O homem desapareceu, o mito será eterno e os stocks ficaram reduzidos a nada… só com John Lennon e Elvis se assistiu a algo semelhante. Viva o consumismo desenfreado! Artistas do mundo, matem-se em benefício da luta contra a crise económica. Fome, Guerra, Miséria? Nenhum destes males se compara à crise que vivemos hoje em dia. Vá a ver!!!
Pensando bem, esta era uma boa altura para a Igreja Católica fazer render o seu peixe… escusado será dizer que estive ontem a ver o filme “Angels And Demons” de Ron Howard, baseado no livro de Dan Brown. Muito fraquinho! O primeiro filme é bem mais interessante – já dizia a regra das sequelas que os primeiros filmes são superiores – e não sei até que ponto isso não se deverá ao facto de Dan Brown alegadamente se ter “baseado” no livro de Umberto Eco (“Pêndulo de Foucault”) para escrever “O Código de DaVinci”. Ao que tudo indica, só mesmo os Coldplay o ultrapassam no esquema do plágio. Ok, já chega de pensamentos críticos e negativos, vão ver o filme “The Hangover” (A Ressaca) ao cinema que se vão fartar de rir. Muito bom!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Gajas, looks e popups
Vou tentar não parecer uma daquelas mulheres que se põem a mandar dicas ao ar na eventualidade do namorado ou marido reparar no seu novo penteado, mas de certo já devem ter dado pelo novo look do blog, não!? Pois bem, depois de vários avisos (e bem!) e de eu próprio ter reparado que aparecia uma magana de uma janela popup com publicidade sempre que se acedia ao blog, a gota de água foi quando o meu próprio pai partiu do pressuposto que eu estaria completamente vendido e a lucrar com o meu blog e as vossas simpáticas visitas e amáveis clicks... claro que não! E depois de inúmeras tentativas de tentar descortinar o que poderia estar por detrás desta confusão que eu, sem querer, terei criado, decidi mudar o template e recomeçar do zero em termos de aplicações e widgets visíveis na coluna (agora) da esquerda. Acho que ficou resolvido... se ainda aparecerem janelas popup do demo quando abrirem o blog, façam o obséquio de divulgar porque nem sempre são visíveis para mim. Espero que gostem do novo visual e que seja agradável a leitura dos textos com esta conjugação de cores. Caso contrário, comentem e mandem vir com o gajo que ele muda outra vez.
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YouTube, MeTuga: Yes
E para começar bem a semana, trágo-vos uma pérola dos 70's que merece ser mostrada/revelada/relembrada:
banda: Yes
tema: Starship Trooper
live, 1973
banda: Yes
tema: Starship Trooper
live, 1973
sábado, 27 de junho de 2009
Fama, gente parva e repuxos de merda
No seguimento do post anterior, bem como das consequentes críticas e inevitáveis comentários, decidi responder com um novo post.
De facto o Michael Jackon não me aquece e de certa forma até arrefece… passo a explicar. Grandes e bem sucedidos golpes publicitários e de marketing não me impressionam senão pela dimensão dos mesmo ou extensão do seu alcance. Digo isto porque por vezes fico estupefacto com a quantidade de gente que segue falsos ídolos que, na grande maioria das situações, são meros fantoches (auto-)alimentados pela sede de status, exposição e mediatismo. Estou-me completamente a cagar para fenómenos como o da Madonna, do OJ Simpson ou do Santana Lopes, cada um no seu metier, poi’satão! Cago de alto e de repuxo para eles, para quem está por detrás e para