O nosso cérebro é uma máquina fantástica!
Ontem de manhã saí de casa a entoar uma música, entrei no carro e no exacto momento em que rodo a chave da ignição e o rádio se liga, o que eu estava a cantar cola perfeitamente com a música
Something Missing, John Mayer, no preciso momento em que ela tinha terminado quando desliguei o carro no dia anterior. Juro que não me apercebi do que estava a entoar, pois fi-lo inconscientemente, e mesmo que quisesse lembrar-me do que estava a ouvir quando cheguei a casa no dia anterior, seria necessário um esforço herculeano para lá chegar e nunca conseguiria precisar o momento em que tinha parado.
Ontem ao final do dia saí de casa com uma série de documentos que precisavam de ser agrafados antes de os colocar devidamente organizados num envelope a enviar pelo correio e trouxe comigo um agrafador para os agrafar (passo a redundância) enquanto esperava a minha vez na sempre longa fila dos CTT, pois que costumo tirar um
ticket e depois aproveito para comer qualquer coisa, passar pelo videoclube ou fico a jogar poker com o telemóvel no carro a curtir um som, e só quando peguei no agrafador para agrafar (mais uma vez!) os ditos papéis é que reparei que não tinha agrafes, nem um!
Sinceramente, ou eu fico mais estúpido com o avançar da hora, o que pode muito bem ser verdade, dado que tenho a tendência para a dislexia quando o cansaço acumula, ou o meu cérebro oscila entre poder e contra-poder de forma aleatória e ridícula ao longo do dia, deixando-me sem nexo em tarefas mundanas e ejaculando a uma velocidade estonteante, ideias e soluções para questões para as quais até então muito pouca gente se tinha debruçado ou nada disto interessa e este post é das coisas mais parvas que já escrevi até hoje... entre uma e outra... e outra... venha o diabo e escolha, porque eu... erh, lá está... esqueci-me do que ia...