Tenho andado a pensar em relações e redes sociais e chego à conclusão que hoje em dia a premissa das comédias românticas deve passar de boy meets girl, boy loses girl, boy gets girl back para boy match girl, boy match another girl, boy match yet another girl, boy loses all girls but keeps macthing and never gets tired of more girls.
Parece que a febre de sábado à noite saltou da pista de dança e o esbracejar irrequieto de dedo em riste, num ambiente marcado pelas luzes coloridas e o brilho cintilante da bola de espelhos... para o sofá e o swipe frenético de dedo hasteado, num ambiente marcado pela luz pálida do ecrã de um telemóvel.
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Travolta, Tinder e romantismo terminal
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domingo, 10 de fevereiro de 2019
Música, discos e recordações
Cada vez mais analógico e com os pés mais e mais assentes no chão, neste mundo digital e virtual, decidi voltar a ouvir música em CD.
Pensei bastante mas não consegui isolar o momento em que deixei de ouvir CD's, mas sei que primeiro deixei de os ouvir na aparelhagem, enquanto ainda ouvia originais, cópias e compilações feitas por mim no leitor do carro. Pelo meio já ouvia mp3 no Walkman e passei para os CD-RW com mp3 no leitor do carro e por fim abandonei os CD's quando passei a ouvir mp3 com a pen no rádio do carro. Claro que ao longo deste período troquei de leitor e até de carro!
Lembro-me da altura em que comprei o meu primeiro sistema de surround 5.1 para ligar à televisão e ao leitor de DVD. Era um admirável mundo novo, poder ver e ouvir filmes em casa, quase como se estivesse no cinema, mas para a escuta de música nunca fiquei convencido. Os graves demasiado potentes e afastados dos médios e agudos eram estranhos e perturbadores. A música ficava diferente, soava mal.
Ainda houve uma altura que ouvi alguns CD's no leitor de DVD, depois no leitor de Blu-Ray e até nas consolas, mas lá está, o som tinha de passar pela televisão e tanto o som da tv como do sistema surround eram francamente desapontantes.
A tecnologia foi avançando, os gadgets foram-se tornando cada vez mais surpreendentes e os aparelhos mais sofisticados e pequenos: agora oiço muita música através do iPhone, seja no carro ou com auscultadores.
Hoje, volvidos uns bons 15 anos, voltei aos CD's... à aparelhagem de quando era adolescente, que tem um som fantástico e traz belíssimas recordações de quando ainda vivia com os meus pais e o meu irmão e até mais tarde, quando fui estudar para fora, e também voltei ao meu primeiro leitor de DVD's. Dois objectos com muita vida e muitas horas de gozo, que ficaram completamente postos de parte cá por casa, mas não esquecidos e enquanto escrevo estas linhas, delicio-me a escutar um álbum ao vivo de Joan Osborne, de 1995, pelas mesmas colunas que me trouxeram infinitas horas melómanas, cheias de bons momentos e muito crescimento interior.
Qualquer dia volto aos vinis...
Pensei bastante mas não consegui isolar o momento em que deixei de ouvir CD's, mas sei que primeiro deixei de os ouvir na aparelhagem, enquanto ainda ouvia originais, cópias e compilações feitas por mim no leitor do carro. Pelo meio já ouvia mp3 no Walkman e passei para os CD-RW com mp3 no leitor do carro e por fim abandonei os CD's quando passei a ouvir mp3 com a pen no rádio do carro. Claro que ao longo deste período troquei de leitor e até de carro!
Lembro-me da altura em que comprei o meu primeiro sistema de surround 5.1 para ligar à televisão e ao leitor de DVD. Era um admirável mundo novo, poder ver e ouvir filmes em casa, quase como se estivesse no cinema, mas para a escuta de música nunca fiquei convencido. Os graves demasiado potentes e afastados dos médios e agudos eram estranhos e perturbadores. A música ficava diferente, soava mal.
