sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Jazz no feminino e em português

Ok, não é necessariamente Jazz feminino em português e sim portuguesas a cantar Jazz. Vale bem a pena conhecer estas meninas de vozes bem interessantes que andam por aí, e fora de programas como o do Júlio Isidro, festivais de Jazz ou locais como o Hot Club Portugal e a Fábrica Braço de Prata, raramente se dão a mostrar ao (grande) público.

Marta Hugon

Claudia Franco

Joana Machado

Mariana Norton

Inês Sousa

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ele há gajos muita marados!

Ok, depois do Woody Allen, do Larry David e também do Saramago, juntando talvez, e porque não, aqui a maluqueira privada de yours trully, só mesmo este maluquinho para elevar a fasquia da insanidade neste blog...
(prometo que um dia ainda vos conto umas histórias do meu amigo Rashid)

cromíce da bola
http://www.youtube.com/watch?v=Y3LRf2DqwZA

Super Mario Kart
http://www.youtube.com/watch?v=MytfhzcSF-Y&feature=fvw

Pac-Man
http://www.youtube.com/watch?v=pIrvpn3k9A4

Astronaut
http://www.youtube.com/watch?v=GAONkS06LFU&feature=channel

Ski-Jump
http://www.youtube.com/watch?v=n3or3TUuEIk&NR=1

Saving Private Rémi
http://www.youtube.com/watch?v=qrlrMYbMMFg&feature=channel

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

YouTube, MeTuga: Pomplamoose

Depois da fantástica descoberta da Julia Nunas no YouTube, heis que vos apresento os Pomplamoose.

YouTube
MySpace

aqui fica um cheirinho...

Expiration Date (original)


Single Ladies (cover da Beyoncé)


roadtrip para gravar um tema com a Julia Nunes...



...e não é que fizeram mesmo o site??? LOL
Things Sean Connery Should Say

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dr House in the house!

Acabei de ver o primeiro episódio da 6ª temporada do House e fiquei completamente passado! Quando pensava que o último episódio da 5ª temporada teria sido o melhor final possível para toda a série e julgando já ter assistido a tudo no decorrer das 5 temporadas que precederam, heis que me surpreendem mais uma vez e quando menos esperava. O episódio de hoje foi soberbo, uma verdadeira obra de arte em televisão e por incrível que pareça, dada a especificidade intrincada que normalmente acompanha cada episódio da série, funciona por si sem grande necessidade de recorrer a episódios anteriores para contextualizar a personagem, está lá tudo. Um autêntico filme em quantidade de tempo e qualidade de conteúdo, incrivelmente bem escrito, genialmente realizado e com uma introdução fantástica ao som de um dos melhores temas dos Radiohead. Deu para rir, para pensar, para chorar e para ansiar por mais. Esta série é sem dúvida das melhores coisas que já apareceram por aí. Se tivesse de definir numa só palavra? ...brutal!!

Como o YouTube impede de embeber qualquer vídeo dos Radiohead em sites e blogs, podem seguir este link para ouvir o tema que acompanha a introdução deste episódio:
YouTube: Radiohead, No Surprises

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Deus, internet e pragas bíblicas inteiramente merecidas

Ok, eu percebo, pela lógica que lhe dá fundamento, que deus esteja em todo o lado. Mas como é que é possível, além de um ou outro site de confissões e planos de pagamentos por PayPal ou cartão de crédito de esmolas online, que deus esteja nos powerpoints e nas mensagens spam do Hi5??? Custa-me crer que o tipo perca tempo a surfar na net e se por acaso o faz, duvido que tenha paciência para chekar mais alguma coisa além concepts de automóveis revolucionários a sair daqui por 2 ou 3 anos, vídeos de coisas estranhas no YouTube ou gajas nuas a fazer sexo com tudo o que mexe, quer respire ou vibre a poder de pilhas ou corrente de 220v. Porquê os ursinhos em formato de desenho que nem se podem abraçar e sentir o pelo a feder a pó de uma década em cima da cómoda do quarto? Porquê a princesa e o sapo/príncipe em histórias que metem anões e não há orgias no final? Porquê a ameaça de perdermos o comboio da felicidade se não reenviarmos aquela idiotíce a 20 amigos no espaço de 1 dia? Porquê!?!? Se deus existe, e tal como Saramago tão bem descreve, sendo vingativo e torcionário, há-de lançar uma praga de gafanhotos, bolas de fogo ou um dilúvio em formato de email para esta gente que anda a brincar com a tropa! Vendo bem, a Igreja Católica anda a atrasar-se no tempo porque ainda não aproveitou estas provas em forma de spam e virus digitais, dignos das maiores pragas bíblicas do antigo e novo testamentos, para canonizar o inventor da internet e demonstrar que deus existe.

