Mostrar mensagens com a etiqueta cinema. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta cinema. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Standup, filmes e pais velhos

Old Dads

Uma sátira bem humorada, bem esgalhada e bem pertinente sobre a sociedade que somos e os tempos que vivemos. Desde a censura cor de rosa à polícia do politicamente correcto…

Quem gosta do standup de Bill Burr já sabe o que a casa gasta!

sábado, 28 de outubro de 2023

David Fincher, Spielberg e outros

Pegando num realizador de cinema que gosto muito e noutro que não gosto nada, embora este último tenha dois ou três filmes que admiro (os Indiana Jones, Schindler's List... e não me lembro de mais nenhum), o David Fincher é um realizador de mão cheia.

Ok, não é um realizador que surpreenda com uma técnica top notch ou inovação, como um Kubrick, Nolan, Tarantino, Iñarritu, Steven Soderbergh, entre outros, mas a nível de conteúdo, história, dedicação ao argumento, relevância deste na actualidade e contexto, e mesmo quando toca a reunir bons elencos e a produzir actores premiados, é do melhor que há!

É um Spielberg que correu bem!

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Autocarros, electricidade e filmes de terror

Os novos autocarros eléctricos do sistema de transportes Trevo em Évora são um terror!!

Bem, na realidade não... são minimamente apelativos e interessantes ao olhar (tanto quando um autocarro pode ser!), têm bom aspeto por dentro e por fora, são mais pequenos e parecem safar-se melhor no trânsito da cidade e principalmente dentro do centro histórico.

Diria, até, ter sido uma excelente aposta... se me provarem que gastam menos em electricidade do que um autocarro movido a biodesel ou a combustíveis sintéticos, que hoje em dia são do mais "verde" que pode haver, desde a ausência de libertação de gases de estufa até ao próprio fabrico sem emissões de gases e até retirando gases de estufa da atmosfera...

O problema é o som que eles emitem... som!? que um autocarro eléctrico emite!?

Sim, como um motor eléctrico não produz som audível para pessoas que andem a pé, que passem passadeiras e tal, as marcas de automóveis acrescentam um som aos automóveis e os novos mini-bus eléctricos da Trevo em Évora fazem um som tipo campainha - que aumenta e diminui com a velocidade - digno de um filme de terror japonês, numa daquelas cenas em que o boneco, a sombra ou a menina de roupas molhadas e cara tapada por cabelos desgrenhados se preparam para atacar... FUCKING CREEPY!!!

Ando na rua, oiço aquele som e penso "ui, aí vem ele...!" lol, mas funciona porque não passa, de todo, despercebido!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Filmes, fantasia e realidade

Nos últimos dois anos vivemos num filme de ficção-científica...

Hoje acordámos para um filme de guerra...

A seguir vem o quê!? Filme de terror com aliens!?!?


#tátudofodido

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Tempo, viagens e filmaças

Pegando no post de ontem, levo o meu faro detectívico para os meandros da 7ª Arte...

O realizador e argumentista Oriol Paulo deixou-me muito bem impressionado com o primeiro filme que vi dele: Contratiempo (2016). Original, argumento muito bem esgalhado, história interessante, bons actores, realização cuidada e um final que achei genial, quase me fez lembrar o filme de Bryan Singer The Usual Suspects (1995), com aquele final tipo estaladão no focinho!

Fui explorar o espanhol e a sua obra no imdb e dei com outros filmes bem cotados. Apercebi-me que o filme Durante La Tormenta (2018) também estava na Netflix e eu e a minha companheira de filmes decidimos vê-lo.

Passei o filme todo com comentários do tipo "está bom, mas isto cheira-me a um filme que já vi...", "epá, está muito parecido!", "não acredito que isto seja plágio, só pode ser um remake ou uma espécie de tributo", "que cena marada, a ideia de base e os filmes são iguais!"... ou seja, tive de me calar quando do outro lado do sofá saiu disparado um "ou te calas ou deixo de ver o filme contigo e termino sozinha amanhã!". E calei-me, pois!

