Ontem à noite, às escuras e com o surround ligado, numa tv de 42", vi o terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones... beeeeeem, fiquei fisicamente mal disposto! Depois dos primeiros minutos, o episódio é de uma intensidade impressionante, incrível mesmo! Nunca tinha visto nada assim em televisão.
Relativamente à história, estava à espera de mais do Jon Snow mas é compreensível e gostei de tudo o que vi.
Esta temporada é qualquer coisa de fenomenal e ao contrário do MCU - Marvel Cinematic Universe, por exemplo, e para mencionar algo comparável, os argumentistas e produtores de GoT conseguem dar protagonismo às mulheres de uma forma credível, justa e dignificante, sem falsos moralismos e cenas xoninhas só com mulheres, como acontece numa cena de batalha durante o filme Avengers Endgame, em que aparecem as mulheres todas juntas a lutar... epá, demasiado lame e estupidamente PC (politicamente correcto).
Enfim... Go Arya and Brienne!! #got-me-too
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
terça-feira, 30 de abril de 2019
sexta-feira, 19 de abril de 2019
Coisas, feng shui e leanving
Recentemente tornei-me adepto do Feng Shui. Nas divisões da casa, sim, mas principalmente na divisão que mais mobília, arte e tralha tem pendurada e espalhada... a minha cabeça!
No filme Fight Club a personagem de Brad Pitt diz: "the things you own end up owning you". É bom ter algumas coisas, de preferência úteis ou com significado, mas importante é não as deixar amontoar e que não se tornem empecilhos.
Em conversa com um amigo apercebi-me que ele inventou uma expressão para isso: Leanving.
No filme Fight Club a personagem de Brad Pitt diz: "the things you own end up owning you". É bom ter algumas coisas, de preferência úteis ou com significado, mas importante é não as deixar amontoar e que não se tornem empecilhos.
Em conversa com um amigo apercebi-me que ele inventou uma expressão para isso: Leanving.
Etiquetas:
compras,
conselhos importantes para a vida,
felicidade,
filosofias,
serviço público,
truques e dicas
segunda-feira, 15 de abril de 2019
Catedral, fogos e incendiários
A propósito do incêndio na Catedral de Notre-Dame, de património religioso e edifícios icónicos...
Antes uma catedral do que a casa de alguém!
E uma campanha de recolha de donativos para a reconstrução... será que ouvi bem? Está tudo maluco!?!?
O Vaticano tem que chegue para pagar as obras de reconstrução de Notre-Dame, umas quantas catedrais novas, encomendadas a arquitectos conhecidos, mais as indemnizações às vítimas de violações e assédio sexual e ainda fazer uma festa de arromba com a padralhada toda, freiras, beatas, acóitos, devotos e demais entusiastas, à espera que a sua senhora apareça lá por cima das oliveiras.
Antes uma catedral do que a casa de alguém!
E uma campanha de recolha de donativos para a reconstrução... será que ouvi bem? Está tudo maluco!?!?
O Vaticano tem que chegue para pagar as obras de reconstrução de Notre-Dame, umas quantas catedrais novas, encomendadas a arquitectos conhecidos, mais as indemnizações às vítimas de violações e assédio sexual e ainda fazer uma festa de arromba com a padralhada toda, freiras, beatas, acóitos, devotos e demais entusiastas, à espera que a sua senhora apareça lá por cima das oliveiras.
sexta-feira, 5 de abril de 2019
Moçambique, ajuda e música manhosa
Sinceramente, Moçambique não passou já por tanto nos últimos tempos, para agora ainda terem de aturar aquela música manhosa que fizeram em jeito de tributo para juntar dinheiro e ajudar? É que não ajuda nada, antes pelo contrário.
A música é sombria, tenebrosa, manda para baixo e dá vontade de cortar os pulsos!!
Se é para ajudar com boa energia e até para juntar dinheiro, então façam uma música bem disposta e animada, que dê vontade de levantar o cu do sofá e ajudar, nem que seja agarrar na App de homebanking e fazer uma transferência.
Ichhhh!!
A música é sombria, tenebrosa, manda para baixo e dá vontade de cortar os pulsos!!
Se é para ajudar com boa energia e até para juntar dinheiro, então façam uma música bem disposta e animada, que dê vontade de levantar o cu do sofá e ajudar, nem que seja agarrar na App de homebanking e fazer uma transferência.
Ichhhh!!
quarta-feira, 3 de abril de 2019
Filmes de domingo à tarde, relacionamentos e wtf
Num dos filmes de domingo à tarde que mais gosto de ver e rever - Dan in Real Life - uma das personagens, quando confrontada pelo pai da sua namorada, alegando que não se pode amar alguém apenas em três dias, responde categoricamente com "love is not a feeling, it's an ability"... mas sinto-me compelido a concordar com o cota. Acho difícil amar alguém em apenas três dias. Paixão à primeira vista sim, claro, mas amor é algo que se constrói e precisa de bem mais do que três dias para se ver... e sentir, porque o amor prova-se com actos e não tanto com palavras. Lá está, é preciso tempo!
