O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quinta-feira, 26 de maio de 2005
O fenómeno do capacete
img src="http://ctanganho.no.sapo.pt/blog/velha.jpg" align="left" />Já repararam que as mulheres quando passam de uma determinada idade (+/- 45 anos), começam a tratar do cabelo de forma diferente? Chegam a uma certa idade e passam a usar o cabelo mais curto atrás e repleto de laca manhosa, numa espécie de armação no topo!! É o típico fenómeno do capacete, também apelidado de cabeção (referência: personagem Caco Antíbes no “Sai de Baixo”). Talvez seja uma questão cultural. É com certeza! As mulheres americanas e nórdicas, por exemplo, quando ficam (mais) velhas, mantêm o cabelo comprido, ou ainda assim solto. As velhas tugas não… põem-se doidas e encharcam-se de betume todos os dias para criar aquela homenagem monolítica e intemporal aos calhaus, antas e copas de chaparros. "É a loucura atrás das bancadas!"
segunda-feira, 16 de maio de 2005
Um dia mau começa logo pela manhã!
Um dia mau começa logo de manhã, quando nos acontecem as coisas mais chatas e irritantes que parecem ter hora marcada nos momentos menos oportunos… quando temos pressa! É o papel higiénico em que só restam 3 folhas de papel, e até é de folha simples porque fomos forretas na altura de tirá-lo da prateleira do super, e é manifestamente pouco para limpar a morraça; é o gás que acaba a meio do banho e a toalha que ainda está húmida porque nos esquecemos de a pôr a secar; é a manteiga que está no fim e não dá jeito a tirar da caixa para pôr no pão-de-leite que se desfaz em migalhas quando a barramos nele; é o saco do lixo que se rompem as asas quando lhe pegamos, e mais tarde se rasga o fundo no trinco da porta quando o tiramos da mala do carro; é um furo no caminho para o trabalho e a multa por o estarmos a mudar sem ter a merda do colete ridículo (esta já a estou a adivinhar… e quando pararmos para mandar a pontual mijadela!?); é o trânsito infernal no caminho; é a caneta de tinta permanente que rebenta; é a sopa que espirra para a roupa à hora do almoço… todas estas, situações relativamente controláveis se tivermos tempo para organizarmos o nosso tempo.
Deitem-se com tempo, levantem-se com tempo e desfrutem o tempo que têm antes que o vosso tempo se acabe.
O tempo é relativamente absoluto e absolutamente relativo. Não há como lhe dar a volta.
Ah!, e lembrem-se disto: "é só mais um dia mau!"
Deitem-se com tempo, levantem-se com tempo e desfrutem o tempo que têm antes que o vosso tempo se acabe.
O tempo é relativamente absoluto e absolutamente relativo. Não há como lhe dar a volta.
Ah!, e lembrem-se disto: "é só mais um dia mau!"
domingo, 8 de maio de 2005
Tempo inútil
Às vezes penso na quantidade de tempo que se desperdiça em coisas menos importantes no dia-a-dia: os 3m especados a observar o microondas enquanto este aquece a refeição; os 2m da lavagem dos dentes; os 5m passados a enviar "faxes"; os vários 37s (+/-) das mijadelas da praxe - isto para alguns homens, porque há os que mijam sentados (!?); as assobiadelas ou as melodias sussurradas enquanto estendemos a roupa; os intervalos no cinema; a fila para pagar na bomba de gasolina, ou para levantar guito no MB... de facto, é tempo morto, porque não se formulam pensamentos decentes nestes tempos mortos. Todos este momentos somados, e tendo em conta que levamos 1/3 das nossas vidas a dormir, é muito tempo gasto sem propósito! Antes gastá-lo doutra forma... a pensar!
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