domingo, 25 de outubro de 2009

Ferramentas úteis para desvendar pequenos mistérios musicais

1. assentar a hora a que passa na rádio e depois verificar online na playlist

2. sites para identificar músicas pela publicidade:
- What's That Called?
- Commercial Breaks And Beats
- Clipland
- SongTittle

3. sites para identificar músicas pela banda sonora do filme
- imdb
- FilmSound
- Movie Music
- Music From The Movies
- Soundtrack

4. número de telefone para identificar músicas em tempo real, enquanto a ouves
- Qual é?

Este último já roça o fantástico assim num jeito muito orwelliano, mas funciona!

Música de levar à cabeçada

Não sei se isto acontece com mais alguém ou se é fruto única e exclusivamente da minha pessoa. Assim, fruta da época mas sendo a época eu, ou eu a fruta ou... não interessa... De quando em vez ouço uma música na rádio já no final e não apanho o nome de quem canta, ou aparece num reclame na televisão e não tenho como descobrir de quem é o tema original ou a versão apresentada, passa um carro com a música alta e não dá tempo de perguntar ao condutor, num bar muito movimentado perde-se a oportunidade de perguntar por aquele tema entretanto já tinha passado há algum tempo e o dj não se lembra qual era o cd, entre muitos outros cenários. É algo que me sucede desde puto e é verdade que entretanto apareceram algumas ferramentas que ajudam a desvendar estes pequenos e persistentes mistérios, mas o mais engraçado acontece quando a resposta se nos é revelada quase do nada exactamente num momento em que já não nos lembrávamos ou que até tínhamos perdido a esperança, estas são das coincidências mais saborosas que já tenho provado.

Quando era muito gaiato havia uma publicidade na televisão aos gelados Maxibom da Camy (Nestlé) com uma música muito engraçada que era um cruzamento bem disposto entre rock 'n roll alatinado e música africana, assim meio tribal meio conga-line, que só hoje descobri de quem é a versão original. Demorou perto de 20 anos porque nunca consegui saber o título do tema, embora já o tivesse ouvido na rádio, na televisão e em bandas sonoras de filmes. Ou era em programas de autor na rádio sem playlist ou sem informação disponível no site, ou era na televisão e a música aparecia em background ou incompleta em medleys, ou em filmes que não tinham esse tema na banda sonora em cd e, portanto, indisponível na informação detalhada que aparece nos sites tipo imdb ou outros do género.

Hoje, quase sem querer, o que significa dizer que era de outra coisa que andava à procura, dei com uns temas de Miriam Majeba, verdadeira lenda da música africana e do Jazz que faleceu em Novembro de 2008, e lá pelo meio aparecia a tal música bem disposta pela qual tanto procurei e tantas vezes trauteei e assobiei quase até à exaustão, num daqueles caricatos momentos em que sabe bem inicialmente mas que passadas oito horas com a mesma melodia na cabeça, a entrecortar todo e qualquer pensamento que nos aparece, especialmente quando chega ao ponto de serem outras pessoas, irritadas com o facto, a fazerem-nos dar conta de que parecemos um disco riscado e por fim só nos apetece dar cabeçadas na parede para fazer com que a tortura acabe de uma vez... Inclusivamente, cheguei a tocá-la ao vivo numa espécie de "cheirinho", pelo meio de um tema de reggae que se criou numa jam session com músicos amigos.

