Tenho andado a pensar em relações e redes sociais e chego à conclusão que hoje em dia a premissa das comédias românticas deve passar de boy meets girl, boy loses girl, boy gets girl back para boy match girl, boy match another girl, boy match yet another girl, boy loses all girls but keeps macthing and never gets tired of more girls.
Parece que a febre de sábado à noite saltou da pista de dança e o esbracejar irrequieto de dedo em riste, num ambiente marcado pelas luzes coloridas e o brilho cintilante da bola de espelhos... para o sofá e o swipe frenético de dedo hasteado, num ambiente marcado pela luz pálida do ecrã de um telemóvel.
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Travolta, Tinder e romantismo terminal
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domingo, 10 de fevereiro de 2019
Música, discos e recordações
Cada vez mais analógico e com os pés mais e mais assentes no chão, neste mundo digital e virtual, decidi voltar a ouvir música em CD.
Pensei bastante mas não consegui isolar o momento em que deixei de ouvir CD's, mas sei que primeiro deixei de os ouvir na aparelhagem, enquanto ainda ouvia originais, cópias e compilações feitas por mim no leitor do carro. Pelo meio já ouvia mp3 no Walkman e passei para os CD-RW com mp3 no leitor do carro e por fim abandonei os CD's quando passei a ouvir mp3 com a pen no rádio do carro. Claro que ao longo deste período troquei de leitor e até de carro!
Lembro-me da altura em que comprei o meu primeiro sistema de surround 5.1 para ligar à televisão e ao leitor de DVD. Era um admirável mundo novo, poder ver e ouvir filmes em casa, quase como se estivesse no cinema, mas para a escuta de música nunca fiquei convencido. Os graves demasiado potentes e afastados dos médios e agudos eram estranhos e perturbadores. A música ficava diferente, soava mal.
Ainda houve uma altura que ouvi alguns CD's no leitor de DVD, depois no leitor de Blu-Ray e até nas consolas, mas lá está, o som tinha de passar pela televisão e tanto o som da tv como do sistema surround eram francamente desapontantes.
A tecnologia foi avançando, os gadgets foram-se tornando cada vez mais surpreendentes e os aparelhos mais sofisticados e pequenos: agora oiço muita música através do iPhone, seja no carro ou com auscultadores.
Hoje, volvidos uns bons 15 anos, voltei aos CD's... à aparelhagem de quando era adolescente, que tem um som fantástico e traz belíssimas recordações de quando ainda vivia com os meus pais e o meu irmão e até mais tarde, quando fui estudar para fora, e também voltei ao meu primeiro leitor de DVD's. Dois objectos com muita vida e muitas horas de gozo, que ficaram completamente postos de parte cá por casa, mas não esquecidos e enquanto escrevo estas linhas, delicio-me a escutar um álbum ao vivo de Joan Osborne, de 1995, pelas mesmas colunas que me trouxeram infinitas horas melómanas, cheias de bons momentos e muito crescimento interior.
Qualquer dia volto aos vinis...
Pensei bastante mas não consegui isolar o momento em que deixei de ouvir CD's, mas sei que primeiro deixei de os ouvir na aparelhagem, enquanto ainda ouvia originais, cópias e compilações feitas por mim no leitor do carro. Pelo meio já ouvia mp3 no Walkman e passei para os CD-RW com mp3 no leitor do carro e por fim abandonei os CD's quando passei a ouvir mp3 com a pen no rádio do carro. Claro que ao longo deste período troquei de leitor e até de carro!
Lembro-me da altura em que comprei o meu primeiro sistema de surround 5.1 para ligar à televisão e ao leitor de DVD. Era um admirável mundo novo, poder ver e ouvir filmes em casa, quase como se estivesse no cinema, mas para a escuta de música nunca fiquei convencido. Os graves demasiado potentes e afastados dos médios e agudos eram estranhos e perturbadores. A música ficava diferente, soava mal.
Ainda houve uma altura que ouvi alguns CD's no leitor de DVD, depois no leitor de Blu-Ray e até nas consolas, mas lá está, o som tinha de passar pela televisão e tanto o som da tv como do sistema surround eram francamente desapontantes.
A tecnologia foi avançando, os gadgets foram-se tornando cada vez mais surpreendentes e os aparelhos mais sofisticados e pequenos: agora oiço muita música através do iPhone, seja no carro ou com auscultadores.
Hoje, volvidos uns bons 15 anos, voltei aos CD's... à aparelhagem de quando era adolescente, que tem um som fantástico e traz belíssimas recordações de quando ainda vivia com os meus pais e o meu irmão e até mais tarde, quando fui estudar para fora, e também voltei ao meu primeiro leitor de DVD's. Dois objectos com muita vida e muitas horas de gozo, que ficaram completamente postos de parte cá por casa, mas não esquecidos e enquanto escrevo estas linhas, delicio-me a escutar um álbum ao vivo de Joan Osborne, de 1995, pelas mesmas colunas que me trouxeram infinitas horas melómanas, cheias de bons momentos e muito crescimento interior.
Qualquer dia volto aos vinis...
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