Na linha de "you can take the girl out of the trailer-park but you can't take the trailer-park out of the girl"...
«Alan Ruiz proibido de estacionar Ferrari (vermelho) junto dos colegas em Alcochete (...) vermelho é cor proibida em Alvalade por determinação presidencial (...) todos os resquícios de encarnado estão a tentar ser eliminados dos locais afetos ao clube (...) "a questão dos extintores ainda está em análise" (...) Alan Ruiz desloca-se no Ferrari para a Academia, em Alcochete, mas não o estaciona no parque reservado à ala profissional (...) o argentino parqueia o carro do lado do setor do futebol de formação e onde os visitantes do centro de futebol leonino também podem estacionar os seus veículos (...) o jogador já foi aconselhado a mudar a cor do carro.»
- A Bola
Estou farto dos disparates de Bruno de Carvalho e a sua corja de mentecaptos e idiotas. Isto envergonha-me! Santa paciência, é demais!!
Desisto de apoiar o clube até que mudem os lençóis (ou as fraldas).
Por mim, o Benfica pode ganhar o tetra, o Porto voltar a ser campeão, o Braga ou o Guimarães...
Não há condições para que o Sporting seja um justo vencedor, mesmo que a equipa volte aos níveis do ano passado, jogue um futebol bonito e agradável e faça no campo por o merecer.
Que fartura desta gente!!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Sporting, lençóis e idiotas
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Séries, zombies e sadismo na tv
Não sei quem é que gosta da série Walking Dead e tem seguido as várias temporadas. Tão pouco irei revelar spoilers, porque isso não se faz, mas assistir a mais episódios para além deste ponto é perverso.
Ok, trata-se de uma série que reflecte sobre as questões que assolam a sociedade ao quebrar-se completamente num cenário pós-apocalíptico. Há interesse nessa perspectiva e, para além de bons actores e personagens com interligações interessantes, embora com algumas reticências, tenho assistido até agora... epá, mas não pode valer tudo para alimentar suspence, expectativas e o interesse mórbido das audiências!!
Entendo ser importante não esquecer nunca que a humanidade é (também) capaz das maiores atrocidades sobre ela própria, animais e Natureza, mas isto é um absurdo! Não se pode chamar a isto de entretenimento ou arte e culturalmente tenho a certeza que nos empobrece, entorpece e nos torna mais estúpidos, ansiosos e frustrados.
Não encontro justificação artística, estética ou técnica para este nível de violência em televisão para além de um documentário sobre cenas reais de guerra, campos de concentração ou algo do género.
Cada um gosta do que gosta, pois claro... e não quero impôr a minha perspectiva a ninguém, mas fiquei mesmo mal disposto com os 15m que vi do novo episódio e sinceramente assusta-me este nível de sadismo .
A série Fear The Walking Dead vai pelo mesmo caminho... não consigo ver mais.
Ok, trata-se de uma série que reflecte sobre as questões que assolam a sociedade ao quebrar-se completamente num cenário pós-apocalíptico. Há interesse nessa perspectiva e, para além de bons actores e personagens com interligações interessantes, embora com algumas reticências, tenho assistido até agora... epá, mas não pode valer tudo para alimentar suspence, expectativas e o interesse mórbido das audiências!!
Entendo ser importante não esquecer nunca que a humanidade é (também) capaz das maiores atrocidades sobre ela própria, animais e Natureza, mas isto é um absurdo! Não se pode chamar a isto de entretenimento ou arte e culturalmente tenho a certeza que nos empobrece, entorpece e nos torna mais estúpidos, ansiosos e frustrados.
Não encontro justificação artística, estética ou técnica para este nível de violência em televisão para além de um documentário sobre cenas reais de guerra, campos de concentração ou algo do género.
Cada um gosta do que gosta, pois claro... e não quero impôr a minha perspectiva a ninguém, mas fiquei mesmo mal disposto com os 15m que vi do novo episódio e sinceramente assusta-me este nível de sadismo .
A série Fear The Walking Dead vai pelo mesmo caminho... não consigo ver mais.
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domingo, 23 de outubro de 2016
Casais, individualidades e partilha
"Por trás de um grande homem está sempre uma grande mulher"... claro e o contrário é igualmente válido... e nem é só entre casais!
No que diz respeito ao reconhecimento, notoriedade, sucesso e até ao estatuto de celebridade, pouco importa quem é que aparece mais vezes, mais tempo, à frente, atrás, ao lado ou até na sombra de alguém que se notabiliza e se afirma pelo seu valor. Cada pessoa tem o seu timing, o seu equilíbrio interior e o seu valor intrínseco, mas mesmo individualmente seremos sempre o resultado do investimento que as mais variadas pessoas - especiais, importantes e relevantes - fazem em nós.
O nível de cada pessoa é garantido por si e pelas suas características pessoais, de carácter e personalidade, sim, mas muito também pelo apoio e dedicação dos que cuidam de si... e "quando a gente gosta, a gente cuida", claro!
Pela minha parte, tenho muito a agradecer a quem vai tendo paciência, resiliência e capacidade para aturar e se moldar às minhas idiossincrasias e, apesar do meu reiterado mau-feitio e notória volatilidade, continua estoicamente a meu lado. É de valor!!