Ainda houve uma altura que ouvi alguns CD's no leitor de DVD, depois no leitor de Blu-Ray e até nas consolas, mas lá está, o som tinha de passar pela televisão e tanto o som da tv como do sistema surround eram francamente desapontantes.
A tecnologia foi avançando, os gadgets foram-se tornando cada vez mais surpreendentes e os aparelhos mais sofisticados e pequenos: agora oiço muita música através do iPhone, seja no carro ou com auscultadores.
Hoje, volvidos uns bons 15 anos, voltei aos CD's... à aparelhagem de quando era adolescente, que tem um som fantástico e traz belíssimas recordações de quando ainda vivia com os meus pais e o meu irmão e até mais tarde, quando fui estudar para fora, e também voltei ao meu primeiro leitor de DVD's. Dois objectos com muita vida e muitas horas de gozo, que ficaram completamente postos de parte cá por casa, mas não esquecidos e enquanto escrevo estas linhas, delicio-me a escutar um álbum ao vivo de Joan Osborne, de 1995, pelas mesmas colunas que me trouxeram infinitas horas melómanas, cheias de bons momentos e muito crescimento interior.
Qualquer dia volto aos vinis...
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Cinema, filmes e boas surpresas
Depois do último post, lembrei-me de fazer um apanhado dos filmes que mais me surpreenderam nos últimos tempos.
A Quiet Place (2018)
A premissa, a história, os actores e a realização são muito interessantes. Bela estreia para John Krasinski na realização (também fez parte da equipa de argumentistas).
A Star is Born (2018)
Bradley Cooper escreveu o argumento na adaptação deste 3º remake, produziu, realizou, entra como actor a fazer uma bela performance, aprendeu a tocar guitarra e piano para o papel e canta! O filme está muito bem conseguido e tem pormenores deliciosos.
Avengers: Infinity War (2018)
Sim, é um blockbuster e um filme de super-heróis mas está fantástico!!
Bird Box (2018)
Na linha de 'A Quiet Place', Birdbox é um filme simplesmente surpreendente e surpreendentemente simples.
Mission: Impossible - Fallout (2018)
Apesar de não gostar de Tom Cruise como pessoa - porque é um totó scientologista! - confesso que o admiro como actor. Não só pela forma encarna as personagens, mas pelo facto de não usar duplos e de ser ele a fazer todas as cenas de acção... e já não vai para novo. Juntamente com Jackie Chan e Steve McQueen, são três grandes nesse capítulo.
Split (2016)
É um excelente thriller e um belíssimo comeback para o M. Night Shyamalan, depois dos desastrosos 'The Last Airbender' e 'After Earth'. Mas o melhor do filme é mesmo as performances de James McAvoy e Anya Taylor-Joy. Ela está muito bem e ele está absolutamente fantástico!
The Secret Life of Walter Mitty (2013)
Que bela surpresa foi este filme quando o vi no cinema... sem querer! (queria ver outro filme - nem me lembro qual - e estava esgotado). Ben Stiller faz um excelente trabalho na realização deste filme.
A Quiet Place (2018)
A premissa, a história, os actores e a realização são muito interessantes. Bela estreia para John Krasinski na realização (também fez parte da equipa de argumentistas).
A Star is Born (2018)
Bradley Cooper escreveu o argumento na adaptação deste 3º remake, produziu, realizou, entra como actor a fazer uma bela performance, aprendeu a tocar guitarra e piano para o papel e canta! O filme está muito bem conseguido e tem pormenores deliciosos.
Avengers: Infinity War (2018)
Sim, é um blockbuster e um filme de super-heróis mas está fantástico!!
Bird Box (2018)
Na linha de 'A Quiet Place', Birdbox é um filme simplesmente surpreendente e surpreendentemente simples.