Ontem, consegui convencê-la a ver o Frequency (2000) e foi ela a passar o filme todo a comentar que estava igual, que era incrível o espanhol ter feito isto, como é que seria possível, etc. e tal...

Pois, que depois de ler dezenas de críticas online, parece que não é plágio coisa nenhuma e sim um tributo a Frequency e a outros time travelling movies como Back To The Future, The Butterfly Effect (2001), Donnie Darko (2004) e afins.

Em suma, o filme do espanhol está bem esgalhado mas deixa muitas pontas soltas e só espero que o Contratiempo não se revele ser, também, um tributo qualquer e não uma obra original...!!

sábado, 12 de outubro de 2019

Filmes, vilões and maybe the joke is on us

Há pouco mais de uma semana vi o filme Joker no cinema, logo em dia de estreia nas salas portuguesas, e só agora escrevo porque tem levado tempo a digerir algo que me marcou de forma indelével e até me arriscaria a referir que o que vi, ouvi e senti naquela sala ainda ecoa nos meus pensamentos e sonhos... mas nem um único pesadelo tive!

O filme mostra uma perspectiva muito diferente de uma personagem que cresceu com inúmeras interpretações ao longo de décadas. Jack Nicholson, Heath Ledger, Mark Hamill e outros deram muito de si, individual e criativamente, moldando uma personagem tão icónica e única como a de Joker. A par dos actores que a encarnaram, também temos vários realizadores com noções e ideias que, ora se aproximavam, ora se afastavam da banda desenhada.

Filme após filme, série após série - real ou de animação - cada interveniente contribuiu com a sua perspectiva... até mesmo o Jared Leto no papel secundário de Joker no filme Suicide Squad... mas o argumento e a realização muito bem conseguidos por parte do surpreendente Todd Phillips (que também teve como companheiro de escrita Scott Silver), também a fotografia de Lawrence Sher e a genial e extremamente envolvente banda sonora de Hildur Guðnadóttir, trouxeram uma lufada de ar húmido, viciado e bafiento, com tudo o que isso pode trazer de bom e útil para o contexto de degredo e alienação em que Gotham se insere, no reino da ficção e no universo multicolorido dos super-heróis. É uma obra prima que já se faz notar numa lista muito exclusiva e honrosa de filmes icónicos e marcantes.

No que diz respeito ao actor do momento, a performance de Joaquin Phoenix é brilhante, soberba, arrebatadora! Arranca de nós coisas boas e más ao mesmo tempo, de uma forma intensa e inesquecível, que promete ir-se desenvolvendo sub repticiamente, provocando novas marcas e cicatrizes, à medida que pensamos e revisitamos o que sentimos naqueles momentos de visualização de algo diferente e tão irrequieto. A sua entrega ao papel provoca-nos sensações múltiplas e por vezes até desajustadas. Sentimos pena e lamentamos, mas também somos forçados, de forma estranhamente deliciosa, a sentir empatia com tal personagem, ao interiorizar uma pequena parte da sua raiva ao longo de uma viagem que se inicia com uma pessoa insegura, ansiosa, medrosa e vítima de todo o tipo de bullying, terminando com o desabrochar mágico, inevitável e por nós tacitamente aceite, de alguém que natural e violentamente se revolta contra uma sociedade podre e socialmente falida, desproporcional e altamente desequilibrada, numa amotinação contagiante contra tudo e todos, deixando apenas de fora outros párias sociais em quem ele ainda se revê.

Quanto a mim, o desempenho de Phoenix, que se baseou nas personagens principais de Taxi Driver e A Clockwork Orange para talhar o seu Joker, não mancha o trabalho desenvolvido anteriormente por outros actores e cola, quase de forma perfeita, com a performance mais musculada de Heath Ledger em The Dark Knight realizado e escrito por Christopher Nolan.

Muito se tem escrito sobre o filme Joker e esta minha crítica é apenas e só mais uma opinião... e até sei que nada de original trará à internet, mas tinha de "desabafar" e trazer para este cantinho do éter a minha perspectiva.