Miriam Makeba, "Pata Pata"

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Gripalhada do demo

Decidi, dando continuidade à lógica do "kit abre a pestana pá!" e do "manual de sobrevivência em sociedades decadentes e apodrecidas", fazer uma compilação de vídeos sobre a Gripe A para que cada um possa tirar as suas próprias conclusões sobre o fenómeno. Eu cá acho que é apenas e só mais uma forma de revitalizar a economia... erh... as finanças pessoais de alguns e, numa escala maior, de dar continuidade ao plano "New World Order"...google it!

Ex-Ministra da Saúde da Finlândia


David Icke sobre a vacina da Gripe A


Ron Paul, médico americano


Leonard Horowitz, médico americano


TAMIFLU, ataque biológico


Juan Carlos David, médico espanhol


Ministério da Saúde do Brasil


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Saramago e as religiões

Desde o meu 10º ano, altura em que fui apresentado formalmente à Filosofia e ao fantástico mundo novo da reflexão, que leio tudo quanto posso e vejo todos os documentários e filmes sobre religiões. Durante todo este tempo mantive a mesma noção mas, ao contrário do Saramago, à medida que vou crescendo e envelhecendo vou ficando mais soft em relação ao tema. Acho que o sentimento religioso é algo intrínseco ao ser humano, dada a sua constante necessidade de encontrar paz de espírito quer no mundo real, quer no mundo da imaginação, mas que tem sido explorado bem para lá do limite da razoabilidade por gente sem escrúpulos que se alimenta do poder pelo poder e que concebeu esta receita genial para controlar as massas.
A Bíblia, que já li - obviamente apenas na diagonal e também em momentos diferentes - é apenas um interessante conjunto de escritos ficcionados ou de alguma forma exagerados, que nos ensinam coisas que só a experiência e vivência de outras pessoas nos poderiam transmitir. Considero-a como uma espécie de cardápio de histórias alegóricas, mitos metafóricos e fábulas curiosas e não de algo que sucedeu ou que poderá vir a suceder. Aliás, como ateu que sou, não acredito em qualquer tipo de divindade sobrenatural e também nunca corri o risco estúpido de idolatrar algo ou alguém para meu benefício, ou de outros. Se por ventura escrevesse que acho que a Religião se alimenta da cobardia individual e da estupidificação geral dos crentes, estaria a chocar muita gente e a ser indelicado com os que sofrem nesse processo, física e/ou psicologicamente, e muitas vezes se deixam cair em tentação, tendo fé em algo que lhes é apresentado por gente, esses sim, verdadeiros cobardes no sentido mais lato do termo, capaz de manipular pessoas pontual ou totalmente indefesas.
Sinceramente, não é preciso perder muito tempo a ler 30 livros, ver 15 documentários ou a assistir a 40 filmes sobre religião, bastando apenas visionar com toda a atenção o documentário Zeitgeist, pois está lá tudo o que interessa e é apresentado de forma extremamente concisa e prática, não custando nada a ver e o primeiro capítulo, que é o que interessa no que à Religião diz respeito, demora à volta de 30 minutos.
A religião cristã, reunindo as várias Igrejas que a compõem, é um plágio ridículo de 5 ou 6 outras religiões, movimentos religiosos e seitas pagãs, feito como forma de compilar uma série de ideias base, perpetrado por gente muito esperta e capaz que percebeu onde outros falharam, conseguindo conceber uma super religião de sucesso com um mínimo razoável de falhas, capaz de resistir e subsistir no tempo... e assim foi, já lá vão dois mil e tal anos! Já tiveram as cruzadas (mataram mais que o Hitler), já tiveram a Inquisição (torturaram mais que o Estaline), já tiveram a Companhia de Deus/Jesuítas (lavaram mais cérebros que a televisão nos sécs. XX e XXI), já tiveram o dízimo (roubaram mais que a IURD) e muito mais. As outras religiões, ui, são tão "más" como a Cristã mas andam, de certa forma, mais escondidas do mundo ocidental e os seus ideólogos ou não puseram a fasquia tão alto ou não foram capaz de organizar tão bem a coisa em termos logísticos. Vejam o documentário que é fantástico e grátis!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"Whatever Works"