quem está à frente deles. Quem me conhece sabe que nunca simpatizei com palhaços ou marionetas e circos (mediáticos) muito menos. Há pessoas que valem pelo conteúdo e outras até pela forma, mas invariavelmente nos chegam prodígios da fama que nem no aspecto nem no teor me conseguem deslumbrar. Quero lá saber quantos camiões carregam o material da tourné dos U2, quanto peso perdeu a Angelina Jolie depois de engravidar, quantos miúdos conseguem a Alexandra Lencastre e o Hérman José comer num mês, quantos redbulls bebe o Mick Jagger para aguentar um concerto de pé a dançar, quantos pares de óculos coloridos tem o Manuel Luís Goucha, quantos Ferraris tem o Cristiano Ronaldo, quantos shots bebe o Fernando Alvim numa noite de queima das fitas sem pagar nenhum deles… bem, a lista é interminável e por esta altura já perceberam onde quero chegar. Vivemos em tempos de sobreexposição mediática que põe qualquer um, doidinho a fazer zapping, a consultar sites, a folhear revistas, a gastar um balúrdio em bilhetes para espectáculos, entre outros comportamentos circenses e menos dignos. Admito que tenho as minhas excentricidades no que a mulheres bonitas diz respeito, carros, motas, entre outras coisas vistosas, mas não ponho isso no topo da minha lista de prioridades ou até, em alguns casos, último objectivo de vida. As coisas bonitas existem para serem exibidas até, em alguns casos, como arte, e as mulheres, que tanto gostam de se vestir (ou despir), maquiar e produzir, não serão excepção nessa lista, o que, caso contrário, resultaria numa tremenda hipocrisia da parte dessas mulheres e/ou de outras que também se entretêm a presenciá-las. Sem sombra de dúvida que o que vale para mim é o respeito que se ganha e se merece pela continuidade e estabilidade de uma carreira recheada de coisas boas mas também de coisas menos boas, de sucessos e shortfalls (ficar aquém!? falhanços pareceu-me demasiado definitivo, mas até podia ser). Todos os artistas e gente dotada, uns mais conhecidos que outros, por serem artistas ou não, têm os seus bons e maus momentos e é preciso deixá-los trabalhar essa dinâmica, de certa forma dialéctica, sem que sejam apressados, guiados ou castrados, tipo, “ao primeiro falhanço já eras! não interessas!”. A orientação quase visceral que o “mercado”, ou seja, todos nós por intermédio de meia dúzia de idiotas que se dizem mecenas ou messias do entretenimento, dá a certos artistas-fantoche que se deixam moer como carne picada num talho medíocre e pouco higiénico, mete-me quase nojo… talvez não “nojo”, mas deixa-me triste, desiludido e de certa forma revoltado. Longe de mim querer algo se pareça com isso, garanto que não é hipocrisia ou inconsciência da minha parte, antes a preferência de ser reconhecido meritoriamente pelo que sou, penso, digo e faço, de forma equilibrada e esclarecida, do que ser famoso pelo que represento, mostro e dou a escrever de forma estudada e ardilosamente pretensiosa. Equilíbrio e paz de espírito é algo que nunca é demais, mesmo quando se fazem coisas menos conseguidas ou até disparates. A vida é feita de momentos e alguns deles são fatalmente menos bons e até maus, ou talvez a maioria, por isso mais vale tê-los quando tem de ser e não quando nos são forçados pela inevitabilidade de um percurso curto e obrigatoriamente sinuoso. E agora que penso nisto, que é feito do pequeno Saúl!? Se tivesse morrido a TVI fazia um directo, não?
