O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
Carros, gadgets e o futuro
domingo, 13 de abril de 2025
Experiências, sensações e coisas raras
Há muitas sensações boas que podemos experienciar neta vida.
Deitar numa cama feita de lavado, um bom banho de água quente, comer aquela comida preferida, uma cerveja geladinha num final de tarde no verão, um bom copo de vinho tinto à lareira depois de uma refeição... tantas!!
Mas há uma que é inigualável, não fica atrás destas e é coisa rara de acontecer:
Começar a cortar um pedaço grande de papel, difícil de cortar com tesoura e, às tantas, percebermos que é possível, sem estragar, cortar o resto só com o deslize da tesoura, sem ter de abrir e fechar as lâminas... ui, é qualquer coisa de extraordinário!!
sábado, 22 de março de 2025
Supermercados, características e a escolha óbvia
Cada supermercado e hipermercado tem a sua mais-valia.
Desde a localização, ao estacionamento, à disposição dos corredores, a apresentação dos produtos, a luz, a música ambiente, as cores, a informação disponível, a facilidade de achar ajuda do staff, a qualidade dos produtos de marca própria, a variedade, o preço, os descontos, a App, etc.
Mas nada disso importa, porque de todos, onde mais gosto é de ir ao Mercadona...
ADORO os sacos de plástico meio aborrachados ao toque na zona dos frescos! Fico maluco!!
domingo, 9 de março de 2025
Ainda as mulheres, os homens e os malucos
Ao reler o post de ontem, apercebo-me que, se calhar, a solução para toda esta instabilidade e caos pode ser simples:
Mulheres no poder e em lugares de decisão
Homens a investir mais no seu equilíbrio emocional e a procurar paz de espírito.
Mais do que conversa, copos, jogatana, exercício físico e diversão, os homens precisam de muita terapia, alguns cursos de descontrução da masculinidade... mas porque não teatro, astrofotografia, pesca, tricô, sudoku, origami, feng shui, sair do armário, o que seja...
Gente de bem consigo e com a vida, é o que todos devemos e merecemos ser!
sábado, 8 de março de 2025
Mulheres, Homens e não há cá merdas
Assim como acho que o lugar da Mulher é... onde ela quiser!!
Porque têm mais inteligência emocional, são mais empáticas, menos competitivas, são ases no multitasking, são mais bem mais capazes de gerir pessoas e a percentagem de psicopatas entre elas é muito menor do que entre eles. Mas pelas mesmas razões que apontei em cima, de lógica e de justiça, descriminações positivas também não me agradam. Por isso aposto nas mulheres para mandar, assim como aposto nos homens para outras coisas.
Por falar em gente que acha que pode tudo, esta nova lógica de feminismo exacerbado a que temos assistido nos últimos tempos, vingativo e oportunista, incomoda-me! Não porque tenha receio de alguma coisa, mas porque acho que não é o melhor caminho. É só estúpido e contraproducente.
Nestes tempos instáveis, inseguros e de muita maluquice, oportunice e interesseirice, sejamos centrados, equilibrados, respeitadores e justos!
Nas palavras sábias de John Mayer, "pais, sejam bons para as vossas filhas; as vossas filhas vão amar como vocês amam; as meninas serão amantes e tornar-se-ão mulheres; por isso pais, sejam bons para as vossas filhas").
Então Parabéns as todas as Mulheres, Mães, Filhas, Irmãs, Companheiras e Amigas! Vocês são fantásticas e merecem tudo de bom!! Hoje e sempre!
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
Dove, Vodafone e publicidade pertinente
terça-feira, 26 de novembro de 2024
Tempos difíceis, clichés e gente sem sentido de humor
Vivemos tempos complicados, complexos, controversos e de cancelamento por tudo e mais alguma'wok'coisa. São tempos diferentes, estes, em que por vezes é difícil encaixar e sermos nós próprios em algumas situações e contextos, mas é nestas alturas que é necessário e imperativo ter esperança, acreditar que o mundo vai melhorar!
Claro que não basta apenas pensar nisso, mesmo que com muita força e desejo. É preciso fazer alguma coisa. Mas ainda assim os clichés em jeito de concorrente da Miss Mundo do costume, já gastos, continuam a fazer sentido e são sempre bem-vindos.
Claro que era fantástico que houvesse paz, que deixasse de haver fome, que se erradicasse a pobreza, que o crime caísse para números estupidamente baixos, que não se maltratassem animais... mas sobretudo era excelente que deixassem de existir pessoas sem sentido de humor!