Hoje assisti a um dos melhores filmes que o Woody Allen já teve a oportunidade de fazer: Whatever Works
O argumento, de tão simples que se revela a história que lhe dá o mote, é verdadeiramente genial. Os diálogos estão brutalmente bem escritos, as relações entre as personagens e as características que as definem são complexamente fantásticas e todo o enredo, surpreendendo quanto baste - depois de ler e ver alguns filmes dele, já dá para ir tendo uma noção do "ridículo" a que ele as sujeita e da ironia que acompanha inevitavelmente os seus percursos durante o desenrolar da trama - tem vários e saborosos twists à medida que a coisa se vai resolvendo e caminhando para o final.
A performance de Larry David (co-creador da série Seinfeld, autor e actor da série Curb Your Enthusiasm e standup comedian) é deliciosa e está, no mínimo, equiparada às interpretações do Woody Allen neste tipo de personagem, nitidamente influenciada por Woody Allen ao nível do conteúdo e pelo próprio Larry David ao nível da forma, que vem trazer uma mais valia que lhe é tão característica: humor, ironia e mau feitio.
Quanto a mim, está ao nível do melhor que já fez, nomeadamente com Deconstructing Harry (1997), Manhattan (1979), Annie Hall (1977) ou Bananas (1971). Um must see!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ainda o lesbianismo…

Continuando na senda do tema anteriormente abordado, lembrei-me de questionar o porquê dos homens gostarem tanto de filmes porno com lésbicas, preferindo-os, sem sombra de dúvida, às restantes temáticas dentro do fantástico universo que é a pornografia. A resposta comum é clara e concisa: “porque não têm homens, são só mulheres!!”. A maioria de homens, quando se lhes é pedido para dar uma explicação mais detalhada, responde que sem dúvida prefere filmes só com mulheres mesmo que tenha cenas com animais, e que a visionar filmes pornográficos onde entrem homens à frente das câmaras, só mesmo se estes forem bastante peludos, musculados e feios, pois assim, até em situações de grande plano e zoom haverá a certeza de todos os pedaços de corpo musculados e peludos pertencerem ao homem e, em última análise, não se correrem riscos desnecessários, podendo vir-se a admirar algo que não seria saudável para a psique masculina.

(gostaram da última frase contendo um verbo com duplo sentido, mantendo assim a linha editorial pautada pelo decoro e bom gosto que tem caracterizado este blog, mesmo quando o tema abordado é a Pornografia!? Vá lá vai!)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Conversas de cama, lesbianismo e multitasking feminino

É certo e sabido que a fantasia de qualquer homem é participar numa orgia ou, quanto muito, numa sessão de sexo a três com mais duas mulheres na mesma cama. Isto é um facto que se aplica tanto a homens heterossexuais como a homens homossexuais, mas no caso dos segundos e no cenário das várias mulheres na mesma cama, seria mais ao nível da conversa, desabafo ou discussão sobre cortinados, roupa e defeitos dos homens em geral. A razão pela qual é raro um homem envolver-se com duas ou mais mulheres numa mesma relação sexual, ou duas ou mais mulheres em relações sexuais realizadas em momentos diferentes, é simplesmente porque a maioria dos homens não preenche os requisitos mínimos para conseguir suportar tal actividade. Não é só uma questão física, mas principalmente psicológica. Se for no caso da feliz coincidência de factores e se verificar estarem duas ou mais mulheres na mesma cama, é de facto preciso muita destreza física e concentração para contentá-las ao mesmo tempo, mas se ainda assim elas não souberem uma(s) da(s) outra(s), pior! Aguentar psicologicamente a angústia de ter mais do que uma companheira/namorada/mulher de uma só vez, é dose e não é para qualquer um! Por estas razões e mais algumas é que as lésbicas se dão tão bem, pois sabem exactamente o que as mulheres querem, gostam e aguentam em determinado momento porque também são mulheres, gozando do dom do multitasking e da virtude do know-how. Os homens querem tudo, tentam muito e sabem pouquíssimo no que diz respeito ao assunto “mulheres”; é algo a que nos temos vindo a habituar como civilização, mas que de certa forma tem piorado com o evoluir das liberdades que as mulheres destes últimos dois séculos têm vindo a adquirir e a conquistar. “Mulher” é e será sempre A incógnita por excelência e O maior mistério de todos os tempos e não adianta um homem mudar de sexo e tornar-se lésbica, que não vai dar para perceber o que se passa do outro lado da cortina.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Xanatos, esse grande ex-líbris tuga

Qual é a coisa mais xunga a seguir a usar xanatos de enfiar no dedo com meias calçadas?
...usar xanatos de enfiar no dedo com meias brancas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Amor é...

