terça-feira, 31 de janeiro de 2006

As Misses e as Bolachas

Tive uma ideia genial para acabar com a fome no mundo. E o que é que isso poderá ter a ver com um concursos de Misses, e mais estranhamente ainda, com bolachas? Eu respondo… sem qualquer tipo de hesitação ou ínfimo titubeio que seja! …eheh… ok, ok, eu digo: nos concursos de Misses, entre outras provas, há sempre aquela fase da pergunta decisiva, em que 99,9% das candidatas respondem “acabar com as guerras” ou “pôr fim à fome no mundo” à invariável pergunta “qual o seu maior desejo”. A questão das bolachas não se prende com uma proposta minha para mais uma prova além das eliminatórias dos fatos de banho ou do vestido de noite, mas sim com o que eu vou passar a revelar (a história das Misses era só para dar um leve colorido ao post); ora então cá vai – e esta é que é a verdadeira ideia, um novo e brilhante conceito a ter em mente para o futuro: quando chego a casa tarde, depois de mais de 4 horas sem comer nada, com a barriga a dar horas, ansioso por forrar o estômago com qualquer coisa que seja, se comer umas bolachas, por mais insignificantes que sejam, mesmo sem recheio ou cobertura de chocolate, perco imediatamente, como que por magia, toda a vontade de comer. Chego a ficar sem fome pela noite dentro. Horas a fio!! Ainda não estão a ver aonde quero chegar? Eu passo a explicar: a melhor forma para acabar com a fome no mundo é dar bolachas aos mais carenciados, é simples! Ok, para as zonas mais frias não é a mesma coisa que Vodka, mas será uma boa solução a curto prazo… sim, porque passadas umas horas, a fome acumulada reaparece como que se tivéssemos levado um soco no estômago, mas isso será sempre um problema para os capitalistas resolverem, não eu!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Desvio

Tenho um desvio no ventríloquo esquerdo, o meu coração fala por mim mesmo quando eu não digo nada…

domingo, 29 de janeiro de 2006

Cai neve na Courela

Não, não é uma música foleira do José Cid ou um jingle publicitário com uma versão dum tema do Roberto Carlos... está a nevar na Courela do Tanganho!!! Por uma vez na vida os meteorologistas acertaram na mouche e tiro-lhes o chapéu! Está a nevar! UHUHUHUHUHUHUH!!! Pode parecer ridículo para alguns, tipo as gentex daxe Beiraxe, mas é uma experiência única e fantástica para um alentejano viver... no Alentejo! ahahahahah! Altamente!!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Jamba

Eu trocava em qualquer dia da semana, e com mais vontade ainda num dia de fim-de-semana, umas largas centenas de presos por homicídio, violação e assaltos a bancos, pelos tipos que inventaram o Clube Jamba, aquele sapo ridículo e os macacos que peidam melodias de natal. Corria-os todos à pazada! Fora daqui gentalha do demo!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

You got mail!

Quem é que os tipos dos bancos pensam que enganam com aquelas cartas em envelopes brancos sem logótipo, sigla ou nome? Refiro-me às cartas dos bancos que trazem os cartões de MB. Os satânicos e indolentes parasitas não devem aperceber-se que essas são as cartas mais típicas que podemos receber na nossa caixa do correio… eu, pelo menos, apercebo-me logo de quando estou a receber um cartão, mesmo sem apalpar o envelope, no entanto, prevejo que os ladrões não se apercebam de tal coisa, uma vez que eles não possuem contas com cartões de débito. Esta patranha faz-me lembrar outra coisa interessante (ou não!); é tal e qual os bófias que se passeiam em carros descaracterizados. Eles bem tentam passar despercebidos e dissimuladamente controlar a “cena”, mas é óbvio que nos apercebemos do que eles são, principalmente pelos casados de cabedal com cotoveleiras, óculos escuros Rayban, e pelos bólides que ostentam, tipo Lancia Dedra, Fiat Croma, etc. ...há males que não têm cura possível!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Fresca e fofa!

A partir de agora publicarei, num post semanal, a cada segunda-feira, uma música que goste e queira dar a conhecer. Como já fiz com antes, porei a letra juntamente com o respectivo mp3 na MusicBox. Esta semana temos uma música do novo álbum de Fiona Apple, de 2005 (Extraordinary Machine). É uma música ao estilo típico dela mas com uns pozinhos diferentes, uma vez que ela mudou de produtor neste novo trabalho. Quanto a mim está ao seu melhor nível, as usual! Esta música, pela sua letra, melodia e vocalização, merece o prémio pão de plástico: “fresca e fofa”!