Mission: Impossible - Fallout (2018)
Apesar de não gostar de Tom Cruise como pessoa - porque é um totó scientologista! - confesso que o admiro como actor. Não só pela forma encarna as personagens, mas pelo facto de não usar duplos e de ser ele a fazer todas as cenas de acção... e já não vai para novo. Juntamente com Jackie Chan e Steve McQueen, são três grandes nesse capítulo.
Split (2016)
É um excelente thriller e um belíssimo comeback para o M. Night Shyamalan, depois dos desastrosos 'The Last Airbender' e 'After Earth'. Mas o melhor do filme é mesmo as performances de James McAvoy e Anya Taylor-Joy. Ela está muito bem e ele está absolutamente fantástico!
The Secret Life of Walter Mitty (2013)
Que bela surpresa foi este filme quando o vi no cinema... sem querer! (queria ver outro filme - nem me lembro qual - e estava esgotado). Ben Stiller faz um excelente trabalho na realização deste filme.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Filmes, personagens e nomeações
Bem, se o James McAvoy não é nomeado para um Oscar no próximo ano, não sei, não! Já tinha estado fantástico no filme Split, com 9 personagens, mas agora em Glass parte a loiça toda. 20 personagens, algumas delas de seguida... flawless!!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Carros, cheiros e ambientadores
Cheguei à conclusão que, para além do cheirinho a novo, os melhores ambientadores para automóvel são pizza e frango assado!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Reciclagem, papel e destruidora
Pensei em comprar uma destruidora de papel... mas vou antes juntar papel durante 10 anos e depois compro uma Caterpillar!!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
Manhã, duche e sobremesa chinesa
Hoje de manhã levantei-me com pouco tempo para me despachar e teve de ser tudo feito à pressa.
Comecei a lavar os dentes e entrei para a banheira... ao fim de meio minuto dei comigo a pensar:
"Há qualquer coisa de inusitado e fantástico no estranho e (só) aparentemente incompatível acto de lavar os dentes enquanto se toma um duche. É uma sensação mágica e surpreendente, quase a lembrar aquelas sobremesas chinesas das bolas de gelado fritas...
...sabe mesmo bem! Quente por fora, fresco por dentro... pareço uma maçã fa-si!!"
"Há qualquer coisa de inusitado e fantástico no estranho e (só) aparentemente incompatível acto de lavar os dentes enquanto se toma um duche. É uma sensação mágica e surpreendente, quase a lembrar aquelas sobremesas chinesas das bolas de gelado fritas...
...sabe mesmo bem! Quente por fora, fresco por dentro... pareço uma maçã fa-si!!"
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Política, sociedade e modernices
Os Moonspell foram ao Natal dos Hospitais...
Bem, com a cavalgada da extrema direita e do populismo (nas ruas e) no poder, com o crescente desinteresse das grande maioria das pessoas pela política, pela sociedade, pela comunidade, pelo seu bairro - e até por si próprias, não sei se não será de algum modo premonitório.
É, no mínimo, uma valente modernice!
Bem, com a cavalgada da extrema direita e do populismo (nas ruas e) no poder, com o crescente desinteresse das grande maioria das pessoas pela política, pela sociedade, pela comunidade, pelo seu bairro - e até por si próprias, não sei se não será de algum modo premonitório.
É, no mínimo, uma valente modernice!
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Mundo, crianças e pickles
O melhor do mundo não são as crianças... o melhor do mundo são as cebolinhas em pickles!!
sábado, 8 de dezembro de 2018
Sueca, água e ranhuras USB
Os bebedouros de água engarrafada costumam ter a indicação de água fria e natural, mas nos que não têm, normalmente aparecem dois botões: branco e azul. E tal como acontece com as pendrives e cabos USB, temos 50% de hipóteses de acertar e outros tantos de falhar...
Pois que quando bebo água dos bebedouros, tal como quando insiro uma pendrive na ranhura do portátil ou da televisão, invariavelmente erro, e isto irrita-me!!
Se me safo na Sueca e noutros jogos de sorte, porque raio falho quase sempre nestas coisas!?
