domingo, 18 de abril de 2021

Sócrates, RAP e Gato Fedorento

Beeeeem, o Sócrates hoje foi sodomizado à bruta pelo Ricardo Araújo Pereira no programa Isto é Gozar com Quem Trabalha.

Não é caso para dizer "até a mim me doeu"... mas quase! E para quem está habituado a tudo à grande e à francesa, é justo!!

Relembro os Gato Fedorento neste sketch:

sábado, 10 de abril de 2021

Cabelo, ansiedades e crises de meia idade

Eu e a maioria dos meus amigos estamos na casa dos 40 e nesta fase da vida há uma série de coisas que nos começam a moer o juízo. Enfrentam-se questões que vão desde o sentido da vida, à nossa mortalidade, que mundo deixaremos aos nossos descendentes... e a mais pertinente de todas para os homens desta idade: a queda de cabelo!

Os meus amigos debatem-se com a questão da falta de cabelo, mas eu comecei a perder o meu em 1997, quando tinha 20 anos. Lembro-me de como andava chateado e ansioso com isso, mas com a agravante de ser ainda novo!!

Na altura fui a consultas de dermatologistas, tentei dezenas de tratamentos anti-queda, fiz trinta por uma linha e nada. Disseram-me que era genético e ambos os meus avôs tinham perdido o cabelo em novos - especialmente o avô materno, que pelos vistos é o que conta mais - e que não havia nada a fazer contra isso, que teria de me habituar à ideia.

Foram vários em que me deixei levar pela irritação que esse facto me provocava, até um dia, uma professora de História na universidade, que ia a passar no corredor e ouviu uma conversa que estava a ter com colegas, precisamente sobre a perda de cabelo e o que isso me deixava lixado, se chegou a mim e me disse - só para eu ouvir: “com esses olhos verdes, não precisas de te preocupar com ser careca".

Naquele momento soube-me bem o piropo com laivos de flirt, mas ainda demorei alguns dias a encaixar a ideia... até que deixei de me preocupar com tal coisa!

Volvidas mais de duas décadas, até entendo o incómodo dos meus amigos, mas só consigo usar como argumento as centenas de euros que poupei em champôs, barbeiros e cabeleireiros, o tempo que ganhei (porque corto o meu cabelo à máquina e em casa) e as chatices que poupei em não acordar com jeitos, despentear-me com capacetes e coisas do género.

Não ter (muito) cabelo é um descanso!!