sexta-feira, 30 de julho de 2010

António Feio (1954-2010)

Há perdas irreparáveis e hoje o palco da vida fica mais frio, vazio e sentido...

Estudos, factos curiosos e inutilidades 2

Há mulheres e homens que exageram em certos pormenores relativos à sua imagem e que nem sempre são óbvias mas se pensarmos bem verificamos que serem auto-explicativas:

O tunning está para os homens como a maquilhagem está para as mulheres.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Estudos, factos curiosos e inutilidades 1

Pesquisas indicam que os cheiros preferidos dos homens para um novo perfume são:

1. carro novo

2. óleo de correntes

3. berbigão

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sexo, dimensões paralelas e gente desproporcionada

O que é que o reino da Disney, o mundo da Pornografia e o universo da Literatura Fantástica e Sci-fi têm em comum?

...anões!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Irritação Quizz 17

1. fios de teia de aranha entre às árvores ou os candeeiros da rua e os muros
2. melga no quarto à noite
3. mosca a rondar a mesa durante a refeição
4. o tema 'Maria Albertina'
5. cinto de segurança depois de umas centenas de kms a roçar na t-shirt transpirada e a pele já assada
6. o Toni Carreira

domingo, 25 de julho de 2010

YouTube, MeTuga: K's Choice

Novo álbum de uma das minhas bandas preferidas...

K's Choice, "Echo Mountain" (2010)

sábado, 24 de julho de 2010

Tempo, saúde e perspectivas

Viemos num tempo estranho e num contexto em que evidentemente muito poucos gostam de si próprio. Uns sucumbem a ansiolíticos e andi-depressivos, outros exageram no álcool e no tabaco, outros ainda divertem-se desproporcionadamente com bebidas energéticas e todo o tipo de estimulantes para evitar caírem para o lado de cansaço, seja de cinzento durante o dia no trabalho ou de branco à noite numa pista de dança. Passa-se muito tempo sozinho mesmo quando há tanta gente à nossa volta. Ligamo-nos uns aos outros por redes virtuais e apostamos cada vez menos no contacto directo e pessoal. A comunicação não se faz senão por sinais de fumo quando a nossa irritabilidade entra em curto-circuito. Passa-se de dois beijinhos para apenas um, de um beijo plantado na face para algo tangencial incapaz de gerar emoção, trocam-se abraços por sms e telefone e nunca nos lembramos de os dar presencialmente a quem gostamos, ou não gostamos? Raramente conseguimos dez minutos seguidos de descanso sem ser frente a um ecran. Faz-se demasiado exercício físico fechado em cubículos com ar condicionado e há sem dúvida demasiada gente sem problemas de maior ou incapazes de aceitar o processo natural de envelhecimento a apostar em fazer spa's, cirurgias plásticas e a enveredar por todo o tipo de processos de rejuvenescimento e emagrecimento a qualquer custo. Já não há tempo para os velhos, que depositamos em lares penosamente à espera de morrer, ou para as crianças e jovens que se dedicam a crescer e não a amadurecer, sem qualquer tipo de orientação ética e de respeito por si, pelo outro ou pelo que os rodeia... desculpem, mas não faz senso!!
Há uma frase, que deve ter proveniência numa qualquer telenovela brasileira, com certeza, que faz todo o sentido quando chega o momento de 'avaliar' o que realmente se passa, se faz e se vive na sociedade portuguesa nos dias de hoje: "menos, menos!" ...eu diria muito menos!!! Algo se passa ao nível do que pensamos, sentimos e fazemos, que não nos deixa ter paz de espírito e, sem isso, torna-se verdadeiramente impossível sermos felizes individual ou colectivamente. Há que aproveitar melhor o tempo, dar valor ao que se tem e apreciar as coisas simples da vida ou acabamos entretidos, consumidos e desenquadrados.
Alguém amigo, lúcido e igualmente preocupado enviou-me este texto que agora partilho com vocês...


"A Saúde Mental dos Portugueses

transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no Público, 2010-06-21

Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

Pedro Afonso
Médico psiquiatra"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Igreja, bispalhada doida e discursos da tanga... da toga... do hábito!

Com o que li, vi e ou vi hoje, confesso que fiquei sideradamente possesso...

- "Igreja alerta para riscos de crise (...) considera necessária uma contestação política organizada que questione estruturas financeiras (...) pede corte de 20% nos vencimentos dos políticos (...) considera um apelo obsceno feito na publicidade de alguns bancos (...) mostra como a fraude fiscal é um dos pontos de grande desigualdade (...) apela ao espírito crítico e livre..."

