quinta-feira, 18 de março de 2021

Redes sociais, Instagram e nazis do Facebook

 Não sei se é azar ou perseguição, mas os nazis do Facebook não me largam da mão e hoje desisti da última rede social deles que ainda usava!

Há 4 anos, depois de ver um documentário sobre as eleições americanas e a ligação entre o Facebook e a Cambridge Analytica, e de confirmar que, de facto, tinham sacado informação do meu telemóvel (nomes, alcunhas, telefones, telemóveis, moradas, datas de nascimento, etc.), desisti do Facebook e do Whatsapp. Apenas mantive o Instagram porque o desinstalei do iPhone e voltei a instalar sem dar acesso aos contactos e permissão ao microfone e câmara fotográfica...

Mas ontem bloquearam-me de uma das minhas contas, hoje da outra e não me deixam fazer login sem dar o número de telemóvel para confirmar a minha identificação!

Entendo que eles queiram muito ter acesso a TODOS os meus dados, mas eu sou mais teimoso que eles e não dou!!

De rede sociais, propriamente ditas, neste momento já só mantenho o LinkedIn... e deixa ver por quanto tempo.

Isto irrita-me solenemente... dass!!

sábado, 13 de março de 2021

Clã, Sérgio Godinho e Festival da Canção

Não sou fã do Festival da Canção, embora admita que deu contribuições interessantes e relevantes para a Música Portuguesa, mas nos últimos anos ando verdadeiramente entusiasmado com o que a música portuguesa tem contribuído para esse concurso de canções, nomeadamente com os manos Sobral, Tiago Nacarato,  Cláudia Pascoal e outros.

O que me encaminhou para a escrita deste post nem foi o festival em si, mas o muito bem conseguido tributo a Sérgio Godinho, feito no passado fim-de-semana aquando da mais recente edição do Festival da Canção. Aqui, especial, particular e originalmente interpretado pelos Clã, Cláudia Pascoal e Filipe Sambado, com a participação igualmente especial do próprio Sérgio Godinho, revelando oportunamente um tema novo seu, escrito e composto em 2020 a propósito do "novo normal".

Ora os Clã são a minha banda portuguesa preferida e das bandas que mais admiro desde sempre. Acho que são geniais nos arranjos, fazendo reinterpretações e verdadeiras reciclagens de temas de outros em versões memoráveis e únicas... até melhores que os originais! Fizeram-no com Xutos & Pontapés, Rui Veloso, Jorge Palma, Ornatos Violeta, Rolling Stones, Pato Fu, entre outros.

Claro que Sérgio Godinho vale por ele próprio, pela originalidade das letras e a sua também original forma de as interpretar a cantar, em métricas e rimas completamente “fora", com melodias por vezes “estranhas” (que depois se entranham) e outras vezes lindíssimas, sendo difícil - e quase injusto - comparar estas versões com os originais... mas que achei muito bem esgalhadas!