Em relação à manifestação de apoio a José Sócrates que ocorreu ontem na minha cidade, só tenho isto a referir, quase em jeito de comentário oficial ou comunicado à populaça...
Instalem câmaras de vídeo e distribuam microfones na prisão, chamem-lhe "Sócrates Story 1" e vejam em casa, não saiam à rua a manifestar apoio nem coisa nenhuma! Esta gente quer-se é ligada por intravenosa à TV e longe da vista. Apre!!!
O Anselmo está doente e o Toni anda a tratar da vidinha dele e pronto... a carneirada ansiosa por festança e entretenga faz romarias à prisão de Évora. Ainda por cima são chatos, estridentes, vestem todos de igual, entopem o trânsito e nem sequer ensinam os locais a fazer piscas e rotundas como deve ser... epá, vão pro raio que os parta!!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
Grécia, Europa e chutos nos tintins
Hoje os Gregos vão reinventar a Democracia e dar uma chapada de luva branca (antes fosse com as costas da mão de um lenhador ou mecânico de tractores ou mesmo um chuto nos tintins por uma empregada da limpeza!!) ao resto da Europa! Haja coragem e lucidez, que se faça luz neste túnel desgraçado em que entrámos nestes últimos 7/8 anos de crise económica, financeira e de valores éticos. Hoje vejo-me grego para saber dos resultados eleitorais e perceber o verdadeiro significado de esperança e justiça social. Ah, valentes!!
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Conversas, paixões e moving on
Depois de uma conversa interessante com um amigo, daquelas que nos deixam cheios, encontrei isto na net. Podia ter sido escrito por mim e vem bem a propósito por causa de algo que ele referiu: "deixa lá... mas o importante é não teres perdido a capacidade de te apaixonares e te dares a alguém, porque infelizmente, isso às tantas desaparece."
«Entregar-nos a alguém não pode ser uma coisa de meio-termo. Podemos dizer que amamos, jurar novas galáxias e atingir picos de satisfação, mas rendermo-nos a alguém é oferecer-lhe o que temos de melhor, a começar pelo coração.
Não pode correr mal porque se correr, a palavra 'mal' será demasiadamente pequena para ser usada. A tragédia de nos tornarmos órfãos afectivos é a constatação de não nos poderem devolver aquilo que demos. Ficamos sem uma parte do que nos fez ser especiais, porventura a melhor. Ficamos ocos.»
(Luís Osório)
Com esta idade, não sei quanto mais terei para dar antes de perder essa capacidade...
«Entregar-nos a alguém não pode ser uma coisa de meio-termo. Podemos dizer que amamos, jurar novas galáxias e atingir picos de satisfação, mas rendermo-nos a alguém é oferecer-lhe o que temos de melhor, a começar pelo coração.
Não pode correr mal porque se correr, a palavra 'mal' será demasiadamente pequena para ser usada. A tragédia de nos tornarmos órfãos afectivos é a constatação de não nos poderem devolver aquilo que demos. Ficamos sem uma parte do que nos fez ser especiais, porventura a melhor. Ficamos ocos.»
(Luís Osório)
Com esta idade, não sei quanto mais terei para dar antes de perder essa capacidade...
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Sociedade, valores e psicopatia
Apanhei esta notícia na net e debrucei-me sobre a questão...
Há anos que ando a referir isto mesmo! Desde que vi e ouvi um tipo a ser entrevistado no talk show Conan, que tinha lançado um estudo com conclusões assustadoras, em que - salvo erro de memória - 4 em cada 10 CEO's das grandes empresas americanas mostravam comportamentos psicopatas. E é importante as pessoas perceberem que um psicopata não é um sociopata nem um serial killer, é apenas e só um indivíduo sem escrúpulos e sem noção da diferença entre bem e mal, capaz de fazer qualquer coisa em prol do seu egoísmo individual. São normalmente pessoas social e politicamente funcionais mas com uma grave distorção da realidade, que por serem assim, escalam mais facilmente e depressa dentro das organizações e quantas mais pessoas deste calibre chegam ao topo das hierarquias profissionais e políticas, mais esta sociedade tende a premiar comportamentos distorcidos e desajustados porque quem manda não tem uma escala de valores éticos e morais que primem pela justiça e igualdade, antes pelo contrário.
Só assim se percebe porque é que se tratam (salvam!) a banca e as seguradoras desta forma tão desigual face a outras empresas e principalmente face à população, só desta maneira se enquadra o conteúdo da programação televisiva e o que está a acontecer à indústria musical e de entretenimento televisivo a nível mundial.