Por falar em tempo, temos a Saudade, que dificilmente se traduz noutras línguas, e os ingleses têm a Infatuation, conceito por demais conhecido mas um termo sem tradução directa para português. Mas infatuation não é a mesma coisa que paixão, é assim como que uma “pancada” que se tem por alguém, que pode ter como base uma, duas ou três formas de atracção: intelectual, física e química; mas que se desfaz facilmente quando começamos a conhecer a pessoa realmente como ela é e chegamos aos primeiros conflitos e problemas no relacionamento, o chamado “oh-oh moment”, como diria Barney Stinson (How I Met Your Mother). Já paixão é aquele sentimento arrebatador que nos atrai gravítica, irresistível e arrebatadoramente a e por alguém.
Se a infatuation se perde depressa, já a paixão nos pode manter agarrados a alguém que pode não ser boa para nós, podendo até ser tóxica. A paixão tem fim e também tem fases. Pode inclusivamente voltar a aparecer se a relação se mantiver saudável e duradoura.
Se infatuation e paixão são sentimentos, se o amor só existe como construção a dois e se para haver amor é preciso ter habilidade, nos dias que correm, cada vez mais acelerados, os relacionamentos interpessoais, não deixando de ser intensos, tornam-se cada vez mais fugazes e passageiros.
Como já vem sendo hábito, culpo as redes sociais, as dating apps, o culto da mediocridade que a indústria da música, televisão e cinema nos impinge e força, quase de forma intravenosa - where “talentless is the new talented” - e principalmente, culpo a falta de educação e princípios éticos, sendo, precisamente, naturais consequências do que referi antes.
Penso muito nestas questões e não sei onde isto vai parar. Pessoalmente, sinto-me deslocado deste tipo de lógica consumista e descartável em que também as relações parecem cair e parece-me que, com pessoas cada vez mais carregadas de bagagem emocional, qual lastro resultante do crescente número de envolvimentos em detrimento de relacionamentos mais estáveis e duradouros, com ferramentas cada vez mais eficazes e apetecíveis para dar resposta aos desejos mais imediatos (atenção, validação, sexo...), isto não augura nada de bom.
E sim, os meus "filmes de domingo à tarde" não metem Adam Sandler, Rob Schneider, Owen Wilson e afins.
Por falar em tempo, temos a Saudade, que dificilmente se traduz noutras línguas, e os ingleses têm a Infatuation, conceito por demais conhecido mas um termo sem tradução directa para português. Mas infatuation não é a mesma coisa que paixão, é assim como que uma “pancada” que se tem por alguém, que pode ter como base uma, duas ou três formas de atracção: intelectual, física e química; mas que se desfaz facilmente quando começamos a conhecer a pessoa realmente como ela é e chegamos aos primeiros conflitos e problemas no relacionamento, o chamado “oh-oh moment”, como diria Barney Stinson (How I Met Your Mother). Já paixão é aquele sentimento arrebatador que nos atrai gravítica, irresistível e arrebatadoramente a e por alguém.
Se a infatuation se perde depressa, já a paixão nos pode manter agarrados a alguém que pode não ser boa para nós, podendo até ser tóxica. A paixão tem fim e também tem fases. Pode inclusivamente voltar a aparecer se a relação se mantiver saudável e duradoura.
Se infatuation e paixão são sentimentos, se o amor só existe como construção a dois e se para haver amor é preciso ter habilidade, nos dias que correm, cada vez mais acelerados, os relacionamentos interpessoais, não deixando de ser intensos, tornam-se cada vez mais fugazes e passageiros.
Como já vem sendo hábito, culpo as redes sociais, as dating apps, o culto da mediocridade que a indústria da música, televisão e cinema nos impinge e força, quase de forma intravenosa - where “talentless is the new talented” - e principalmente, culpo a falta de educação e princípios éticos, sendo, precisamente, naturais consequências do que referi antes.
Penso muito nestas questões e não sei onde isto vai parar. Pessoalmente, sinto-me deslocado deste tipo de lógica consumista e descartável em que também as relações parecem cair e parece-me que, com pessoas cada vez mais carregadas de bagagem emocional, qual lastro resultante do crescente número de envolvimentos em detrimento de relacionamentos mais estáveis e duradouros, com ferramentas cada vez mais eficazes e apetecíveis para dar resposta aos desejos mais imediatos (atenção, validação, sexo...), isto não augura nada de bom.
E sim, os meus "filmes de domingo à tarde" não metem Adam Sandler, Rob Schneider, Owen Wilson e afins.
Etiquetas:
ainda sou do tempo,
cinema,
felicidade,
filosofias,
questões mais ou menos pertinentes,
sexo,
televisão
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Geeks, filmes e estrelas
Como irritar uma legião de geeks em menos de 1m...
- "help me Captain Kirk, you're my only hope!"
- "prosper and long live"
- "I have a bad feeling about this, Spock!"
- "beam me up, Leia!"
- "help me Captain Kirk, you're my only hope!"
- "prosper and long live"
- "I have a bad feeling about this, Spock!"
- "beam me up, Leia!"
Etiquetas:
ainda sou do tempo,
cinema,
humor negro,
televisão
Subscrever:
Mensagens (Atom)