Adorei o filme, encantei-me com o resultado final de um trabalho de co-produção com a chancela de Martin Scorcese que já estava prometido há algum tempo e fiquei siderado com os desempenhos do realizador Todd Phillips e Joaquin Phoenix. No imdb dei 10 estrelas... coisa rara!!

terça-feira, 30 de abril de 2019

GOT, MCU e WOW

Ontem à noite, às escuras e com o surround ligado, numa tv de 42", vi o terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones... beeeeeem, fiquei fisicamente mal disposto! Depois dos primeiros minutos, o episódio é de uma intensidade impressionante, incrível mesmo! Nunca tinha visto nada assim em televisão.

Relativamente à história, estava à espera de mais do Jon Snow mas é compreensível e gostei de tudo o que vi.

Esta temporada é qualquer coisa de fenomenal e ao contrário do MCU - Marvel Cinematic Universe, por exemplo, e para mencionar algo comparável, os argumentistas e produtores de GoT conseguem dar protagonismo às mulheres de uma forma credível, justa e dignificante, sem falsos moralismos e cenas xoninhas só com mulheres, como acontece numa cena de batalha durante o filme Avengers Endgame, em que aparecem as mulheres todas  juntas a lutar... epá, demasiado lame e estupidamente PC (politicamente correcto).

Enfim... Go Arya and Brienne!! #got-me-too

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Filmes de domingo à tarde, relacionamentos e wtf

Num dos filmes de domingo à tarde que mais gosto de ver e rever - Dan in Real Life - uma das personagens, quando confrontada pelo pai da sua namorada, alegando que não se pode amar alguém apenas em três dias, responde categoricamente com "love is not a feeling, it's an ability"... mas sinto-me compelido a concordar com o cota. Acho difícil amar alguém em apenas três dias. Paixão à primeira vista sim, claro, mas amor é algo que se constrói e precisa de bem mais do que três dias para se ver... e sentir, porque o amor prova-se com actos e não tanto com palavras. Lá está, é preciso tempo!

Por falar em tempo, temos a Saudade, que dificilmente se traduz noutras línguas, e os ingleses têm a Infatuation, conceito por demais conhecido mas um termo sem tradução directa para português. Mas infatuation não é a mesma coisa que paixão, é assim como que uma “pancada” que se tem por alguém, que pode ter como base uma, duas ou três formas de atracção: intelectual, física e química; mas que se desfaz facilmente quando começamos a conhecer a pessoa realmente como ela é e chegamos aos primeiros conflitos e problemas no relacionamento, o chamado “oh-oh moment”, como diria Barney Stinson (How I Met Your Mother). Já paixão é aquele sentimento arrebatador que nos atrai gravítica, irresistível e arrebatadoramente a e por alguém.

Se a infatuation se perde depressa, já a paixão nos pode manter agarrados a alguém que pode não ser boa para nós, podendo até ser tóxica. A paixão tem fim e também tem fases. Pode inclusivamente voltar a aparecer se a relação se mantiver saudável e duradoura.

Se infatuation e paixão são sentimentos, se o amor só existe como construção a dois e se para haver amor é preciso ter habilidade, nos dias que correm, cada vez mais acelerados, os relacionamentos interpessoais, não deixando de ser intensos, tornam-se cada vez mais fugazes e passageiros.

Como já vem sendo hábito, culpo as redes sociais, as dating apps, o culto da mediocridade que a indústria da música, televisão e cinema nos impinge e força, quase de forma intravenosa - where “talentless is the new talented” - e principalmente, culpo a falta de educação e princípios éticos, sendo, precisamente, naturais consequências do que referi antes.

Penso muito nestas questões e não sei onde isto vai parar. Pessoalmente, sinto-me deslocado deste tipo de lógica consumista e descartável em que também as relações parecem cair e parece-me que, com pessoas cada vez mais carregadas de bagagem emocional, qual lastro resultante do crescente número de envolvimentos em detrimento de relacionamentos mais estáveis e duradouros, com ferramentas cada vez mais eficazes e apetecíveis para dar resposta aos desejos mais imediatos (atenção, validação, sexo...), isto não augura nada de bom.