Pois que quando bebo água dos bebedouros, tal como quando insiro uma pendrive na ranhura do portátil ou da televisão, invariavelmente erro, e isto irrita-me!!
Se me safo na Sueca e noutros jogos de sorte, porque raio falho quase sempre nestas coisas!?
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domingo, 2 de dezembro de 2018
Publicidade, curtas e totozíces
Confesso que sou fã de publicidade e de curtas-metragens... mas, sinceramente, a nova publicidade televisiva natalícia da NOS está tão pobrezinha e tão... totó!, que nem consigo comentar mais. ts ts ts
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Comezainas, picante e comichão
Adoro cozinhar, principalmente de inventar pratos, e um ingrediente que uso amiúde são os chillis.
Gosto muito de comida picante, mas cozinhada com picante! Não sou fã de acrescentar picante no prato.
Mas a melhor parte de mexer no frasco é que depois posso coçar os olhos à vontade, porque quando tenho de cortar e arranjar os chillis, se vou com os dedos aos olhos é um pura tortura!!
Gosto muito de comida picante, mas cozinhada com picante! Não sou fã de acrescentar picante no prato.
Mas a melhor parte de mexer no frasco é que depois posso coçar os olhos à vontade, porque quando tenho de cortar e arranjar os chillis, se vou com os dedos aos olhos é um pura tortura!!
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segunda-feira, 23 de julho de 2018
Sustos, wc e colonoscopias
E o cagaço que apanha quem for à casa-de-banho fazer o número dois, depois de ter comido beterraba no dia anterior?
Se for hipocondríaco então, dá logo para marcar uma colonoscopia à conta disso...
Se for hipocondríaco então, dá logo para marcar uma colonoscopia à conta disso...
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sábado, 14 de julho de 2018
Top Gun, Tom Cruise e alma vendida ao diabo
WTF is wrong with Tom Cruise!?!?!?
...e atenção que as imagens são de 1986 e 2012!!!
Agora que andam a preparar o Top Gun 2, ainda em fase de pré-produção mas já sabendo que o Tom Cruise e o Val Kilmer vão ser protagonistas, pergunto-me: "será que o Maverick vai questionar-se sobre o Ice Man ser seu familiar!? ...tipo, tio? ...avô!?"
Que água é que o tipo anda a beber?
...e atenção que as imagens são de 1986 e 2012!!!
Agora que andam a preparar o Top Gun 2, ainda em fase de pré-produção mas já sabendo que o Tom Cruise e o Val Kilmer vão ser protagonistas, pergunto-me: "será que o Maverick vai questionar-se sobre o Ice Man ser seu familiar!? ...tipo, tio? ...avô!?"
Que água é que o tipo anda a beber?
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quinta-feira, 12 de julho de 2018
Fifa, politicamente correcto e falta de tacto
A Fifa anunciou hoje que tinha pedido a todas as estações televisivas para deixarem de filmar raparigas e mulheres bonitas nas bancadas durante as emissões dos jogos de futebol, por ser considerado sexista.
Para já acho mal, porque não filmam só raparigas e mulheres como também rapazes e homens, e depois acho ridículo porque é muito mais sexista terem raparigas a entrar em campo com os jogadores no início dos jogos, as cheerleaders que aparecem na relva durante os intervalos, as miúdas giras e decotadas nos sorteios dos campeonatos, ligas e taças... já para não falar noutras modalidades, com as raparigas a dar beijinhos aos ciclistas, ou a segurar guarda-sois na fórmula 1 e eventos de motociclismo, ou a erguer placas a indicar o número do round no boxe... enfim!
Esta nova moda do politicamente correcto está a dar cabo da sociedade, e como lógica e forma de estar, é só estúpido!!