Não que as juntassemos todas num sítio com arame farpado, numa mina escura ou algo assim... antes que essas pessoas ganhassem uma outra consciência de si mesmas, que se tornassem bem-dispostas, simpáticas e empáticas de um dia para o outro e, como que por magia, deixassem de fazer as rotundas por fora e a usassem a puta da manete do pisca!!
Há que ser positivo...
sábado, 9 de novembro de 2024
Sporting, Rúben Amorim e festa da grossa
sexta-feira, 8 de março de 2024
Dias, modas e Mulheres
sexta-feira, 1 de setembro de 2023
Saúde, vida e desgraças
sábado, 29 de julho de 2023
Músicas, coincidências e aparelhos nos dentes
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Ted Lasso, Apple TV+ e Portugal de fora do hype
Hoje escrevo sobre aquela que pode bem ser a melhor série de sempre a aparecer em televisão... só que não deu na televisão... pelo menos em Portugal! Quer dizer, até está na Apple TV+, só que por cá deve ser rara a pessoa que a subscreve este serviço de streaming... mesmo tendo comprado um Mac, iPad ou iPhone (que oferecem 3 meses gratuitos).
Ted Lasso tem sido um fenómeno global, só comparável a outros fenómenos como o Game of Thrones, o Breaking Bad ou La Casa de Papel, movendo multidões de fãs e promovendo as mais inusitadas reacções, quase todas elas dignas de vídeos virais!
É uma série muito bem esgalhada que partiu de um punhado de sketches na NBC Sports para promover o futebol (soccer) nos EUA, até que alguém disse "vamos fazer uma série com esta personagem"...
Excepcionalmente bem escrita, cheia de referências e easter eggs, com personagens ricas que nos conquistam imediatamente, descrevendo arcos interessantes e deliciosos ao longo das três temporadas, actores fantásticos e surpreendentes, realização e edição competentes, com muitos momentos para nos fazer rir e alguns para fazer chorar, com muito bom feeling e acima de tudo muito coração!!
Foi um fenómeno, não só porque é fantástica, mas porque coincidiu com a pandemia, os confinamentos, os receios, os medos, as incertezas e a falta de esperança no futuro... e, tal como a música "Vai Ficar Tudo Bem", s série Ted Lasso mostrou que sim, que tudo pode ficar bem mesmo quando não se ganha, mesmo quando a vida não corre como pensávamos que seria e quando não se consegue o que se quer... faz tudo parte!
Ted Lasso é uma personagem dos sketches, da série mas agora também da nossa imaginação e não há nada de errado em ser positivo em tempos negativos... sobretudo em tempos negativos!
Com 8.8 no imdb, 89% no Rotten Tomatoes, um incrível rol de nomeações e uma quantidade impressionante de prémios arrecadados em apenas 3 anos, Ted Lasso é provavelmente a melhores e mais surpreendente séries que já vi!
quinta-feira, 30 de junho de 2022
Realidade virtual, metaverso e invisibilidade
Desde miúdo que gosto de super-heróis e desde essa altura que de vez em quando, secretamente, penso: "se tivesse um super-poder, qual seria!?"
Já pensei em vários, mas o que mais vezes me veio à cabeça foi o da invisibilidade.
Passados estes anos todos e ao ler notícias e ver reportagens e alguns documentários, apercebendo-me que a realidade virtual e o metaverso são, não só uma realidade, como muito provável e rapidamente se tornarão moda, dou comigo a pensar em super-poderes mais uma vez:
- "quando esta gente toda estiver ligada ao metaverso com óculos de realidade virtual e phones, completamente alheados da realidade, vou finalmente conseguir ser invisível no meio de toda a gente..."
Ok, não vai dar para roubar um banco ou comer chocolates e bolos numa pastelaria até cair para o lado - assim de repente é o que me vem à cabeça como "coisas a fazer se fosse invisível" - mas vou andar muito à vontade no meio da rua, porque vai estar toda a gente em casa ligado e online.
Seria anedótico, se não fosse o futuro em breve... ts ts ts
domingo, 8 de agosto de 2021
Crianças, adultos e caixas de cartão
Uma das coisas que se torna normal quando somos adultos é passarmos a guardar caixas de cartão, só porque são mesmo boas caixas de cartão.
Em mais novos podem ser carros, naves ou uma máquina de viajar no tempo...