E sim, os meus "filmes de domingo à tarde" não metem Adam Sandler, Rob Schneider, Owen Wilson e afins.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Geeks, filmes e estrelas

Como irritar uma legião de geeks em menos de 1m...

- "help me Captain Kirk, you're my only hope!"

- "prosper and long live"

- "I have a bad feeling about this, Spock!"

- "beam me up, Leia!"

terça-feira, 26 de março de 2019

Comida, cinema e diarreias mentais

Quem me conhece sabe que adoro música, cinema, que gosto de teatro e aprecio ópera.

Saberá até, porventura, que sou fã incondicional de algumas séries de televisão. Que inclusivamente as revejo passado algum tempo, mas que evito sempre aqueles malfadados episódios em que, às tantas e padecendo de uma possível diarreia mental, os criadores decidem fazer "aquele episódio tipo musical".

Refiro-me ao How I Met Your Mother, Seinfeld, House e outras séries que trago comigo no meu Top e faço questão de referir, amiúde em certas conversas, que são as melhores de sempre.

Inclusivamente, já escrevi aqui no blog vários posts sobre esta questão dos musicais, mas hoje, em ávida troca de mensagens com alguém sobre filmes e séries, consegui explicar com as palavras certas o que me acontece quando sou "forçado" a ver um musical, filme ou série.

Sou um tipo pouco comum, no que a gostos diz respeito, e sou omnívoro e eclético q.b., capaz de apreciar coisas tão díspares quanto uma comédia romântica e um filme de autor, Led Zeppelin e Os Azeitonas, futebol e natação sincronizada, migas de espargos e ravioli de cogumelos, uma viagem numa montanha russa ou um workshop de sabonetes...

O que acontece quando vejo um musical é como se tivesse o meu estômago carregado com comida tailandesa, carne do alguidar, sushi e pataniscas de bacalhau, tudo regado com Compal Néctar de Pêra, leite de cabra e um vinho verde de Mesão Frio... tudo na mesma refeição!!

Epá, pois... não dá!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Travolta, Tinder e romantismo terminal

Tenho andado a pensar em relações e redes sociais e chego à conclusão que hoje em dia a premissa das comédias românticas deve passar de boy meets girl, boy loses girl, boy gets girl back para boy match girl, boy match another girl, boy match yet another girl, boy loses all girls but keeps macthing and never gets tired of more girls.

Parece que a febre de sábado à noite saltou da pista de dança e o esbracejar irrequieto de dedo em riste, num ambiente marcado pelas luzes coloridas e o brilho cintilante da bola de espelhos... para o sofá e o swipe frenético de dedo hasteado, num ambiente marcado pela luz pálida do ecrã de um telemóvel.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Cinema, filmes e boas surpresas

Depois do último post, lembrei-me de fazer um apanhado dos filmes que mais me surpreenderam nos últimos tempos.

A Quiet Place (2018)
A premissa, a história, os actores e a realização são muito interessantes. Bela estreia para John Krasinski na realização (também fez parte da equipa de argumentistas).

A Star is Born (2018)
Bradley Cooper escreveu o argumento na adaptação deste 3º remake, produziu, realizou, entra como actor a fazer uma bela performance, aprendeu a tocar guitarra e piano para o papel e canta! O filme está muito bem conseguido e tem pormenores deliciosos.

Avengers: Infinity War (2018)
Sim, é um blockbuster e um filme de super-heróis mas está fantástico!!

Bird Box (2018)
Na linha de 'A Quiet Place', Birdbox é um filme simplesmente surpreendente e surpreendentemente simples.

Mission: Impossible - Fallout (2018)
Apesar de não gostar de Tom Cruise como pessoa - porque é um totó scientologista! - confesso que o admiro como actor. Não só pela forma encarna as personagens, mas pelo facto de não usar duplos e de ser ele a fazer todas as cenas de acção... e já não vai para novo. Juntamente com Jackie Chan e Steve McQueen, são três grandes nesse capítulo.