Para já acho mal, porque não filmam só raparigas e mulheres como também rapazes e homens, e depois acho ridículo porque é muito mais sexista terem raparigas a entrar em campo com os jogadores no início dos jogos, as cheerleaders que aparecem na relva durante os intervalos, as miúdas giras e decotadas nos sorteios dos campeonatos, ligas e taças... já para não falar noutras modalidades, com as raparigas a dar beijinhos aos ciclistas, ou a segurar guarda-sois na fórmula 1 e eventos de motociclismo, ou a erguer placas a indicar o número do round no boxe... enfim!
Esta nova moda do politicamente correcto está a dar cabo da sociedade, e como lógica e forma de estar, é só estúpido!!
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quarta-feira, 11 de julho de 2018
Amor, música e alta fidelidade
É certo e sabido que tenho uma espécie ódio visceral a musicais e espectáculos de revista, mas há um que me incomoda ainda mais do que os restantes, assim mesmo a sério... mas já lá vamos...
Adoro cinema, gosto de teatro e já vi óperas verdadeiramente fantásticas! Adoro a experiência de me sentar numa sala para ver um bom espectáculo, seja ele com gente no palco ou num ecrã. Gosto muito de ver concertos ao vivo, filmes, peças e, embora já tenha visto óperas dramáticas muito boas, comoventes, arrepiantes e até larger than life, prefiro as comédias mais conhecidas por ópera buffa. E até aqui tudo bem! O que me faz espécie (não gosto muito daquela frase típica alentejana que até se aplicaria aqui na perfeição - "carga de fezes") é quando juntam ao teatro e ao cinema algo que na ópera faz todo o sentido, e é arte levada ao expoente máximo da excelência, que é musicar a acção e pôr os actores a cantar o que deviam estar a proferir ou narrar. Ora mas para que raio servirá isto!?!? Como é que alguém no seu perfeito juízo e na posse das suas plenas faculdades, assiste a isto, sem se rir à gargalhada ou virar o estômago do avesso, e chama de arte!? Sinceramente, ou bem que actuam ou bem que cantam ou bem que se dedicam à ópera, porque misturar tudo é que não!! É como beber um batido com todas as frutas, até as suas cascas, sementes e tal, tudo misturado! Fruta é boa, algumas misturas sim, funcionam na perfeição, mas tudo no mesmo copo, não... por favor!!!
E pior do que um musical é um musical de época, com temas e versões 'estranhas' metidas à paposseco no meio da narrativa... ichhhhh!
Quando me envolvo com alguém e entro num novo relacionamento romântico não consigo evitar e ficar imediatamente na expectativa, aguardando o fatídico momento em que irei ouvir a frase: "já viste o Moulin Rouge!?" É 'daqueles' testes à relação, sem dúvida!
Eu não obrigo ninguém a ver o Fight Club ou o V For Vendetta!! Menciono, solto a ocasional referência, trago-os para as conversas sobre filmes e cinema, alegando até, serem 'filmes obrigatórios', verdadeiros must see, filmes que edificam o carácter e mais tarde nos relembram do que é tão ou mais importante nas nossas vidas. E até tento não ficar chateado com quem evita ou até se prontifica a justificar que jamais irá ver tais filmes, mas é inevitável!
Como diz a personagem de John Cusack no filme High Fidelity - "I agreed that what really matters is what you like, not what you are like... books, records, films - these things matter! Call me shallow but it's the fucking truth."
E a dupla Tê/Veloso também o disseram e da forma mais simples possível: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"
O amor é fodido e, por vezes, as relações são o caos... it's the fucking truth!