Mandam-nos areia para olhos com a ideia de que vivemos numa sociedade capitalista que assenta numa meritocracia, quando a verdade é outra! Somos peças de uma máquina bem oleada, um sistema pensado à escala global para permitir o desajuste como norma. Passou a ser normal o egoísmo (selfies, blogs, comentadores profissionais...), a ser premiado o individualismo (concursos de televisão que não funcionam com equipas e que até humilham os concorrentes) e a ser encorajado o egocentrismo (espiação pública de pecados e exorcização de comportamentos em programas de reality tv, como o Big Brother e a Casa dos Segredos). Estão a dar cabo da Escola (ataque aos professores e sistema de educação), a amordaçar as Artes e a Cultura (já dizia o Goebbles...), a sobrevalorizar o poder do entretenimento (festivais de música e cinema que se focam no mediatismo dos artistas e galas de prémios que desvirtuam o que há de melhor na criação artística, tornando tudo uma competição) e principalmente a obrigar-nos ceder e retroceder face a direitos básicos que foram conquistados com sangue, suor e lágrimas ao longo de décadas e séculos.
Depois há outras questões que normalmente passam ao lado mas que devem ser trazidas para esta discussão e enquadradas com a realidade. Dizem as estatísticas que tem vindo a aumentar o número de agressões de alunos e pais a professores, agressões (algumas verdadeiramente bizarras) entre namorados, a violência doméstica, a criminalidade organizada (não trago para aqui a questão do terrorismo nem os roubos por necessidade)... porque será!?
Como sociedade, estamos cada vez mais desajustados, insensíveis e complacentes. Isto está a tornar-se insuportável!!
Posto isto, claro que vejo com bons olhos o que tem acontecido mundialmente com ataques organizados pelos Anonymous e outros grupos revolucionários. Pena que neste país se ande sempre a reboque ou se apanhe o comboio em andamento... brandos costumes, pois é!
Há anos que ando a referir isto mesmo! Desde que vi e ouvi um tipo a ser entrevistado no talk show Conan, que tinha lançado um estudo com conclusões assustadoras, em que - salvo erro de memória - 4 em cada 10 CEO's das grandes empresas americanas mostravam comportamentos psicopatas. E é importante as pessoas perceberem que um psicopata não é um sociopata nem um serial killer, é apenas e só um indivíduo sem escrúpulos e sem noção da diferença entre bem e mal, capaz de fazer qualquer coisa em prol do seu egoísmo individual. São normalmente pessoas social e politicamente funcionais mas com uma grave distorção da realidade, que por serem assim, escalam mais facilmente e depressa dentro das organizações e quantas mais pessoas deste calibre chegam ao topo das hierarquias profissionais e políticas, mais esta sociedade tende a premiar comportamentos distorcidos e desajustados porque quem manda não tem uma escala de valores éticos e morais que primem pela justiça e igualdade, antes pelo contrário.
Só assim se percebe porque é que se tratam (salvam!) a banca e as seguradoras desta forma tão desigual face a outras empresas e principalmente face à população, só desta maneira se enquadra o conteúdo da programação televisiva e o que está a acontecer à indústria musical e de entretenimento televisivo a nível mundial.
Mandam-nos areia para olhos com a ideia de que vivemos numa sociedade capitalista que assenta numa meritocracia, quando a verdade é outra! Somos peças de uma máquina bem oleada, um sistema pensado à escala global para permitir o desajuste como norma. Passou a ser normal o egoísmo (selfies, blogs, comentadores profissionais...), a ser premiado o individualismo (concursos de televisão que não funcionam com equipas e que até humilham os concorrentes) e a ser encorajado o egocentrismo (espiação pública de pecados e exorcização de comportamentos em programas de reality tv, como o Big Brother e a Casa dos Segredos). Estão a dar cabo da Escola (ataque aos professores e sistema de educação), a amordaçar as Artes e a Cultura (já dizia o Goebbles...), a sobrevalorizar o poder do entretenimento (festivais de música e cinema que se focam no mediatismo dos artistas e galas de prémios que desvirtuam o que há de melhor na criação artística, tornando tudo uma competição) e principalmente a obrigar-nos ceder e retroceder face a direitos básicos que foram conquistados com sangue, suor e lágrimas ao longo de décadas e séculos.
Depois há outras questões que normalmente passam ao lado mas que devem ser trazidas para esta discussão e enquadradas com a realidade. Dizem as estatísticas que tem vindo a aumentar o número de agressões de alunos e pais a professores, agressões (algumas verdadeiramente bizarras) entre namorados, a violência doméstica, a criminalidade organizada (não trago para aqui a questão do terrorismo nem os roubos por necessidade)... porque será!?
Como sociedade, estamos cada vez mais desajustados, insensíveis e complacentes. Isto está a tornar-se insuportável!!
Posto isto, claro que vejo com bons olhos o que tem acontecido mundialmente com ataques organizados pelos Anonymous e outros grupos revolucionários. Pena que neste país se ande sempre a reboque ou se apanhe o comboio em andamento... brandos costumes, pois é!
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Liberdade, religião e estados de alma
Fico mesmo triste com estas merdas...
O que se passou hoje em Paris não pode de forma alguma fazer-nos ter medo de ter uma opinião e de a manifestar criticamente e até com sentido de humor. Uma opinião fundamentada, perfeitamente séria ou regada com humor, seja negro ou colorido, não pode jamais ser alvo de uma qualquer manifestação consequente e até oposta que não seja igualmente fundamentada e sobretudo ponderada e pacífica, mesmo que qualquer uma delas despolete instabilidade emocional, fira susceptibilidades e até incendeie consciências.