I certainly haven't been shopping for any new shoes
And I certainly haven't been spreading myself around
I still only travel by foot and by foot, it's a slow climb,
But I'm good at being uncomfortable, so
I can't stop changing all the time

I notice that my opponent is always on the go
And won't go slow, so's not to focus, and I notice
He'll hitch a ride with any guide, as long as
They go fast from whence he came
But he's no good at being uncomfortable, so
He can't stop staying exactly the same

If there was a better way to go then it would find me
I can't help it, the road just rolls out behind me
Be kind to me, or treat me mean
I'll make the most of it, I'm an extraordinary machine

I seem to you to seek a new disaster every day
You deem me due to clean my view and be at piece and lay
I mean to prove I mean to move in my own way, and say,
I've been getting along for long before you came into the play

I am the baby of the family, it happens, so
Everybody cares and wears the sheeps' clothes while they chaperone
Curious, you looking down your nose at me, while you appease
Courteous, to try and help - but let me set your mind at ease

If there was a better way to go then it would find me
I can't help it, the road just rolls out behind me
Be kind to me, or treat me mean
I'll make the most of it, I'm an extraordinary machine

Do I so worry you, you need to hurry to my side? It's very kind
But it's to no avail; I don't want the bail
I promise you, everything will be just fine

If there was a better way to go then it would find me
I can't help it, the road just rolls out behind me
Be kind to me, or treat me mean
I'll make the most of it, I'm an extraordinary machine

domingo, 22 de janeiro de 2006

Cidadãos, Zé Povinho e República do Kunami

Que chore quem quer chorar, que dê o salto quem quer fugir, que se aprovisione quem teme a fome, e puta que os pariu para quem tem vontade de rir… este país tem realmente o que merece! A memória do Zé Povinho é curta e não há mazelas que durem mais do que 10 anos, fica assim tristemente provado.

Quem sabe se daqui a uns 10 anitos não é o Sócrates a ser eleito presidente. DASS!? :((

Está tudo podre e fede como se houvesse merda das sarjetas espalhada pelas ruas. Dou os meus parabéns a quem ganhou, claro, embora não com tanta veemência quanto a quem lutou fervorosamente e com determinação por princípios que parecem adormecidos, esses sim, merecem o meu respeito e orgulho: Alegre, Louçã, Jerónimo… ah valentes!, não desistam nunca, nós estamos aqui!!

Os cidadãos deste país têm tido e terão o que merecem, sempre foi assim e sempre há-de ser, no entanto não consigo deixar de ficar triste e pensar que, a andar para trás não chegamos a lado nenhum, e agora os espanhóis já não vão querer pegar nisto, que eles são tudo menos parvos, e era por isso que eu esperava… em suma, e mesmo sem isto ser o Brasil, Angola ou os EUA, sejam bem-vindos à República do Kunami.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Charuto encabaçado

Para quem pensa que vou falar de ovnis, estão muito enganados. O post sobre o roupão fez-me lembrar outra coisa que nós usamos de quando em vez, e que sempre que o fazemos acabamos por nos arrepender. O saco de cama é daquelas coisas que só nos apercebemos do quão desconfortável é até nos enfiarmos dentro dele. E depois é tentar manter a roupa no lugar, sem despir involuntariamente a parte de cima do pijama, ou conseguir enfiar as pernas até ao fim sem descalçar as meias, porque é virtualmente impossível chegar com as mãos aos pés dentro de um saco de cama de tamanho individual, só mesmo abrindo o fecho; depois de aberto, ao correr o fecho, aquilo prende-se no forro a cada 15cms, e é uma briga para o voltar a fechar. Uma vez fechado, connosco devidamente instalados, começamos com comichões no nariz ou no pescoço, e se nos tentamos mexer para libertar um braço, lá começa o processo todo outra vez; mas desta vez, já a desesperar, mexemo-nos tanto que abrimos um pedaço do fecho da entrada da tenda, e assim vão entrar melgas, e só de pensar nisso ainda ficamos com mais comichões, mas agora é nas pernas, e no fundo das costas, e não nos conseguimos mexer porque estamos enfiados naquele sarcófago manhoso que mais parecemos um charuto encabaçado, e começamos a espernear e a dar cotoveladas nos nossos companheiros de tenda, e depois eles acordam, e vêem a tenda toda escancarada, e as melgas que já circundam a carne em busca do sangue quente de tanta excitação, e a confusão alastra-se para a tenda do lado, e depois para as seguintes, e assim sucessivamente, e não tarda muito está a merda do parque de campismo inteiro em alvoroço com centenas de alemães, ingleses e bimbos em altos berros a disparatar connosco por causa do mastronço do saco de cama que não tem ponta por onde se lhe pegue!! Bahhhhhh!!! Ainda se fosse de casal, e tivéssemos com uma menina toda giraça ao nosso lado, lá dentro, no quentinho do casulo em formato familiar, sem amigos que só fazem é ressonar a noite inteira sem dar sossego. Assim sim, seria perfeito! (mas tinha de se abrir antes de começar a esfrega!)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Sprite ou 7up?