Adoro cinema, gosto de teatro e já vi óperas verdadeiramente fantásticas! Adoro a experiência de me sentar numa sala para ver um bom espectáculo, seja ele com gente no palco ou num ecrã. Gosto muito de ver concertos ao vivo, filmes, peças e, embora já tenha visto óperas dramáticas muito boas, comoventes, arrepiantes e até larger than life, prefiro as comédias mais conhecidas por ópera buffa. E até aqui tudo bem! O que me faz espécie (não gosto muito daquela frase típica alentejana que até se aplicaria aqui na perfeição - "carga de fezes") é quando juntam ao teatro e ao cinema algo que na ópera faz todo o sentido, e é arte levada ao expoente máximo da excelência, que é musicar a acção e pôr os actores a cantar o que deviam estar a proferir ou narrar. Ora mas para que raio servirá isto!?!? Como é que alguém no seu perfeito juízo e na posse das suas plenas faculdades, assiste a isto, sem se rir à gargalhada ou virar o estômago do avesso, e chama de arte!? Sinceramente, ou bem que actuam ou bem que cantam ou bem que se dedicam à ópera, porque misturar tudo é que não!! É como beber um batido com todas as frutas, até as suas cascas, sementes e tal, tudo misturado! Fruta é boa, algumas misturas sim, funcionam na perfeição, mas tudo no mesmo copo, não... por favor!!!
E pior do que um musical é um musical de época, com temas e versões 'estranhas' metidas à paposseco no meio da narrativa... ichhhhh!
Quando me envolvo com alguém e entro num novo relacionamento romântico não consigo evitar e ficar imediatamente na expectativa, aguardando o fatídico momento em que irei ouvir a frase: "já viste o Moulin Rouge!?" É 'daqueles' testes à relação, sem dúvida!
Eu não obrigo ninguém a ver o Fight Club ou o V For Vendetta!! Menciono, solto a ocasional referência, trago-os para as conversas sobre filmes e cinema, alegando até, serem 'filmes obrigatórios', verdadeiros must see, filmes que edificam o carácter e mais tarde nos relembram do que é tão ou mais importante nas nossas vidas. E até tento não ficar chateado com quem evita ou até se prontifica a justificar que jamais irá ver tais filmes, mas é inevitável!
Como diz a personagem de John Cusack no filme High Fidelity - "I agreed that what really matters is what you like, not what you are like... books, records, films - these things matter! Call me shallow but it's the fucking truth."
E a dupla Tê/Veloso também o disseram e da forma mais simples possível: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"
O amor é fodido e, por vezes, as relações são o caos... it's the fucking truth!
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segunda-feira, 25 de junho de 2018
Televisão, circo e Sporting
Infelizmente tenho de voltar a um assunto que já me incomoda há algum tempo e por variadíssimas razões.
Olhando para a grelha televisiva, para a quantidade de tempo dedicado e à tipologia dos programas que ocupam a antena dos canais de televisão portugueses, tenho de admitir que já se passaram alguns limites que pensei nunca assistir em televisão, não em canais informativos e noticiosos.
Entendo que seja pertinente e actual abordar e debater fenómenos populistas, falar de psicopatas nas administrações de empresas, sociopatas na política e até dirigentes desportivos, até para aprendermos a evitar personagens como Bruno de Carvalho e Donald Trump, só para nomear alguns, mas isto já é ridículo e nefasto. É um chafurdar na lama e um "pão e circo" que só estraga e não traz nada de útil!
O desgaste abrasivo provocado pela abordagem que os canais de televisão têm dado ao tema Sporting já roça o insuportável e incluo todos, desde a SICN à CMTV, passando pela RTP3 (que é o canal do Estado). Inclusivamente nota que há jornalistas que foram vencidos pelo cansaço e funcionam apenas como moderadores de debate, deixando que o assunto seja revisitado na mesma abordagem, com as mesmas referências e questões até à enésima, e outros que, eventualmente forçados, fazem perguntas estúpidas, atrás de perguntas descabidas, seguidas de perguntas impertinentes, apenas em função de manter o assunto em aberto nesta guerra de audiências que atingiu níveis sem precedentes.
Isto já não é notícia, não é informação das pessoas, nem é serviço público... isto é reality tv no seu pior!
Não chega ao nível de um episódio de Black Mirror, mas não anda muito longe!