Somos seres humanos, pensantes, conscientes, sensíveis... Aqueles dois tipos que hoje em Paris se manifestaram de forma bárbara e completamente desajustada e descontextualizada, independentemente da sua filiação política e religiosa, não falam em nome de uma Religião ou Estado, manifestaram apenas a vontade de um grupo de gente que não sabe o que é ser-se humano, são animais!
Como ateu, normalmente e por princípio incomodam-me as religiões e tudo o que as rodeia; pelos seus fundamentos enganadores, manipulação política e controlo social - não tanto pela parte mais interessante que puxa pelo melhor de nós a nível individual, mas ainda assim acredito não ser necessário haver instituições que se arroguem o direito de controlar grupos de pessoas com nutrido sentido espiritual - e mais ainda me incomodam os seus seguidores fundamentalistas e cegos! A minha postura é a da cultura, da informação e da moderação e condeno firmemente este tipo de actuação, mas receio ainda mais pelo que se seguirá. Não as réplicas dos mesmos, que continuam a monte, ou dos seus companheiros de armas, mas pela postura e actos desencadeados através da mais que comum firme reposta que países ditos desenvolvidos e livres costumam levar a cabo nestes momentos. Haja reflexão e contenção antes de agir, mesmo depois de um tão violento e bizarro ataque à Liberdade (de expressão e de imprensa).
Como civilização, ainda temos muito que crescer...
O que se passou hoje em Paris não pode de forma alguma fazer-nos ter medo de ter uma opinião e de a manifestar criticamente e até com sentido de humor. Uma opinião fundamentada, perfeitamente séria ou regada com humor, seja negro ou colorido, não pode jamais ser alvo de uma qualquer manifestação consequente e até oposta que não seja igualmente fundamentada e sobretudo ponderada e pacífica, mesmo que qualquer uma delas despolete instabilidade emocional, fira susceptibilidades e até incendeie consciências.
Somos seres humanos, pensantes, conscientes, sensíveis... Aqueles dois tipos que hoje em Paris se manifestaram de forma bárbara e completamente desajustada e descontextualizada, independentemente da sua filiação política e religiosa, não falam em nome de uma Religião ou Estado, manifestaram apenas a vontade de um grupo de gente que não sabe o que é ser-se humano, são animais!
Como ateu, normalmente e por princípio incomodam-me as religiões e tudo o que as rodeia; pelos seus fundamentos enganadores, manipulação política e controlo social - não tanto pela parte mais interessante que puxa pelo melhor de nós a nível individual, mas ainda assim acredito não ser necessário haver instituições que se arroguem o direito de controlar grupos de pessoas com nutrido sentido espiritual - e mais ainda me incomodam os seus seguidores fundamentalistas e cegos! A minha postura é a da cultura, da informação e da moderação e condeno firmemente este tipo de actuação, mas receio ainda mais pelo que se seguirá. Não as réplicas dos mesmos, que continuam a monte, ou dos seus companheiros de armas, mas pela postura e actos desencadeados através da mais que comum firme reposta que países ditos desenvolvidos e livres costumam levar a cabo nestes momentos. Haja reflexão e contenção antes de agir, mesmo depois de um tão violento e bizarro ataque à Liberdade (de expressão e de imprensa).
Como civilização, ainda temos muito que crescer...
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terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Tempo, incertezas e definições (mais ou menos objectivas)
Finalmente, um guia para ajudar a perceber as diferentes noções de tempo que todos temos e que de certa forma são mais ou menos universais, mas que até agora ninguém tinha ainda compilado e explicado assim...
1:00 | migalha - "não demora nada, é só uma migalha..."
2:30 | bequinha - "espera só uma bequinha, tá bem!?"
5:00 | beca - "espera aí, aguenta só uma beca!!"
7:00 | lusco-fusco - "nada disso, é só o tempo do lusco-fusco!"
10:00 | bocadinho - "despachem-se que eles estão a chegar daqui a bocadinho..."
15:00 | momento - "ainda estão no forno mas estão quase a sair, só um momento"
20:00 | bocado - "já não falta muito!? ok, então volto daqui a bocado!"
30:00 | um até já - "fecham a que horas!? não há problema, então até já!"
1:00 | migalha - "não demora nada, é só uma migalha..."
2:30 | bequinha - "espera só uma bequinha, tá bem!?"
5:00 | beca - "espera aí, aguenta só uma beca!!"
7:00 | lusco-fusco - "nada disso, é só o tempo do lusco-fusco!"
10:00 | bocadinho - "despachem-se que eles estão a chegar daqui a bocadinho..."
15:00 | momento - "ainda estão no forno mas estão quase a sair, só um momento"
20:00 | bocado - "já não falta muito!? ok, então volto daqui a bocado!"
30:00 | um até já - "fecham a que horas!? não há problema, então até já!"
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