Nos restaurantes ou cafés, há sempre aquele momento inusitado em que o empregado de mesa pergunta o que queremos para beber, ao que eu respondo: “vou querer uma 7up, se faz favor”; e momentos mais tarde aparece-me o infeliz com uma garrafa aberta de Sprite… ou pior, se for de Snappy! Mas que raio de inteligência caracteriza este pobre coitado!? Ou será um pormenor, aparentemente insignificante, de um grande plano maquiavélico montado para me importunar no conjunto das refeições que eu realizo no exterior da minha casa? Não vos parece ridículo!? É óbvio que não falo da minha mania da perseguição, mas sim deste mau costume singular e curioso que a maioria dos empregados de mesa manifestam possuir. Se peço uma merda de um Sumol, não quero uma Fanta! Se peço um Pleno Tisana, não quero a porcaria de um Nestea! ...se peço a conta, não quero que ele me dê com a puta da frigideira no alto da pinha!!! A ver se atinam, pá!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Pão com manteiga

Adoro sandochas! …com manteiga de vaca, manteiga de amendoim, maionaise, seja o que for, mas detesto quando me perguntam num café se quero manteiga no pão e depois me aparecem com margarina. Estará tudo louco!? Margarina!?!? Essa poção fétida que teima em destruir o paladar durante a simples degustação de uma divinal sandocha. É que não há pão, queijo ou fiambre que lhe resistam. Essa gente devia ser presa a uma bigorna e lançada duma catarata de 15m. Não há pachorra!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Maldito roupão

O roupão é das peças de roupa mais ridículas que há, não dá jeito nenhum. A forma como se fecha deixa entrar frio, e para que não se abra tem de ser atado… atado!? …a era do fecho eclair, dos botões tipo mola e do velcro já passou meus amigos, a tecnologia já nos trouxe a roupa que nos alimenta e nos administra vitaminas pela pele, e que muda de cor consoante o nosso estado de espírito… um cinto em forma de cordel!? Isso é coisa de mosteiros conventos e retiros espirituais. Além das características referidas ainda há o facto de ser incómodo pelos materiais com que são feitos, grossos e desconfortáveis. Se o pijama consegue ser confortável, porque não fazem o mesmo com o roupão? Já requer um upgradezito como peça de roupa fundamental que é para a maioria das pessoas. Alguém que trate disso!

domingo, 15 de janeiro de 2006

Película de plástico

Eu prosterno-me de joelhos, no chão, perante o tipo que se lembrou de colocar aquela película de plástico a separar as fatias de queijo flamengo. É das melhores descobertas algumas vez alcançadas. Eu digo isto de peito cheio para o mundo ler, ou só os 3 ou 4 gajos que passam por aqui à procura de pornografia, porque já uma vez disse o pior sobre o tipo que se lembrou de pôr celofane à volta dos cd’s e dvd’s, coisa que não lembra a ninguém! Mas isto sim, é uma valente descoberta!

sábado, 14 de janeiro de 2006

Uma lição de vida

Para quem ainda não reparou, ou não quis ouvir, aqui fica a letra da música que escolhi para passar na MusicBox deste blog. É uma música do primeiro álbum a solo de Sarah Bettens, a vocalista dos K’s Choice, uma das minhas bandas preferidas. Esta música é linda e quero partilhá-la com quem gosto… os meus amigos! E principalmente porque nunca se perde tempo a ouvir ou a ler coisas com significado:



Don’t stop trying, there’s always reason to go on living
As long as you can breath
Stay clear of extremes
Just say what you mean
But try not to be mean