...a minha alma está parva!!! Está tudo certo e estou a considerar seriamente tornar-me crente e converter-me ao catolicismo, mas não antes da própria Igreja Católica declarar os seus rendimentos milionários de fazer corar o Mexia, de devolver o valor equivalente ao ouro nazi com que construíram o Santuário de Fátima a quem de direito, de respeitarem mais os direitos humanos começando pela questão da pedofilia e dos abusos sexuais e principalmente depois de abolirem a "caridade" e apenas se ficarem pela "solidariedade". Vai de recto, vai!!!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Muito, pouco e razoável

Se existe a expressão muito pouco também deveria existir a expressão pouco muito! Senão vejamos... muito pouco é uma quantidade ínfima de algo, portanto, pouco muito podia ser qualquer coisa entre suficiente e razoável. Se pensarmos que no mundo das cervejas existe a Mini, a Média, a XL, a de Litro, o Barril Caseiro e o Barril Industrial, percebemos imediatamente que não existe um tamanho razoável! Se bebermos 3 Minis ou 1 Média e meia conseguimos essa quantidade mas era mais interessante ter de abrir apenas uma carica para o conseguir.
Se na bebida, como em tantas outras coisas na vida, a moderação é o que interessa , então o tamanho e a quantidade também entram em linha de conta na dosagem do que é bom, do que é menos bom e também do que é mau.
Queremos, portanto(s)...
- muito pouco de mau
- pouco muito de razoável (lá está!!)
- bastante e a dar com um pau do que é bom

terça-feira, 20 de julho de 2010

Meteorologia, jornalismo e adivinhação

Frase do dia (na tv):
- "digamos que vai assim do laranja para o esverdengado"

Ideia do ano (na rádio):
- "o PSD prepara-se para propor uma revisão constitucional que implica o fim da educação e da saúde gratuitas para todos"

Medo da década (na minha mente):
- "agora é que este país não tem volta!"

Previsão para os próximos tempos:
- tempo cinzento com precipitação esverdengada provocada por uma frente fria de Leste, acção directa de um anti-ciclone cavaquista que veio para ficar nos próximos tempos, fomentando, assim, efeitos mais negativos na climatização partidária e meteorologia política

A Meteorologia por vezes falha, mas acho que não é preciso ser adivinho para perceber que este país está a caminho da irreversibilidade probabilística. Valha-nos o nosso 'santo' FMI!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Estado da Nação, bandidagem e groselha manhosa

Não é a subida de impostos que me incomoda, ou voltarmos a uma recessão técnica, a crise financeira e económica que teima em terminar, o possível congelamento dos salários e os eventuais cortes nos subsídios de férias e 13º mês, desemprego a aumentar, a precariedade do trabalho e das condições laborais, o aumento da violência doméstica, o desinteresse na educação e o desinvestimento na saúde, o cizentismo, a apatia e a resignação generalizada... o que verdadeiramente me deixa estupidamente fora de mim é o Pingo Doce ter aguado a groselha! Preciso de usar muito mais concentrado para conseguir ter um sabor decente e ao meu gosto. Isso, minha gente, é imperdoável!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Cumprimentos, merda para quem de direito e falta de paciência

Parabéns aos espanhóis, uma pouca de merda para o Cavaco Silva que mais devia era ser atropelado por um comboio e avisar que tenho tido pouca paciência para o blog... voltarei atempadamente com outra disposição!

John Mayer
"In Repair"

terça-feira, 6 de julho de 2010

Frases que mais tarde ou mais cedo temos de engolir

- eu nunca estudo, pá!

- não, eu cá nunca me vou casar!!

- fazemos mesmo sem preservativo que é muito melhor!

- nunca tive um acidente porque sou um espectáculo a guiar, pá!

- aquela cabra não presta, diz mal de toda a gente pelas costas! / aquele tipo não vale nada! não curto gente que diz mal dos outros!!

- nããããããããããão, corta antes o fio azul, rápido!!!

- não digas disparates!

- mas quem é que sabe, hã!?

- tenho a certeza que não está ninguém em casa, vá lá!!

- quem, eu!?!?!?

- nem pensar nisso é bom!

- alguma vez!?!?!?!?

- vira agora à esquerda... não, a outra esquerda!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Coisas a evitar numa prisão

Não estou a pensar fazer disparates a sério e ir preso ou, a fazê-los, tenciono não ser apanhado, mas entretanto e para uma improvável eventualidade, lembrei-me de elaborar uma lista de coisas a evitar em ambiente prisional:

- cigarros de chocolate

- sabonete líquido

- depilação

- cabelo comprido

- roupa justa

Perguntas parvas, comebacks e automatismos desafiantes

Todos os dias somos abordados por pessoas que nos fazem perguntas parvas com base em presunções e suposições que formam à partida, mesmo antes de nos conhecerem. De certa forma todos fazemos um pouco isto e o engraçado é que há sempre uma hipótese e um momento oportuno para se responder à altura e normalmente a resposta ideal é a que nos vem à cabeça no momento...

pergunta: "se é vegetariano, então é a favor da protecção do planeta!"
comeback: "claro! Eu como o planeta e por isso gosto dele limpinho e saudável!"

pergunta: "gosta de animais?"
comeback: "claro que gosto, uns para ter num aquário, outros no quintal e outros no frigorífico!"

pergunta numa entrevista de emprego: "desculpe que lhe diga, mas... 35 anos, boa apresentação, bom gosto, extremamente organizado e... solteiro!? Você só pode ser gay!!"
comeback: "se me der a oportunidade, posso mostrar-lhe que não com a sua esposa!"

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bola, opas e o camandro dourado

Golden Share e o camandro... Deixem os espanhóis tomar conta da PT e daquilo que eles bem entenderem e ainda somos campeões do mundo de futebol já em 2010! Ai caramba, arriba arriba! Rebajas!! Dá-le dá-le!!!