Haja paciência até que o público se farte... porque isto não vai durar para sempre, não! Mas entretanto... bah!!!
Olhando para a grelha televisiva, para a quantidade de tempo dedicado e à tipologia dos programas que ocupam a antena dos canais de televisão portugueses, tenho de admitir que já se passaram alguns limites que pensei nunca assistir em televisão, não em canais informativos e noticiosos.
Entendo que seja pertinente e actual abordar e debater fenómenos populistas, falar de psicopatas nas administrações de empresas, sociopatas na política e até dirigentes desportivos, até para aprendermos a evitar personagens como Bruno de Carvalho e Donald Trump, só para nomear alguns, mas isto já é ridículo e nefasto. É um chafurdar na lama e um "pão e circo" que só estraga e não traz nada de útil!
O desgaste abrasivo provocado pela abordagem que os canais de televisão têm dado ao tema Sporting já roça o insuportável e incluo todos, desde a SICN à CMTV, passando pela RTP3 (que é o canal do Estado). Inclusivamente nota que há jornalistas que foram vencidos pelo cansaço e funcionam apenas como moderadores de debate, deixando que o assunto seja revisitado na mesma abordagem, com as mesmas referências e questões até à enésima, e outros que, eventualmente forçados, fazem perguntas estúpidas, atrás de perguntas descabidas, seguidas de perguntas impertinentes, apenas em função de manter o assunto em aberto nesta guerra de audiências que atingiu níveis sem precedentes.
Isto já não é notícia, não é informação das pessoas, nem é serviço público... isto é reality tv no seu pior!
Não chega ao nível de um episódio de Black Mirror, mas não anda muito longe!
Haja paciência até que o público se farte... porque isto não vai durar para sempre, não! Mas entretanto... bah!!!
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sábado, 16 de junho de 2018
Amor, romantismo e costas quentes
Tenho andado a reflectir muito sobre relacionamentos, paixão, amor, disponibilidade emocional, entrega, vontade de dar e capacidade de receber e lembro-me muita vez do discurso do John Mayer durante o tema "Bold as Love" (cover de Jimmi Hendrix), ao vivo em Los Angeles.
ele começa a falar aos 3:25
E recentemente vi o episódio 4 da segunda temporada de Legion, onde aparece um diálogo fantástico baseado numa frase igualmente fantástica de Hemingway: "The world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places."
"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright… burn with me!!"
Por esta altura já me fartei completamente daquele amor romântico, cor-de-rosa e tontinho, já não me diz nada. Enquanto que este tipo de amor, o "I got your back love" e o "burn with me", é provavelmente aquilo que mais sinto falta e parece-me fazer todo o sentido, principalmente quando já conto com alguma experiência de vida, traquejo, jogo de cintura, bagagem e a dita "armadura".
ele começa a falar aos 3:25
E recentemente vi o episódio 4 da segunda temporada de Legion, onde aparece um diálogo fantástico baseado numa frase igualmente fantástica de Hemingway: "The world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places."
"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright… burn with me!!"
Por esta altura já me fartei completamente daquele amor romântico, cor-de-rosa e tontinho, já não me diz nada. Enquanto que este tipo de amor, o "I got your back love" e o "burn with me", é provavelmente aquilo que mais sinto falta e parece-me fazer todo o sentido, principalmente quando já conto com alguma experiência de vida, traquejo, jogo de cintura, bagagem e a dita "armadura".
domingo, 10 de junho de 2018
Amor, duches quentes e sobrevivência
Adoro a perspectiva sobre o Amor das personagens Syd e David na série Legion - s02e04
"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright.
…burn with me!"
"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright.
…burn with me!"
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sexta-feira, 8 de junho de 2018
Legion, séries e vícios
Juntam-se umas pitadas de Twin Peaks, Stranger Things, A Clockwork Orange com X-Men e dá uma série do outro mundo!!
Vou no 5º episódio da primeira temporada e estou siderado... e viciado!
Legion
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