You should say thank you often
Like your hair
Wave to strangers everywhere
Do what you’re supposed to do
Don’t look at what the others do

Think before you buy a car
Don’t marry someone you met at a bar
There’s no such thing as going too far
Love who you are

Don’t be scared of what’s ahead
But wear a helmet to protect your head
Be aware, say you care, don’t say fair

Stay close to the hands that raised you
Watch for signs
Never waste expensive wine
Spoil your body, spoil yourself
Never cheat and share your wealth

Sing when you’re glad
Close the door if you sound bad
Don’t believe a man who knows he’s right
Don’t skip ahead, enjoy your flight

Be nice to your dog
Drive slow in the fog
Convince yourself to write a song
Change clothes every day
Call ahead when you’re late
Be safe when you’re planning to get laid

Read what you like
Be on your brother’s side
It’s okay to wonder why
But don’t expect to understand your life

Don’t expect to understand your life...

Tempo perdido, parte II

Tempo perdido são todos os momentos que passo sem ti…

Tempo perdido…

Um dos piores sentimentos que se pode ter é a percepção ou a sensação de tempo perdido: algo que ficou por dizer, fazer, sentir, viver. Na lógica do “you can’t taste the sweet without the sour”, até percebo que existam alturas em que temos de trabalhar e de nos dedicarmos às coisas menos felizes da vida, até porque há quem se sinta bem a fazer isso, ou até mesmo realizado pessoalmente, mas é uma pena vivermos tão pouco tempo e termos a noção de que se podia fazer tão mais! Visitar outros países, conhecer outras culturas, passar aquele tempo “morto” de sofá em frente à televisão, ou na internet, com os amigos na paródia ou só na conversa. Podia ser sempre rambóia até cair para o lado. Não haveria outra coisa senão diversão e tempo de ócio e lazer… porque é que esta sociedade está montada desta forma? Agora as coisas ainda se complicam mais, porque não há emprego, não há poder de compra, não haverá reformas, etc. É uma pena não termos mais tempo, mas piora um pouco se gastarmos o que de facto temos em merdas “pouco” significantes (que é sempre um conceito relativo, claro!)… vá a abrir a pestana, levantem o cu do sofá e aproveitem TODO O TEMPO de que dispõem, divirtam-se, que esta vida são só dois dias e passa num instante, só não precisa de ser um instante breve e insignificante, antes bem vivido e cheio de forma e conteúdo! Há uma postura muito interessante que resulta de várias frases de grandes pensadores/observadores: “hoje é o primeiro dia do resto da tua vida”, “começa cada dia como se fosse de propósito”, entre outras… é vital que nos sintamos sempre confortáveis em qualquer situação que se nos apresente, quer gostemos quer não. Não se trata de conformismos ou resignações, apenas de uma adaptação constante e inteligente a cada situação que apareça. Há coisas boas e coisas más, e se é no meio que está a virtude, então no meio da “estrada” é o pior sítio para se fazer equilibrismo, mas há que conseguir atingir um ponto de equilíbrio... é tudo uma questão de equilíbrio! Há uma outra frase que eu aprecio muito: “o orgulho é a muleta dos inseguros”; a segurança e estabilidade vêm com o auto-conhecimento e a auto-aceitação. Somos todos únicos e importantes… mais não seja para nós próprios!
Certo!? eheh… este postulado não carece de confirmação, eu penso assim e pronto! Como dizia um amigo meu: “a perfeição é” (sem reticências, ponto de exclamação, final ou de interrogação… apenas é)

Equilíbrio: estado em que se acham os corpos solicitados por forças iguais e contrárias; justa medida; proporção devida; igualdade de forças.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Jogar Futebol vs Jogar à Bola

Neste post vou falar na diferença entre jogar futebol e jogar à bola. Podem parecer o mesmo ao comum mortal, mas são coisas muito diferentes. Uma é desporto e a outra é lazer, uma faz-se com colegas e a outra faz-se com amigos. Jogar à bola é o que eu e o meu pessoal fazíamos no ringue da escola primária do Chafariz D’El Rei, no ringue da Universidade, no ringue da Caixa, ou no campo da Severim de Faria, jogar futebol é o que os cracks fazem nos torneios ou os profissionais fazem nos estádios. Mas também jogávamos matraquilhos e íamos à pesca, mas isso é conversa para outro blog…