...mas em adulto, pode haver necessidade de guardar algo na garagem ou no sótão, uma venda no OLX que precise de ser enviada por correio, para transportar alguma coisa...
Bem, pode dar jeito e guarda-se em vez de ir para a reciclagem... e depois acumulam-se várias e nunca passam de caixas vazias em stock... um stock de caixas vazias!
quarta-feira, 12 de maio de 2021
Sporting, clube e conquistas
Não desfazendo na grandeza do clube Sporting Clube de Portugal, especialmente em ano de grandes conquistas em várias modalidades desportivas, é realmente relevante, digno, fantástico e épico quando o under dog dá lições de ética aos outros clubes em Portugal.
Por questões que se prendem com a educação que me deram, pelas minhas experiências de vida e até coisas tão simples como um livro, um filme ou uma série, toda a minha vida torci pelo "candidato" mais fraco em qualquer contexto que essa situação se apresentasse... e, naturalmente, tinha de ser sportinguista!
Claro que o Boavista também era o under dog em 2001, claro que também torço pelo S.C.Braga ou o Guimarães para o campeonato e taças, até por qualquer clube português nas provas europeias, mas em 2000, estando na Praça Sony à espera de um concerto que teria lugar naquela noite, vindo de um período em que apenas torcia por jogadores - nomeadamente pelo trio de tugas no Barça do final dos anos '90 - naquele momento percebi qual era o meu clube! Ok, escolhi o Sporting em momento de viragem e de vitória, mas a sua história recente, à data, a forma como os adeptos fizeram aquela bonita e estrondosa festa, bem como por outras razões pessoais - que só mais tarde compreendi e encaixei - fizeram-me escolher, consciente e inconscientemente, este clube enorme que é o Sporting Clube de Portugal!
A vitória no jogo de ontem contra o Boavista no Estádio de Alvalade revelou um pouco do que foi toda a época desportiva da equipa de futebol: experiência q.b., muita irreverência e inconformismo típicos da juventude da grande maioria do plantel, muita entrega ao jogo, algum sofrimento, dificuldade em que a bola entrasse apesar do grande caudal ofensivo e do muito bom e bonito futebol que se praticou, alguma sorte, porque não dizê-lo - até porque isso faz parte da atitude e também do trabalho de casa e de bastidores, "a sorte faz-se" - mas acima de tudo muita dignidade e a noção de que estávamos lá quase, que só faltava "aquele bocadinho assim" e que era justo, justíssimo por todo o percurso e, até, pelo passado recente que manchou a história do clube e do futebol em Portugal, nas mãos de um presidente com traços psicopatas e sua corja seguidora, com espirito criminoso e terrorista.
É bonito ver e admirar um presidente de clube recatado, tranquilo, digno e no seu canto; é bonito ver um treinador cheio de potencial conseguir estar por cima de tudo o que lhe provocaram pessoal e profissionalmente, com uma maturidade e visão fora do comum para a idade; é bonito ver jogadores veteranos repescados como Adán, Coates, Neto, João Pereira, Antunes e João Mário a reinventarem-se, agarrando com unhas e dentes a oportunidade que lhes foi dada; é bonito ver jogadores cheios de potencial serem preteridos mas ainda assim a trabalharem muito e a torcer como adeptos no banco ou na bancada como o Max, Eduardo Quaresma ou Tiago Tomás; é bonito ver como o Paulinho e o próprio Rúben Amorim souberam estar ao nível do valor que o mercado lhes atribuíu, calando as muitas e críticas com atitude, dedicação, trabalho e resultados - como é apanágio do Sporting, de quem faz parte do clube e de quem saiu da sua formação, como o Cristiano Ronaldo, mostrando o verdadeiro ADN do clube e instituição; é bonito ver tantos portugueses no plantel e tantos deles tão novos, alguns juniores, a jogar na equipa principal como gente grande, equilibrando irreverência e maturidade de forma tão eficiente; é bonito ver uma comunicação simples, limpa e sem alimentar casos, confusões e problemas tão típicos do futebol neste país, por vezes tão alimentador do culto da mediocridade e pequenez tacanha... e é bonito receber os parabéns de muitos amigos e conhecidos, adeptos de outros clubes, invariavelmente referindo e sublinhando a palavra "merecido"!
É bonito ver este Sporting campeão de futebol em 2020/21, como é bonito ver a equipa de futsal campeã da Europa, como a Telma Monteiro e tantos outros em tantas modalidades neste ano fantástico!