Ainda me lembro da série "Amor é", que aparecia em autocolantes, cadernos e todo o tipo de merchandising disponível nas lojas de prendas. A par com os cromos do Bolicau e das cadernetas de jogadores da NBA, era das coisas mais transaccionadas nos intervalos e aulas dos primeiros anos do secundário. Noutro dia ouvi esta piadola e achei que seria uma excelente definição de amor e uma forma tão generosa e simpática de um homem provar o seu amor pela sua mulher...
A mulher diz:
- “achas que pareço gorda?”
e o marido responde:
- “para mim não, mas para o resto das pessoas, sim!”

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ironia à mesa

Irritam-me os vegetarianos! Se estou a comer à mesa com um, num jantar entre amigos por exemplo, diz-me que faço mal em comer carne e peixe porque são animais e seres vivos que merecem todo o respeito da nossa parte, que não devem ser mal tratados pelos humanos sem qualquer tipo de consideração mínima pela sua existência, uma vez que co-habitamos o mesmo planeta, supostamente em harmonia... ai sim!? – respondo eu – os vegetais também são seres vivos, só que não fogem quando vocês tentam apanhá-los!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Com amigos destes... parte 2

...em resposta a um comentário e ainda a continuação do post anterior:

Como toda a regra tem a sua excepção, a "Ópera do Malandro" é a minha quanto a musicais. Até hoje, nada mais pegou porque não gosto do género e do conceito. Ou bem que é um concerto e cantam e dançam, ou então é um filme ou peça de teatro e actuam sem trautear melodias... vá lá um assobio! Já tentei ver óperas rock do Frank Zappa, The Who ou Beatles, musicais clássicos do Frank Sinatra, Dean Martin, Gene Kelly, Fred Astaire, as pirosadas do Andrew Lloyd Webber e até tentei desesperadamente assistir a filmes como o Mamma Mia, Moulin Rouge e Chicago, mas sempre sem sucesso. Não consigo! É como chupar um daqueles rebuçados de limão super ácidos, que aparecem à venda na altura do Carnaval em que só um idiota repete e come um segundo rebuçado! (excepto o meu amigo Zé Miguel, que os comia sem problemas e nem o primeiro serviu de partida porque ele gostou imediatamente do efeito... weirdo!).

Cada um gosta do que gosta e eu até admito que os Abba têm as músicas muito bem feitinhas segundo a receita comercial e até talvez com um cheirinho a algo mais alternativo (não sei é precisar bem o quê!), com jogos de vozes interessantes, melodias que ficam no ouvido (então não!?) e toda uma parafernália de fatiotas e penteados que assustariam o próprio Liberacce, mas daí até vir a gostar das suas músicas é um esticão!

Já o Lloyd Webber é o cúmulo da piroseira em todo o seu esplendor ...reparem como saltei de Abba, genuinamente kitsch's, para Andrew Lloyd Webber sem grande dificuldade... Algo que se revelaria a priori uma tarefa hercúlea, dada a extrema dificuldade em distinguir coisas tão idênticas em género e estilo. Como em tudo na vida, é uma questão de distanciamento e perspectiva, e ainda assim, perto consigo ver as ténues diferenças, já longe... não!

Por favor deixem o Chico Buarque fora desta caldeirada, ok!?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Com amigos destes…

Por certo já ouviram a frase “com amigos destes, quem precisa de inimigos”, mas talvez seja pouco comum ser proferida excepto em cenários de brincadeira ou coincidência de mal entendidos. Pois, no meu caso tenho boas razões para estar decepcionado com um dos meus amigos mais próximos.