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Dúvida existencial

Se há coisas que sempre mexeram comigo, como que aquelas comichões a que não conseguimos chegar para coçar, por muito que nos estiquemos, é tentar perceber como é que põem os guindastes de pé. Já vivi ao lado de construções em que havia guindastes, e até me mantive atento para assistir ao processo, mas eles conseguiram pô-lo de pé no espaço de uma manhã enquanto eu estava a trabalhar. Qual o meu espanto e tristeza quando chego a casa à hora do almoço e deparo com aquilo tudo já montado e a funcionar. Como é que põem aquela bisarma de pé, com outro a elevar as últimas peças a montar no topo? E guindastes a montar outros guindastes!? Isso é perverso!!
…mas como é que aquilo se monta, porra!?!?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

What do you mean!?

"There's always more than one way to say exactly what you mean"
Fastball, Out Of My Head, All The Pain Money Can Buy

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

A mística da pastilha elástica

Quando se é puto, uma das coisas que dão um prazer enorme, antes de se descobrir o gozo (estúpido) dos cigarros, a adrenalina de se roubar uma Playboy ou um encontro fortuito com um buraco que dá para o balneário das raparigas, é o fenómeno da pastilha elástica. Funciona quase de forma mística, transmitindo uma sensação de poder e liberdade a quem a tem na boca. Podia-se passar pelas conversas mais entediantes com a maior descontracção, com cara de quem está a prestar atenção, estando-se completamente concentrado na pastilha, no sabor e na crescente vontade de fazer balões! ...melhor ainda quando se estava na sala de aula com o professor a explicar e nós ali, na buínha, sem perceber puto e a fazer muito pouco por isso, mascando como se não houvesse amanhã... até o sabor desaparecer!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Tem dias…

Por vezes penso que gostava de ser bem alto, para que ninguém reparasse que estou a perder cabelo. Outras vezes… não!

domingo, 8 de janeiro de 2006

Banzai!!!

Já era sem tempo de alguém, fora do seu perfeito juízo, fazer a celebração ao maior programa televisivo de todos os tempos. Não falo do Barco do Amor, do Nico de Obra ou do Rex o Cão Polícia, falo sim do grandioso, do esplendoroso, do genialmente fantástico Nunca Digas Banzai!! Puro programa de emoções e expectativas levadas ao seu extremo que nos ocupava as nossas gloriosas manhãs de sábado. Não eram os desenhos animados repletos de violência que nos cativavam e prendiam que nem súbditos obedientes ao grande altar do entretenimento passivo, ou os episódios antigos (na altura recentes) de séries como o Dallas ou o Norte e Sul, era mesmo o Nunca Digas Banzai, esse culto à adrenalina em ambiente de concurso. Porque é que nunca mais ninguém se lembrou de passar isso ao fim de semana, ou transformar a totalidade da série numa box-set de DVD’s, ou até mesmo fazer uma compilação tipo Best Of dos melhores e mais emocionantes episódios? Os putos destas últimas gerações, bem como as gerações vindouras, estão desesperadamente à procura de icons decentes e merecedores de afecto e idolatria. Os D’Zrt e os Pokemon não servem… tragam de volta o He-Man e o Sport Billy!

sábado, 7 de janeiro de 2006

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Os pacotes medem-se aos palmos!

Os pacotes de leite ou de sumo pequeninos não têm líquido suficiente para me satisfazer, nunca chegam até ao fim da sandocha ou da tosta mística. Lá estou eu a comer qualquer coisa, todo contente, quando oiço aquele temido som do ar a esgueirar-se pela palhinha, significando que o fim do líquido está apenas a uns dois goles de distância, ou menos, e isso irrita-me!! Um pacote de litro de leite com chocolate seria um disparate qualquer, ou uma litrada de 7up poderia ser encarada como uma quase tentativa de suicídio, mas 25cl também não deixam ninguém saciado, porra!!, é manifestamente pouco. Uns míseros 25cl não chegam para satisfazer e sim, os pacotes podem medir-se aos palmos… as latas, essas, já são “outros quinhentos”.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Mulheres bonitas...