Split (2016)
É um excelente thriller e um belíssimo comeback para o M. Night Shyamalan, depois dos desastrosos 'The Last Airbender' e 'After Earth'. Mas o melhor do filme é mesmo as performances de James McAvoy e Anya Taylor-Joy. Ela está muito bem e ele está absolutamente fantástico!

The Secret Life of Walter Mitty (2013)
Que bela surpresa foi este filme quando o vi no cinema... sem querer! (queria ver outro filme - nem me lembro qual - e estava esgotado). Ben Stiller faz um excelente trabalho na realização deste filme.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Filmes, personagens e nomeações

Bem, se o James McAvoy não é nomeado para um Oscar no próximo ano, não sei, não! Já tinha estado fantástico no filme Split, com 9 personagens, mas agora em Glass parte a loiça toda. 20 personagens, algumas delas de seguida... flawless!!




quarta-feira, 11 de julho de 2018

Amor, música e alta fidelidade

É certo e sabido que tenho uma espécie ódio visceral a musicais e espectáculos de revista, mas há um que me incomoda ainda mais do que os restantes, assim mesmo a sério... mas já lá vamos...

Adoro cinema, gosto de teatro e já vi óperas verdadeiramente fantásticas! Adoro a experiência de me sentar numa sala para ver um bom espectáculo, seja ele com gente no palco ou num ecrã. Gosto muito de ver concertos ao vivo, filmes, peças e, embora já tenha visto óperas dramáticas muito boas, comoventes, arrepiantes e até larger than life, prefiro as comédias mais conhecidas por ópera buffa. E até aqui tudo bem! O que me faz espécie (não gosto muito daquela frase típica alentejana que até se aplicaria aqui na perfeição - "carga de fezes") é quando juntam ao teatro e ao cinema algo que na ópera faz todo o sentido, e é arte levada ao expoente máximo da excelência, que é musicar a acção e pôr os actores a cantar o que deviam estar a proferir ou narrar. Ora mas para que raio servirá isto!?!? Como é que alguém no seu perfeito juízo e na posse das suas plenas faculdades, assiste a isto, sem se rir à gargalhada ou virar o estômago do avesso, e chama de arte!? Sinceramente, ou bem que actuam ou bem que cantam ou bem que se dedicam à ópera, porque misturar tudo é que não!! É como beber um batido com todas as frutas, até as suas cascas, sementes e tal, tudo misturado! Fruta é boa, algumas misturas sim, funcionam na perfeição, mas tudo no mesmo copo, não... por favor!!!

E pior do que um musical é um musical de época, com temas e versões 'estranhas' metidas à paposseco no meio da narrativa... ichhhhh!

Quando me envolvo com alguém e entro num novo relacionamento romântico não consigo evitar e ficar imediatamente na expectativa, aguardando o fatídico momento em que irei ouvir a frase: "já viste o Moulin Rouge!?" É 'daqueles' testes à relação, sem dúvida!

Eu não obrigo ninguém a ver o Fight Club ou o V For Vendetta!! Menciono, solto a ocasional referência, trago-os para as conversas sobre filmes e cinema, alegando até, serem 'filmes obrigatórios', verdadeiros must see, filmes que edificam o carácter e mais tarde nos relembram do que é tão ou mais importante nas nossas vidas. E até tento não ficar chateado com quem evita ou até se prontifica a justificar que jamais irá ver tais filmes, mas é inevitável!

Como diz a personagem de John Cusack no filme High Fidelity - "I agreed that what really matters is what you like, not what you are like... books, records, films - these things matter! Call me shallow but it's the fucking truth."

E a dupla Tê/Veloso também o disseram e da forma mais simples possível: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"

O amor é fodido e, por vezes, as relações são o caos... it's the fucking truth!

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Solo, Rogue One e Star Wars

Hoje fui ver o "Solo, a Star Wars Story" ao cinema e fiquei surpreendido com a crítica...

Não consigo perceber porque cascam tanto no filme e dizem tão mal: que foi um filme que ninguém pediu, que todos os actores menos o principal roubam o filme, que é um filme manhoso, etc. e tal!

