será de facto impossível voltar atrás e passar por cima dos erros cometidos, agora que temos a certeza da direcção que tomámos ser errada e sem sustentação? Todos os indicadores apontam para um redondo e corpulento sim, mas há esperança e a motivação é sempre a de subsistir. Não há satisfação individual sem a luta interior típica de quem se bate por um futuro, e esse, ameaçado pela iniquidade e pela ganância de alguns que desafiam a felicidade de todos, já parece estar seriamente comprometido e de forma alguma haverá a capacidade de existirmos como civilização humana se nos deixamos permanecer neste estado de dormência e inépcia geral. Há que levantar a cabeça, olhar mais além e perceber que o que é certo tem de ser, o que tem de ser tem muita força. Abram bem os olhos, sintam a energia da vida, deixem-se imbuir do espírito da verdadeira inteligência e aptidão humana e façam por merecer tudo aquilo que vos foi dado como privilégio e não por direito. As coisas só são nossas num determinado prazo, a propriedade e o sentimento de pertença são risíveis e altamente voláteis, a própria vida é fugaz, e nada do que temos à nossa volta é garantido, havendo sempre a real possibilidade de tudo isto desaparecer no espaço e tempo de um momento. Reciclem, poupem e economizem recursos, larguem a televisão, levantem o cu do sofá, façam desporto, não comam porcarias, evitem as “pré-ocupações” e as filas de trânsito, exijam mais e melhor dos vossos governantes (deponham-nos e candidatem-se caso eles não vos dêem ouvidos), informem-se, eduquem-se, votem sim no referendo, façam sexo e o amor até cair para o lado, aproveitem para se divertirem, sejam felizes, e já agora… não há mal nenhum nos decotes da Rita Pereira preencherem capas inteiras de revistas – é saudável! E tenho dito.

domingo, 12 de novembro de 2006

Desperdício de tempo!?

Não há nada como ficar em casa numa tarde de domingo a ver filmes do Steven Segall. Até parece que é tempo jogado fora, mas nem por isso, pode-se aprender muito com o rei da bulha. A melhor forma de provocar fracturas expostas com um único golpe, como ostentar mau aspecto e ainda assim parecer ter boa vontade, como estar vestido de forma a parecer uma cama grande por fazer, como não se ajoelhar nos balneários quando se está numa prisão de alta segurança, entre muitas outras dicas interessantes. Agora que penso melhor, o filme de ontem com a Britney Spears sobre os adolescentes nos EUA estava muito mais próximo da realidade, e as filmaças do Steven Segall têm mais feeling numa noite chuvosa de terça-feira do que ao fim-de-semana. A chatice é que estamos a entrar na quadra natalícia, e todos sabemos bem o que isso quer dizer… Sozinho Em Casa, Três Homens e Um Bebé, Música no Coração – antes perder uma tarde santa em casa com a família, do que uma noite inútil com a namorada a ver a peça do LaFéria – Ghostbusters, Doidos à Solta, etc. Ainda bem que passei estes dois dias em arrumações cá em casa, pois prefiro andar de cócoras numa arrecadação a cheirar a mofo (é bafio!!!) uma tarde inteira do que gastar tempo com a programação dos canais portugueses. Ainda assim, há excepções que confirmam a regra… all hail Gato Fedorento!!