E já agora... a história de vida dos Robinsons é memorável e a cena com os Obama neste vídeo é deliciosa.
No que diz respeito ao reconhecimento, notoriedade, sucesso e até ao estatuto de celebridade, pouco importa quem é que aparece mais vezes, mais tempo, à frente, atrás, ao lado ou até na sombra de alguém que se notabiliza e se afirma pelo seu valor. Cada pessoa tem o seu timing, o seu equilíbrio interior e o seu valor intrínseco, mas mesmo individualmente seremos sempre o resultado do investimento que as mais variadas pessoas - especiais, importantes e relevantes - fazem em nós.
O nível de cada pessoa é garantido por si e pelas suas características pessoais, de carácter e personalidade, sim, mas muito também pelo apoio e dedicação dos que cuidam de si... e "quando a gente gosta, a gente cuida", claro!
Pela minha parte, tenho muito a agradecer a quem vai tendo paciência, resiliência e capacidade para aturar e se moldar às minhas idiossincrasias e, apesar do meu reiterado mau-feitio e notória volatilidade, continua estoicamente a meu lado. É de valor!!
E já agora... a história de vida dos Robinsons é memorável e a cena com os Obama neste vídeo é deliciosa.
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sábado, 22 de outubro de 2016
Doutores, engenheiros e suv's ecológicos
Os doutores e engenheiros de amanhã...
Enquanto andarem a empurrar-se em carrinhos de compras e não de Qasqais, X3, GLA's e V60's tá-se bem e o planeta agradece!!
Mas agora a sério. Sendo que a maioria deles irão acabar a trabalhar em supermercados ou call centers, isto já pode ser considerado uma espécia de estágio...
in Público 17.10.2016
Enquanto andarem a empurrar-se em carrinhos de compras e não de Qasqais, X3, GLA's e V60's tá-se bem e o planeta agradece!!
Mas agora a sério. Sendo que a maioria deles irão acabar a trabalhar em supermercados ou call centers, isto já pode ser considerado uma espécia de estágio...
in Público 17.10.2016
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segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Stand-up comedy, ted talks e o poder do ser
Apanhei esta Ted Talk numa partilha no Facebook por uma amiga e em vez ver o vídeo imediatamente, decidi guardar para ver mais tarde (pois, que vindo de quem vinha só podia ser bom). Hoje, entre vídeos de excertos de stand-up comedy do Louis CK e episódios de várias séries que estou a seguir, decidi então ver a Ted Talk de Roger Breisch...
Entre outras coisas, que só depois de toda a gente ver é que me atreveria a comentar, fui surpreendido com uma das curiosidades que referiu: as palavras 'coragem' e 'coração' têm a mesma etimologia. Fiquei pasmado... era tão básico e tão óbvio que me deixara aturdido! E claro, faz sentido. Aquilo a que vulgar e comummente apelidamos de 'coragem', é de facto, na maioria dos casos, inconsciência e pura estupidez. Porque a verdadeira coragem tem de vir de dentro, é sentida e deve deixar-se que nos transforme e tome conta das nossas decisões e acções. Faz todo o sentido!
«Trata-se de uma ligação directa. O substantivo coragem, registado em português desde meados do século XVI, foi importado do francês 'courage', vocábulo cinco séculos mais antigo (herdeiro do latim 'cor', 'cordis' - “coração”) que começou a sua carreira justamente como sinónimo de "coração". Não do coração físico, designado em francês pela palavra 'coeur', mas do coração como “morada dos sentimentos”. Poucas décadas depois a palavra tinha passado por uma expansão semântica para nomear “estado de espírito” e “desejo" ou "ardor”. Coragem era força interior, um sinónimo de ânimo. Coragem compreende em português uma série de acepções positivas – e apenas uma negativa, de 'desfaçatez'. As principais delas são:
1. moral forte perante o perigo, riscos; bravura, intrepidez;
2. firmeza de espírito para enfrentar situação emocionalmente ou moralmente difícil;
3. qualidade de quem tem grandeza de alma, nobreza de carácter, hombridade.»
E como diz Roger Breisch na sua dissertação, haja coragem para conhecer e descobrir-nos a nós próprios, não como pensamos ou nos lembramos ser, mas como somos realmente... "poderosos além de qualquer medida".
Entre outras coisas, que só depois de toda a gente ver é que me atreveria a comentar, fui surpreendido com uma das curiosidades que referiu: as palavras 'coragem' e 'coração' têm a mesma etimologia. Fiquei pasmado... era tão básico e tão óbvio que me deixara aturdido! E claro, faz sentido. Aquilo a que vulgar e comummente apelidamos de 'coragem', é de facto, na maioria dos casos, inconsciência e pura estupidez. Porque a verdadeira coragem tem de vir de dentro, é sentida e deve deixar-se que nos transforme e tome conta das nossas decisões e acções. Faz todo o sentido!