Um amigo meu perguntava-me numa resposta a um mail meu: “Diz-me lá uma coisa. Estas mulheres são tão belas e já te passaram tantas pelos olhos (a mim tb mas de certeza em menor escala :) ) como é que vives com o real? Um dia destes, se pudermos, haveremos de discutir este assunto. Acho que estas fotos, como tantas outras, de mulheres fotograficamente belas, acabam por ser fonte de frustração”… ele há-de me perdoar a citação e a consequente exposição, mas talvez tenha vontade de responder em forma de comentário. Eis a minha resposta:
“Vivo bem com as mulheres bonitas e fantásticas que vejo nas fotos porque tenho a noção de que não existem. É tudo uma construção com base nas fantasias de alguém. Gosto de mulheres reais, do dia-a-dia, e prefiro-as sem perfume, sem maquilhagem, e com pouca roupa! Adoro ter acesso à verdadeira e real mulher, de pijama, a fazer o pequeno almoço antes de sair, ter acesso ao seu cheiro, à sua essência, saber o que adora e o que odeia, os seus medos e receios, o que a torna um ser humano mais forte. Adoro saber que posso fazer parte da vida dela ao ponto de me dizer que existe para me amar e é quem é porque eu faço parte da sua vida, que tudo o que está para trás do momento em que me conheceu já não faz muito sentido agora, que adora ser como é... e porque eu também sou o mesmo e sinto da mesma forma! Não há NADA que bata isto! Não há mulher bonita, momento sensual ou prazer carnal que transcenda o gozo/prazer/fruição/gosto de amar alguém. Depois disso, e usando uma metáfora de jogos de cartas, o resto é palha. Há mulheres, prazeres e momentos do "2" ao "10", mas será sempre e só... palha!”
Continuando a alegoria das cartas, uma trunfo assim permite-nos aceder a todas as outras que dão pontos. Só conseguimos ser realmente felizes quando nos sentimos bem connosco, mostrando-nos como realmente somos, e com alguém que também se sente bem consigo, ao nosso lado. E é tão mais fácil de se atingir isto quanto mais as pessoas se abrirem e se deixarem de merdas e atrofios, fechados e cada um no seu "caminho" não vamos a lado nenhum, é como andar a correr numa máquina de ginásio... conseguem-se grandes records, de sprints ou endurances, mas não há paisagem!
Agora que reli o mail, acho que ele não estava à espera duma resposta destas… ou estavas!? ;)

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Dakar em África

Porque estamos à beira de mais um episódio importante nesta saga que é a democracia portuguesa, mas também porque já começou o Dakar deste ano, devo referir um pormenor interessante (ou não!): este ano é a primeira vez na história do Rally Dakar que este começa e acaba em África. Perdoem-me os mais susceptíveis mas as estatísticas comprovam-no!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

Ilha da Fantasia

Uma das personagens de séries televisivas mais carismáticas de sempre será sem dúvida o anão da Ilha da Fantasia, aquele que gritava “dé plén, dé plén!!”. Para quem não se lembra, a Ilha da Fantasia era uma daquelas séries americanas que iam buscar a fina flor do entulho no que dizia respeito a actores e actrizes quase reformados e fora de moda, reunindo-os em volta de “histórias” sem pés nem cabeça de episódios altamente repetitivos e desinteressantes. Outro bom exemplo destas séries manhosas é o Barco do Amor. Bem, mas de onde veio este anão e porque raio é que eu estou a escrever sobre ele, dedicando-lhe um post inteiro neste blog fantástico!? Pois bem, este anão trabalhava em part time numa caixa de MB quando foi convidado a participar no episódio piloto da referida série, como foi bem com o resto do elenco, decadente e ridículo, ficou até ao fim. A série lá teve o seu sucesso, principalmente nesse grande momento televisivo que era o Agora Escolha, e hoje podemos encontrar o dito anão em vários programas de televisão e palcos por esse país fora, mas não como actor. Nos dias que correm ele dá pelo nome de Toy e tornou-se num cantor romântico de relativo sucesso… sim, porque ninguém bate o Toni Carreira!! ...quer dizer, eu batia-lhe, se tivesse ao pé dele, e fazia-o engolir a guitarra, pimba manhoso!

domingo, 1 de janeiro de 2006

Moda do Pé de Gesso

Foi nos anos 80 que se inventou o conceito do pé de gesso. Naquela altura os actores porno, os músicos e os políticos partilhavam o mesmo fetiche de usar meias brancas independentemente do resto da farpela, e este pormenor, a par com os penteados, faziam uma mistura explosiva. Serve de exemplo o meu amigo Márcio que anda sempre com o pezito (mais pezão!!, porque tem umas plataformas que lhe permitem dormir de pé) revestido de meias brancas, como se quer (ou não!). Damn those 80’s!