quarta-feira, 31 de maio de 2006

Abertura de latas e pacotes

O que é que se passa com as pessoas e o que é que aconteceu ao mundo!? Confesso que não dei pelas coisas chegarem a este ponto. Hoje em dia a informação circula em banda larga e a toda a velocidade, a ciência progride exponencialmente e a passos cada vez mais largos, os avanços tecnológicos dão-se em catadupa quase diariamente, e tudo isto com a ligeireza e a facilidade de um tempo em que tudo parece estar ao nosso alcance, apenas à ligeira distância de um click ou de um usar de um cartão de crédito. Estamos todos a 15 minutos ou a 15 cêntimos uns dos outros. Somos diariamente inundados com descobertas e invenções para tudo e mais alguma coisa, desde o ralador subsónico para beringelas e abacaxis até ao supositório de nicotina para quem quer deixar de fumar, até parece que vivemos no admirável mundo novo, mas sinceramente, e ao descobrir que os pacotes das Belgas já não custam a abrir, que da família da caixa da Cerelac já só resta a mãe – típica família monoparental, o pai deve ter ido comprar tabaco! – vendo que o pão vem sem côdea, os sumos sem gás, o chá sem teína, o café sem cafeína, a manteiga sem sal, e tudo o que aparece na publicidade televisiva contém aloé-vera, desde os detergentes e produtos de higiene pessoal até aos iogurtes e pastilhas elásticas, chego à triste conclusão de que vivemos numa época estranha e bizarra. Tenho saudades do tempo em que não havia abertura fácil nas latas de atum, e tínhamos de usar aquelas chavinhas para enrolar a chapa de cima da lata. Hoje em dia dão uma chavinha idêntica a essa para construirmos uma cómoda ou um camiseiro do Ikea. Estou a ficar um bocado farto do efémero e do volátil, que voltem os tempos das coisas marcantes e indeléveis. Nessa altura aprendíamos com o que corria mal – “o que não nos mata torna-nos mais fortes” – e o que corria bem marcava-nos para sempre. Hoje não há tempo a perder! Eu sei que já sou do século passado e que nasci em mil nove e setenta e sete, mas há sempre forma de lutar contra o status quo. Eu aprendi que sim, que “as ideias e as palavras podem mudar o mundo”, e é com esta ideia em mente que continuo a escrever todos os dias para este blog, e talvez seja por isso que vocês cá vão passando. Lá de vez em quando aparecem uns comentários, mas as visitas e as leituras mantêm-se constantes. Obrigado e um abraço apertado... não precisa de ser indelével pela força, mas sim pelo sentimento! ;)

domingo, 8 de maio de 2005

Tempo inútil

Às vezes penso na quantidade de tempo que se desperdiça em coisas menos importantes no dia-a-dia: os 3m especados a observar o microondas enquanto este aquece a refeição; os 2m da lavagem dos dentes; os 5m passados a enviar "faxes"; os vários 37s (+/-) das mijadelas da praxe - isto para alguns homens, porque há os que mijam sentados (!?); as assobiadelas ou as melodias sussurradas enquanto estendemos a roupa; os intervalos no cinema; a fila para pagar na bomba de gasolina, ou para levantar guito no MB... de facto, é tempo morto, porque não se formulam pensamentos decentes nestes tempos mortos. Todos este momentos somados, e tendo em conta que levamos 1/3 das nossas vidas a dormir, é muito tempo gasto sem propósito! Antes gastá-lo doutra forma... a pensar!

sábado, 19 de fevereiro de 2005

Início do Blog... O Tempo

Bem, como foi proposto, aqui está o Blog da Courela do Tanganho. E o que é a Courela do Tanganho, pergunta o comum mortal!? Pois bem, a Courela do Tanganho é um estado de espírito, qual nirvana perseguido e ansiado por muitos. É uma mistura de espaço físico com lugar mental... e agora virtual.

Tudo começou com um grupo de amigos - a Kanalha - e agora quer extravasar para o mundo virtual.

Aqui serão expostos pensamentos, devaneios, opiniões, histórias e pedacinhos de tempo. E o que é o tempo se não os momentos que roubamos ao nosso dia-a-dia? E só se dá pelo tempo quando pensamos nele, porque ele, de facto, não existe sem o idealizarmos. Quando estamos distraidos nem damos por ele passar... e será que o tempo só passa quando olhamos para o relógio? ou ele está lá mesmo sem o conceptualizarmos? Será q existe mais algum tempo para além daquele que damos conta com o movimento dos ponteiros do relógio, ou isso é irrelevante?

O que é o tempo...!?