Então o filho da mãe não me diz na cara, e passo a citar, que tenho mudado muita coisa na minha postura e maneira de ser ao longo do tempo em que me conhece, algumas delas para melhor, e que de todas as características menos boas que tenho para desenvolver ainda me falta começar a apreciar Abba e musicais do Andrew Lloyd Webber… o que é que lhe faço!?


Não estou disposto a ir para a prisão com uma idade destas e há tanta coisa boa para apreciar cá fora, já excluindo Abba e Andrew Lloyd Weber.


Isto diz-se a alguém que se estima e preza?


Mais valia ter dito que tinha ar de panilas ou marialva, que já me viu nu e tem pena de mim, ou que estou condenado a ser um idiota sem qualquer possibilidade de vir a tornar-me alguém decente nesta vida... qualquer insulto, por mais fantasioso que fosse, era mais bem aceite do que ser amesquinhado desta maneira.


Um gajo levanta-se de manhã, sai à rua, faz-se à vida e, entusiasmado e saudoso, recebe um telefonema de um amigo para ouvir uma barbaridade destas?


Tá lixado comigo!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

YouTube, MeTuga: The Fun Theory

A ideia subjacente a esta teoria fantástica, para além de se revelar que os nórdicos também conseguem ser divertidos por muito civilizados que sejam intrinsecamente, é o facto de se conseguir alterar comportamentos através da diversão. O que é sempre bom, pois basta lembrarmo-nos dos professores que mais gostávamos na escola e na universidade, para chegarmos à conclusão que maior interesse mostrávamos em aprender, quanto mais “rebuscada” fosse a forma de ensinar.
Agradeço ao esmiuçador-mor Marius, pelas pérolas que vai achando na net e que me vai facultando por email.



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dicas a vulso

Vou dar-vos uma dica gratuita que pode vir a fazer toda a diferença.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não precisamos de uma pessoa ao nosso lado para sermos felizes… precisamos de várias, não muitas, apenas algumas e bem escolhidas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Compras, calipos e paragens exóticas

Correndo o risco assumido de roçar por excesso, talvez até transpondo totalmente, a ténue linha que delimita o mau gosto da decência, coisa que em bom rigor raramente acontece neste cantinho cibernético, decidi publicar uma história que me foi contada na primeira pessoa aqui há uns dias. Um amigo meu andava às compras no supermercado e decidiu trazer uns preservativos que não conhecia, de uma marca que nunca tinha comprado, por terem um invólucro interessante mas principalmente pela publicidade engenhosamente apelativa em que referiam ser o número um de vendas no Japão. Distraído como é, não pensou que pudessem ser realmente pequenos para ele, coisa relativamente normal em paragens mais “exóticas”, e ao que parece terá colocado um durante o acto sexual e dito à sua companheira: “é melhor fazeres-te ao Calipo de mirtilo antes que derreta!”

terça-feira, 6 de outubro de 2009

YouTube, MeTuga: Alison Krauss

E porque música nunca é demais, por mais que já vá fazendo falta um post original pejdado de humor e maluqueira da grossa, deixo-vos com uma verdadeira pérola musical.
Se bem que as pretas cantam que se desunham e têm feeling até dizer chega, as brancas do country não lhes ficam atrás de forma alguma e Alison Krauss é só das melhores vozes femininas que há... ponto!
Esta é uma versão do tema "Baby, Now That I Found You" dos The Foundations, que por acaso, e só por acaso, era a única formação etnicamente mista naquela altura nos EUA.




...já agora, e porque a senhora não canta só country, deixo-vos a sua performance ao vivo de um tema do filme Cold Mountain nos Oscars de 2004 (featuring Yo-Yo Ma & Elvis Costello).

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

YouTube, MeTuga: The Gabe Dixon Band

Para começar em grande a semana, e principalmente porque esta segunda-feira é feriado nacional e ainda estamos oficialmente de fim-de-semana, deixo-vos uma música de uma banda nova que conheci através do genérico do filme The Proposal, que também vale a pena ser visto porque está muito engraçado.

banda: The Gabe Dixon Band
álbum: The Gabe Dixon Band
tema: Find My Way