É bonito, é motivo de regozijo e muito orgulho!! Estou muito contente!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
GPS, vozes e indicações em alemão
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
Pandemia, recolhimento e séries
Ainda sem sabermos bem se - mais quando, mas enfim - iremos estar de novo confinados, o recolhimento caseiro já é certo, pelo menos para os próximos dias, E ficarmos presos em casa pode não ser nada chato, se nos prepararmos para tal.
É importante dormir e comer bem, fazer exercício, porque não meditar, jogar jogos de cartas ou tabuleiro - quando há companhia para tal - é bem bom e ler, ver coisas positivas na tv é igualmente pertinente, para não gastarmos a nossa energia toda nos noticiários e na consequente ansiedade que isso gera.
Estas são duas séries que vêm mesmo a propósito deste estado de calamidade a que chegou o ano de 2020, que ainda teima em durar mais 2 meses.
After Life - ao nível do melhor que o Ricky Gervais já nos habituou; aparentemente down mas surpreendentemente uplifting; série interessante, cheia de pormenores que nos põem a reflectir e pensar no que realmente importa na vida.
Ted Lasso - surpreendentemente positiva e carismática, esta nova série que estreou em Agosto deste ano, bem no meio do olho do Furacão Covid! Mesmo para quem não gosta de futebol, é a série que combina na perfeição o melhor humor americano ao mais brilhante humor britânico e de forma super simples e ao mesmo arrebatadora.
domingo, 12 de julho de 2020
Pandemia, pessoas e abraços
segunda-feira, 16 de março de 2020
Coronavirus, cervejas e humor
sábado, 14 de março de 2020
Universo, Natureza e Humanidade
“Acredito que o Universo tem a sua maneira de equilibrar as coisas e as suas leis quando estão viradas do avesso. O momento que vivemos, cheio de anomalias e paradoxos, dá que pensar. Numa altura em que as alterações climáticas causadas por desastres ambientais chegaram a níveis preocupantes, primeiro a China e depois tantos outros países veem-se obrigados ao bloqueio. A Economia colapsa, mas a poluição diminui consideravelmente. O ar melhora; usam-se máscaras, mas respira-se.
Num momento histórico em que algumas ideologias e políticas discriminatórias, com fortes referências a um passado mesquinho, estão a reativar-se em todo o planeta, chega um vírus que nos faz perceber que, num instante, podemos ser nós os discriminados, os segregados, os bloqueados na fronteira, os portadores de doenças. Mesmo que não tenhamos culpa disso. Mesmo que sejamos brancos, ocidentais e viajemos em classe executiva.
Numa sociedade fundada na produtividade e no consumo, em que todos nós corremos 14 horas por dia na direção não se sabe muito bem de quê, sem sábados nem domingos, sem feriados no calendário, de repente chega o “parem”. Fechados, em casa, dias e dias. A fazer contas com o tempo do qual perdemos o valor. Será que ainda sabemos o que fazer dele?
Numa altura em que o acompanhamento do crescimento dos filhos é, por força das circunstâncias, confiada a outras figuras e instituições, o vírus fecha as escolas e obriga a encontrar outras soluções, a juntar a mãe e o pai com as crianças. Obriga a refazer família.
Numa dimensão em que as relações, a comunicação, a sociabilidade se processam principalmente no “não-espaço” do virtual, das redes sociais, dando-nos uma ilusão de proximidade, o vírus tolhe-nos a verdadeira proximidade, a real: que ninguém se toque, nada de beijos, nada de abraços, tudo à distância, na frieza do não contacto. Até que ponto dávamos por adquiridos estes gestos e o seu significado?
Numa altura em que pensar no próprio umbigo se tornou regra, o vírus envia uma mensagem clara: a única saída possível é através da reciprocidade, do sentido de pertença, da comunidade, do sentimento de fazer parte de algo maior, de que cuidamos e que pode cuidar de nós. A responsabilidade partilhada, o sentir que das nossas ações depende não apenas o nosso destino mas o de todos os que nos rodeiam. E que dependemos das deles.
Por isso, deixemo-nos da caça às bruxas, de perguntar de quem é a culpa ou porque é que tudo isto aconteceu, e perguntemos antes o que podemos aprender com isto. Creio que temos todos muito para refletir e fazer. Porque para com o Universo e as suas leis, evidentemente, temos uma grande dívida. Explica-nos o vírus, com juros muito altos.”