Ouvi noutro dia uma frase, a propósito de amor romântico, que dizia assim...
"se não for para me transbordar, não me encha"
Claro que todos os relacionamentos são úteis, na medida em que aprendemos sempre com quem passa pelas nossas vidas, mas é uma perspectiva interessante pensar que uma relação só vale mais ou mesmo a pena se for intensa, positiva e de construção. Mas mais importante do que pensar em alguém que nos encha - a transbordar - de vida, emoções e sensações boas, é realmente entender que quem nos deve preencher somos nós próprios.
Por mais que se goste e se ame alguém, se não estamos completos e não temos muita auto-estima, damos muito espaço para que a outra pessoa nos preencha e assim não estamos em sintonia, tão pouco em sincronia e não seremos pares, o que pode provocar situações menos agradáveis, desconfortáveis, viciantes e até de abuso. Este desnível é óptimo para potenciar relações tóxicas.
Por outro lado, se estivermos amadurecidos nas nossas ideias, decisões e objectivos, tranquilos e cientes de que estamos bem sozinhos, mas que com outra pessoa ao nosso lado pode ser ainda melhor, mágico até, aí sim, a outra pessoa transborda-nos e uma relação torna-se fantástica e única.
Nesta fase em que é tudo tão fácil, de processos acelerados e de uma ligeireza extrema, vale a pena estar algum tempo sozinho para investir, talvez não na pessoa certa, mas no momento certo!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quinta-feira, 30 de maio de 2019
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Festival da Canção, Osiris e ir de conan
Depois do Salvador Sobral não me apraz tocar no assunto "Festival da Canção"... mas abro uma excepção para um comentário a esta pérola:
Isto sim, é um título!!
Isto sim, é um título!!
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quinta-feira, 9 de maio de 2019
Machos, femeas e inversão de papéis
Ontem vi o filme Cold Pursuit com o Liam Neeson. Típico filme de acção e mais um de perseguição e porrada da grossa para o cardápio do actor.
A premissa é batida mas ainda assim interessante, embora o filme esteja mauzinho. Fraco ao nível da realização e principalmente na edição. Enfim...
As coisas vão-se sucedendo de forma meio atabalhoada e algo desconexas mas a acção desenrola-se, o Liam vai despachando tipos, que claramente meteram a pata na poça ao terem-se metido com a família dele, e às tantas, dois capangas do vilão têm mais diálogo do que o normal neste género de filme. Ok, tudo bem, enriquece a história. Começam a falar de férias e tal, normal, mas passado um bocado a conversa torna-se demasiado pessoal e a câmara inclina-se lentamente para baixo, mostrando que eles estavam de mãos dadas e a trocar mimos e carícias desde o início da cena, no driveway da mansão do vilão, dentro do carro. Aparece um terceiro na cena, a uns metros do carro a fumar e os dois jagunços não se fazem rogados, trocam umas carícias e a cena termina com os dois a beijarem-se apaixonadamente, determinados e sem medo. Ah, valentes!
Epá, não que haja algum mal nisso, pois sou todo pró relações de todos os género (e feitios), desde que sejam consensuais. Cada um é como cada qual e claramente o amor não tem limites. Pode muito bem acontecer entre tipos super másculos, musculados e viris, com cara de mau e que vestem fatos escuros para esconder pistolas, mocas, facas e punhos ingleses em tudo quanto é bolso - dando todo um novo significado à clássica piadola “isso é uma pistola que trazes no bolso ou estás contente por me ver?” - mas uma coisa é certa e fica patente neste filme: já não há gangsters como antigamente!
Na onda do politicamente correcto, que atinge os EUA nesta altura, nem sei como ainda não fizeram do Negan do The Walking Dead, do Captain Kirk do Star Trek ou do Thor dos Avengers (e agora dos Guardians of The Galaxy), gays e romanticamente enleados com outras personagens principais nas suas respectivas tramas e histórias... talvez seja só uma questão de tempo. Nesta onda de transformação, já estou à espera de um Lando Calrissian gay neste novo episódio de Star Wars. Da Disney, que dá cabo de tudo o em que toca - ainda que, ao jeito do Rei Midas, também crie ouro com fartura, já espero qualquer coisa.
Mulheres rijas, duronas e destemidas - não necessariamente lésbicas - a dominarem a acção e homens sensíveis e delicados a dominarem as relações, é o que está a dar. Sinais dos tempos, sem dúvida!
A premissa é batida mas ainda assim interessante, embora o filme esteja mauzinho. Fraco ao nível da realização e principalmente na edição. Enfim...
As coisas vão-se sucedendo de forma meio atabalhoada e algo desconexas mas a acção desenrola-se, o Liam vai despachando tipos, que claramente meteram a pata na poça ao terem-se metido com a família dele, e às tantas, dois capangas do vilão têm mais diálogo do que o normal neste género de filme. Ok, tudo bem, enriquece a história. Começam a falar de férias e tal, normal, mas passado um bocado a conversa torna-se demasiado pessoal e a câmara inclina-se lentamente para baixo, mostrando que eles estavam de mãos dadas e a trocar mimos e carícias desde o início da cena, no driveway da mansão do vilão, dentro do carro. Aparece um terceiro na cena, a uns metros do carro a fumar e os dois jagunços não se fazem rogados, trocam umas carícias e a cena termina com os dois a beijarem-se apaixonadamente, determinados e sem medo. Ah, valentes!
Epá, não que haja algum mal nisso, pois sou todo pró relações de todos os género (e feitios), desde que sejam consensuais. Cada um é como cada qual e claramente o amor não tem limites. Pode muito bem acontecer entre tipos super másculos, musculados e viris, com cara de mau e que vestem fatos escuros para esconder pistolas, mocas, facas e punhos ingleses em tudo quanto é bolso - dando todo um novo significado à clássica piadola “isso é uma pistola que trazes no bolso ou estás contente por me ver?” - mas uma coisa é certa e fica patente neste filme: já não há gangsters como antigamente!
Na onda do politicamente correcto, que atinge os EUA nesta altura, nem sei como ainda não fizeram do Negan do The Walking Dead, do Captain Kirk do Star Trek ou do Thor dos Avengers (e agora dos Guardians of The Galaxy), gays e romanticamente enleados com outras personagens principais nas suas respectivas tramas e histórias... talvez seja só uma questão de tempo. Nesta onda de transformação, já estou à espera de um Lando Calrissian gay neste novo episódio de Star Wars. Da Disney, que dá cabo de tudo o em que toca - ainda que, ao jeito do Rei Midas, também crie ouro com fartura, já espero qualquer coisa.
Mulheres rijas, duronas e destemidas - não necessariamente lésbicas - a dominarem a acção e homens sensíveis e delicados a dominarem as relações, é o que está a dar. Sinais dos tempos, sem dúvida!
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