Ao contrário da maioria dos totós que por aí andam, que se arrogam donos e senhores da verdade só porque vivem e respiram Star Wars, eu aceito o que me dão e ou gosto ou não gosto, mas não mando abaixo só porque não é o que eu faria se fosse eu a fazer - passo a redundância.

Sinceramente, adorei o filme!! A história está francamente boa, o casting está fantástico, os actores estão todos muito bem e o actor que faz de Han faz lembrar o Harrison Ford. Visualmente soberbo, realização muito competente (Ron Howard em grande nível) e como standalone, é de facto um filme que funciona por si, mesmo para quem não conhece ou não aprecia o universo Star Wars. Mas o filmes está repleto de explicações, contextualizações, referências e verdadeiras pérolas.

Ia com expectativas baixinhas e, não só fiquei deveras surpreendido pela positiva como saí de lá deslumbrado.

Na linha de Rogue One, Solo é um belíssimo filme e bem melhor do que os novos episódios.

Parece que os episódios são para crianças e os filmes que os entremeiam são bem mais maduros, para adultos.

Por mim continuem, venham mais!

...e definitivamente, a mother of dragons fica muito melhor morena!!

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Filmes, internet e robots

Quando ando a navegar na internet e me deparo com um questionário ou formulário em que aparecem aqueles pedidos de confirmação se sou ou não um robot... há sempre um momento em que os filmes de ficção científica que vi ao longo destes anos vêm à tona e, numa fracção de segundo, hesito e dou por mim a pensar: "como é que posso ter a certeza que não sou um robot!? ...ou um clone?"

Claro que é estúpido, e só dura um milésimo de segundo... mas inevitavelmente penso nisso.

São muitos filmes...

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Muro, loira e banda sonora manhosa

Estou a ver o filme Atomic Blonde e esta banda sonora é manhosa a olho... a roçar o insuportável! 

Bem, se isto é cíclico, estou em pulgas para que chegue a vez dos anos '60, pois já não suporto esta onda de '80 que para aí anda nos últimos tempos. E até tive obrigatoriamente de passar por eles uma vez, que já era sofrimento suficiente para o tempo de uma vida!

Juro que não percebo esta onda de revivalismo com uma das épocas mais nefastas para a humanidade. Só comparável com a Idade Média e o Santo Ofício.

Chiça!!

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Tiros e bombas e socos nas trombas

The Hitman's Bodyguard

Para quem gosta de um bom filme de acção, com uma história credível, cenas de perseguição, tiros e pancadaria excepcionalmente bem conseguidas - ao nível de um Bond com o Daniel Craig, TakenBourne ou John Wick - com uma belíssima banda sonora e actores escolhidos a dedo, este é um must see:


O humor é fantástico - a começar logo no trailer que parodia o filme The Bodyguard com o Kevin Costner e a Whitney Houston da década de '90 - os diálogos interessantes, os actores estão muito bem nos papéis e com grande química entre eles - excepto o Joaquim de Almeida, que volta a fazer dele próprio a fazer de polícia - e o filme resulta muito bem. Fartei-me de rir e fiquei muito bem impressionado com as cenas de acção!!



Dentro deste género, estreou em Agosto outro filme que também promete: Baby Driver

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Cinema, thrillers e boas surpresas

Há filmes que são só filmes, outros que são bons filmes, alguns deles puras entretengas e até há mau cinema... mas depois há filmes que são verdadeiras experiências cinematográficas!

Ultimamente tenho sido positivamente surpreendido com belíssimos filmes e o que vi hoje fez mossa. e vai deixar marcas. Tanto que tive de ver uma comédia logo a seguir, para acalmar.

Split é um fantástico thriller, muito bem escrito, magistralmente bem realizado e excepcionalmente bem interpretado por James McAvoy, que oscila incessantemente entre várias das 24 personalidades que habitam uma mesma pessoa... muito, muito bem conduzido pelo actor e pelo realizador M. Knight Shyamalan. Fantástico!!

Deixo outros filmes que são verdadeiras referências como thrillers das últimas décadas: Predestination, MementoThe Revenant, Birdman, Drive, Gravity, Shutter Island, The Ring, The Sixth Sense, Seven, The Usual Suspects.