De facto o Michael Jackon não me aquece e de certa forma até arrefece… passo a explicar. Grandes e bem sucedidos golpes publicitários e de marketing não me impressionam senão pela dimensão dos mesmo ou extensão do seu alcance. Digo isto porque por vezes fico estupefacto com a quantidade de gente que segue falsos ídolos que, na grande maioria das situações, são meros fantoches (auto-)alimentados pela sede de status, exposição e mediatismo. Estou-me completamente a cagar para fenómenos como o da Madonna, do OJ Simpson ou do Santana Lopes, cada um no seu metier, poi’satão! Cago de alto e de repuxo para eles, para quem está por detrás e para quem está à frente deles. Quem me conhece sabe que nunca simpatizei com palhaços ou marionetas e circos (mediáticos) muito menos. Há pessoas que valem pelo conteúdo e outras até pela forma, mas invariavelmente nos chegam prodígios da fama que nem no aspecto nem no teor me conseguem deslumbrar. Quero lá saber quantos camiões carregam o material da tourné dos U2, quanto peso perdeu a Angelina Jolie depois de engravidar, quantos miúdos conseguem a Alexandra Lencastre e o Hérman José comer num mês, quantos redbulls bebe o Mick Jagger para aguentar um concerto de pé a dançar, quantos pares de óculos coloridos tem o Manuel Luís Goucha, quantos Ferraris tem o Cristiano Ronaldo, quantos shots bebe o Fernando Alvim numa noite de queima das fitas sem pagar nenhum deles… bem, a lista é interminável e por esta altura já perceberam onde quero chegar. Vivemos em tempos de sobreexposição mediática que põe qualquer um, doidinho a fazer zapping, a consultar sites, a folhear revistas, a gastar um balúrdio em bilhetes para espectáculos, entre outros comportamentos circenses e menos dignos. Admito que tenho as minhas excentricidades no que a mulheres bonitas diz respeito, carros, motas, entre outras coisas vistosas, mas não ponho isso no topo da minha lista de prioridades ou até, em alguns casos, último objectivo de vida. As coisas bonitas existem para serem exibidas até, em alguns casos, como arte, e as mulheres, que tanto gostam de se vestir (ou despir), maquiar e produzir, não serão excepção nessa lista, o que, caso contrário, resultaria numa tremenda hipocrisia da parte dessas mulheres e/ou de outras que também se entretêm a presenciá-las. Sem sombra de dúvida que o que vale para mim é o respeito que se ganha e se merece pela continuidade e estabilidade de uma carreira recheada de coisas boas mas também de coisas menos boas, de sucessos e shortfalls (ficar aquém!? falhanços pareceu-me demasiado definitivo, mas até podia ser). Todos os artistas e gente dotada, uns mais conhecidos que outros, por serem artistas ou não, têm os seus bons e maus momentos e é preciso deixá-los trabalhar essa dinâmica, de certa forma dialéctica, sem que sejam apressados, guiados ou castrados, tipo, “ao primeiro falhanço já eras! não interessas!”. A orientação quase visceral que o “mercado”, ou seja, todos nós por intermédio de meia dúzia de idiotas que se dizem mecenas ou messias do entretenimento, dá a certos artistas-fantoche que se deixam moer como carne picada num talho medíocre e pouco higiénico, mete-me quase nojo… talvez não “nojo”, mas deixa-me triste, desiludido e de certa forma revoltado. Longe de mim querer algo se pareça com isso, garanto que não é hipocrisia ou inconsciência da minha parte, antes a preferência de ser reconhecido meritoriamente pelo que sou, penso, digo e faço, de forma equilibrada e esclarecida, do que ser famoso pelo que represento, mostro e dou a escrever de forma estudada e ardilosamente pretensiosa. Equilíbrio e paz de espírito é algo que nunca é demais, mesmo quando se fazem coisas menos conseguidas ou até disparates. A vida é feita de momentos e alguns deles são fatalmente menos bons e até maus, ou talvez a maioria, por isso mais vale tê-los quando tem de ser e não quando nos são forçados pela inevitabilidade de um percurso curto e obrigatoriamente sinuoso. E agora que penso nisto, que é feito do pequeno Saúl!? Se tivesse morrido a TVI fazia um directo, não?
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
Humor negro... branco, ou whatever!
Ainda falta darem por terminado o Caso 'Casa Pia', mas algo me diz que este mundo se tornou mais simpático para a miudagem de ontem para hoje...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Carrinhas amarelas, locutores marados e muita diarreia
Acho que já estava na altura de uma nova Guerra dos Mundos mas com os seguintes pressupostos:
- em vez de ser no mundo inteiro, seria só em Portugal
- dada a realidade portuguesa, teria de passar na Rádio Cidade
- em vez do Orson Wells, seria Fernando Alvim o locutor insano
- o Steven Spielberg não seria chamado para fazer fosse o que fosse, nem sequer servir bebidas
- contrariamente ao óbvio, não seriamos invadidos por extra-terrestres, mas sim Nissan Qashqais...
Era aqui que eu queria chegar... que raio de invasão foleira é esta com Qashqais e gripe suína por todo o lado!? Porque não se lembraram de atacar com carrinhas amarelas da Securitas e enxaquecas ou diarreia!?!?!?
