Quem me conhece sabe que adoro música, cinema, que gosto de teatro e aprecio ópera.
Saberá até, porventura, que sou fã incondicional de algumas séries de televisão. Que inclusivamente as revejo passado algum tempo, mas que evito sempre aqueles malfadados episódios em que, às tantas e padecendo de uma possível diarreia mental, os criadores decidem fazer "aquele episódio tipo musical".
Refiro-me ao How I Met Your Mother, Seinfeld, House e outras séries que trago comigo no meu Top e faço questão de referir, amiúde em certas conversas, que são as melhores de sempre.
Inclusivamente, já escrevi aqui no blog vários posts sobre esta questão dos musicais, mas hoje, em ávida troca de mensagens com alguém sobre filmes e séries, consegui explicar com as palavras certas o que me acontece quando sou "forçado" a ver um musical, filme ou série.
Sou um tipo pouco comum, no que a gostos diz respeito, e sou omnívoro e eclético q.b., capaz de apreciar coisas tão díspares quanto uma comédia romântica e um filme de autor, Led Zeppelin e Os Azeitonas, futebol e natação sincronizada, migas de espargos e ravioli de cogumelos, uma viagem numa montanha russa ou um workshop de sabonetes...
O que acontece quando vejo um musical é como se tivesse o meu estômago carregado com comida tailandesa, carne do alguidar, sushi e pataniscas de bacalhau, tudo regado com Compal Néctar de Pêra, leite de cabra e um vinho verde de Mesão Frio... tudo na mesma refeição!!
Epá, pois... não dá!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
terça-feira, 26 de março de 2019
Comida, cinema e diarreias mentais
domingo, 24 de março de 2019
Bandas, continentes e música boa
Uma banda que conheci recentemente e subiu imediatamente para o meu top, são os Dawes.
Vendo-os ao vivo (no YouTube) parecem-me too smug for a Indie band, arrogantes mesmo, mas então e as músicas!? São uma espécie de The Eagles meets Roger Waters, na forma como as american road songs se cruzam com as letras perspicazes e a insight-fullness do Waters pós-Floyd.
Hoje, entre lavar os dentes e entrar para a banheira, dei comigo a perceber finalmente o que eles querem dizer com “I finally felt connected to the continental drift” no tema Somewhere Along The Way, que por si só, mesmo sem música, é um poema lindo. De certa forma, até as pessoas com os pés mais assentes na terra andam constantemente à deriva.
E pegando no tema que dá nome a um dos seus álbuns... há lá coisa melhor de desejar a alguém de quem se gosta e admira do que “and may all your favorite bands stay together”!?
Confesso que os dois álbuns mais recentes são meio marados e com menos temas que mexam comigo por disco, longe do Efeito Bryan Adams (*) dos primeiros álbuns, mas ainda assim, espero que estes meninos fiquem juntos muito tempo.
(*) o termo Efeito Bryan Adams é algo que se utiliza (eu e mais um amigo!) para descrever um artista que lança um ou mais álbuns repletos de sucessos, quando, faixa a faixa, vamos reparando que todos (ou quase todos) os temas são hits.
Vendo-os ao vivo (no YouTube) parecem-me too smug for a Indie band, arrogantes mesmo, mas então e as músicas!? São uma espécie de The Eagles meets Roger Waters, na forma como as american road songs se cruzam com as letras perspicazes e a insight-fullness do Waters pós-Floyd.
Hoje, entre lavar os dentes e entrar para a banheira, dei comigo a perceber finalmente o que eles querem dizer com “I finally felt connected to the continental drift” no tema Somewhere Along The Way, que por si só, mesmo sem música, é um poema lindo. De certa forma, até as pessoas com os pés mais assentes na terra andam constantemente à deriva.
E pegando no tema que dá nome a um dos seus álbuns... há lá coisa melhor de desejar a alguém de quem se gosta e admira do que “and may all your favorite bands stay together”!?
Confesso que os dois álbuns mais recentes são meio marados e com menos temas que mexam comigo por disco, longe do Efeito Bryan Adams (*) dos primeiros álbuns, mas ainda assim, espero que estes meninos fiquem juntos muito tempo.
(*) o termo Efeito Bryan Adams é algo que se utiliza (eu e mais um amigo!) para descrever um artista que lança um ou mais álbuns repletos de sucessos, quando, faixa a faixa, vamos reparando que todos (ou quase todos) os temas são hits.
sexta-feira, 8 de março de 2019
Dias, mulheres e homens
Cada vez ligo menos ao Carnaval, Halloween, Natal, Dia dos Namorados, etc. Não tenho muita paciência para os "dias especiais" só porque se convencionou que sim e o Dia da Mulher, embora faça todo o sentido, dado a simbologia e o peso histórico que acarreta, acaba muitas vezes por ser quase uma espécie de noitada tipo despedida de solteira, só com mulheres, copos e disparates... o que, quanto a mim, contraria completamente o espírito do próprio dia.
Acho um bocado triste necessitarmos de dias especiais para lembrar isto ou aquilo e a moda do dia dos amigos, dia dos irmãos, dia disto e daquilo é só estúpido!
Para além da questão comercial destes "dias especiais", sinto que o mais importante é não termos dias especiais mas sim aproveitarmos o que pode haver de especial em cada dia, em cada momento, e como tal, recuso-me a celebrar estes dias!
Homem que é homem, respeita e dá valor às mulheres todos os dias. Não é só no dia 8 de Março que se lembra.
Acho um bocado triste necessitarmos de dias especiais para lembrar isto ou aquilo e a moda do dia dos amigos, dia dos irmãos, dia disto e daquilo é só estúpido!
Para além da questão comercial destes "dias especiais", sinto que o mais importante é não termos dias especiais mas sim aproveitarmos o que pode haver de especial em cada dia, em cada momento, e como tal, recuso-me a celebrar estes dias!
Homem que é homem, respeita e dá valor às mulheres todos os dias. Não é só no dia 8 de Março que se lembra.
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