«Trata-se de uma ligação directa. O substantivo coragem, registado em português desde meados do século XVI, foi importado do francês 'courage', vocábulo cinco séculos mais antigo (herdeiro do latim 'cor', 'cordis' - “coração”) que começou a sua carreira justamente como sinónimo de "coração". Não do coração físico, designado em francês pela palavra 'coeur', mas do coração como “morada dos sentimentos”. Poucas décadas depois a palavra tinha passado por uma expansão semântica para nomear “estado de espírito” e “desejo" ou "ardor”. Coragem era força interior, um sinónimo de ânimo. Coragem compreende em português uma série de acepções positivas – e apenas uma negativa, de 'desfaçatez'. As principais delas são:
1. moral forte perante o perigo, riscos; bravura, intrepidez;
2. firmeza de espírito para enfrentar situação emocionalmente ou moralmente difícil;
3. qualidade de quem tem grandeza de alma, nobreza de carácter, hombridade.»
E como diz Roger Breisch na sua dissertação, haja coragem para conhecer e descobrir-nos a nós próprios, não como pensamos ou nos lembramos ser, mas como somos realmente... "poderosos além de qualquer medida".
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Bob Dylan, Nobel e converseta
" 'Cause the times they are a-changing..."
Bob Dylan, o primeiro músico a vencer um Nobel da Literatura, e é incrível a quantidade de conversa parva que se gerou à volta deste prémio... os cronistas, os bloggers e os tudólogos andam a fervilhar!
Não sei se é merecido ou não, pois o prémio Nobel em si não me diz muito, já a música e literatura de Dylan me dizem bastante.
Tanto o homem (Robert Allen Zimmerman) como o artista (Bob Dylan) terão os seus defeitos, mas a sua obra é de valor inquestionável, indelével e eterna.
...só espero que o Paul Simon um dia vença um destes também!
Bob Dylan, o primeiro músico a vencer um Nobel da Literatura, e é incrível a quantidade de conversa parva que se gerou à volta deste prémio... os cronistas, os bloggers e os tudólogos andam a fervilhar!
Não sei se é merecido ou não, pois o prémio Nobel em si não me diz muito, já a música e literatura de Dylan me dizem bastante.
Tanto o homem (Robert Allen Zimmerman) como o artista (Bob Dylan) terão os seus defeitos, mas a sua obra é de valor inquestionável, indelével e eterna.
...só espero que o Paul Simon um dia vença um destes também!
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
What, The e Fuck
WTF!?
O que é que se passa com este mundo, quando um idiota ganancioso, mal educado, sexista, racista, troglodita, sem escrúpulos e incapaz de fazer outra coisa que não falar de si próprio, ver-se ao espelho ou num monitor através de uma câmara, que ganhou protagonismo a enganar meio mundo e como estrela de um programa de reality tv (The Apprentice) em que mostrava precisamente tudo aquilo que acabei de referir dele e mais... o que é que se passa quando um escroque deste calibre, que baseia a sua candidatura no 'agora é que importa, pouco interessa o que disse ontem' e vai mudando o discurso consoante o vento... o que é que se passa quando esta besta, péssima amostra de ser humano chega, muito provavelmente, a presidente dos EUA!?
Isto faz-me sentir duas coisas, a necessidade de reflectir sobre o que se passa à minha volta... e medo do que está para vir.
É daquelas coisas que me faz pensar sobre a televisão e o mundo do entretenimento, as redes sociais, os mídia, o cinema, a música, o que comemos e o que nos dão por intra-venosa, os telemóveis, os computadores, a internet...
Não mudando de assunto e falando de uma excelente série de comédia - Veep - aproveitando para tirar o chapéu à actriz Julia Louis-Dreyfus pelo seu brihante discurso de aceitação ao vencer o Emmy para Melhor Actriz em Comédia, deixo esta pérola que, tristemente, me deu tudo isto para pensar, hoje...
O que é que se passa com este mundo, quando um idiota ganancioso, mal educado, sexista, racista, troglodita, sem escrúpulos e incapaz de fazer outra coisa que não falar de si próprio, ver-se ao espelho ou num monitor através de uma câmara, que ganhou protagonismo a enganar meio mundo e como estrela de um programa de reality tv (The Apprentice) em que mostrava precisamente tudo aquilo que acabei de referir dele e mais... o que é que se passa quando um escroque deste calibre, que baseia a sua candidatura no 'agora é que importa, pouco interessa o que disse ontem' e vai mudando o discurso consoante o vento... o que é que se passa quando esta besta, péssima amostra de ser humano chega, muito provavelmente, a presidente dos EUA!?
Isto faz-me sentir duas coisas, a necessidade de reflectir sobre o que se passa à minha volta... e medo do que está para vir.
É daquelas coisas que me faz pensar sobre a televisão e o mundo do entretenimento, as redes sociais, os mídia, o cinema, a música, o que comemos e o que nos dão por intra-venosa, os telemóveis, os computadores, a internet...
Não mudando de assunto e falando de uma excelente série de comédia - Veep - aproveitando para tirar o chapéu à actriz Julia Louis-Dreyfus pelo seu brihante discurso de aceitação ao vencer o Emmy para Melhor Actriz em Comédia, deixo esta pérola que, tristemente, me deu tudo isto para pensar, hoje...
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