quinta-feira, 25 de abril de 2013

Abril, fascismo encapotado e a matemática dos sentimentos

Sinceramente, como as coisas andam e com o que vejo à minha volta, apesar dos inúmeros protestos, das numerosas e crescentes manifestações, da multiplicação de esforços pela luta dos reais interesses deste país e da subtração que é feita ao povo em termos financeiros, económicos, sociais e de direitos adquiridos ao longo de muitos anos e com tanto esforço, ainda vejo muita divisão entre as pessoas, descrença e apatia, e infelizmente, apercebo-me que isto ainda terá de piorar antes de poder melhorar... e a questão é: se as pessoas - algumas, talvez a maioria - suporta, será que o pais aguenta? 25 de Abril sempre ou 25 de Abril ontem e talvez amanhã? É que o fascismo anda aí e com esta conformidade ou "adaptação" parece que veio para ficar!

Quanto a mim, 25 DE ABRIL cá dentro e nunca deixo de dizer o que penso.

1 comentário:

P disse...

A divisão entre as pessoas poderia até ser saudável, se nos limitássemos ao típico "nem todos podemos gostar de amarelo", certo, prefiro preto. Agora quando a questão é a nossa liberdade, a justiça e a igualdade teremos todos de dizer "não gosto de amarelo MAS hoje aceito pq quem gosta precisa de mim".

E sim, o 25 de Abril é como a honestidade, ou se tem e se faz preservar (acima de tudo!) ou nunca se saberá dar-lhe o verdadeiro valor.