- em vez de ser no mundo inteiro, seria só em Portugal
- dada a realidade portuguesa, teria de passar na Rádio Cidade
- em vez do Orson Wells, seria Fernando Alvim o locutor insano
- o Steven Spielberg não seria chamado para fazer fosse o que fosse, nem sequer servir bebidas
- contrariamente ao óbvio, não seriamos invadidos por extra-terrestres, mas sim Nissan Qashqais...
Era aqui que eu queria chegar... que raio de invasão foleira é esta com Qashqais e gripe suína por todo o lado!? Porque não se lembraram de atacar com carrinhas amarelas da Securitas e enxaquecas ou diarreia!?!?!?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Homens x Mulheres: primeiro encontro
Noutro dia fui à panificadora lanchar e lembrei-me que há certas coisas que não se devem fazer em frente a uma mulher, por exemplo, num primeiro encontro. Comer 'croissants com chocolate' ou 'cachorros com tudo' passa sempre aquela imagem de troglodita que afasta qualquer mulher em termos de segundas intenções (primeiras para os homens). É como se fosse, para nós homens, ver uma mulher de pé com as calças em baixo ou a saia a tapar a cabeça, a mijar ao relento tentando escrever o seu primeiro nome no chão enquanto trauteia ou assobia um tema da Alanis Morisette… ok, para alguns espíritos mais livres, mais perversos ou que estejam igualmente bêbados a escrever a sua alcunha meio metro ao lado, esta até pode ser uma imagem altamente provocante e sexy. As mulheres têm uma lista de mood killers capaz de rivalizar com o Alcorão, já os homens… tudo depende da quantidade de álcool ingerido.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Ólionidislóv
As pessoas, quando estão em grupo e confrontadas com situações "novas", por vezes têm comportamentos peculiares...
Contestação do resultado das eleições no Irão em Teerão... batalha campal nas ruas da cidade!
Manifestação contra o desemprego e a crise económica em Atenas... batalha campal nas ruas da cidade!
Insurgimento popular nos bairros pobres de Paris... batalha campal nas ruas da cidade!
Reunião do G8 em Londres... batalha campal nas ruas da cidade!
Concentração de camponeses que procuram ajuda para a sua situação de miséria na praça de Tian'anmen em Beijing... batalha campal nas ruas da cidade!
Demonstração de material bélico em Moscovo… batalha campal nas ruas da cidade!
Festejos do campeonato espanhol conquistado pelo Barça em Barcelona... batalha campal nas ruas da cidade!
Concentração de motas da Harley-Davidson no Tenesse... batalha campal nas ruas da cidade!
Olimpíadas Gay em Amesterdão... batalha campal nas ruas da cidade!
Manifestação do Partido Nazi em Berlim... batalha campal nas ruas da cidade!
Confusão no Bairro da Bela Vista em Setúbal… batalha campal nas ruas da cidade! Linchamento frente ao tribunal de Gondomar… batalha campal nas ruas da cidade!
Eleições do Benfica... batalha campal nas ruas da cidade!
Parece-me, e escrevo-o após cuidada reflexão e profundas considerações que me levaram quase ao coma, que o que esta gente toda precisa é de amor e carinho. Esta malta anda descontrolada porque não tiveram peluches quando eram bebés, não brincaram aos Pinipons e não fazem puto de ideia do que são os Marretas ou os Estrunfes. Isto é tudo gente carente, só pode!
Contestação do resultado das eleições no Irão em Teerão... batalha campal nas ruas da cidade!
Manifestação contra o desemprego e a crise económica em Atenas... batalha campal nas ruas da cidade!
Insurgimento popular nos bairros pobres de Paris... batalha campal nas ruas da cidade!
Reunião do G8 em Londres... batalha campal nas ruas da cidade!
Concentração de camponeses que procuram ajuda para a sua situação de miséria na praça de Tian'anmen em Beijing... batalha campal nas ruas da cidade!
Demonstração de material bélico em Moscovo… batalha campal nas ruas da cidade!
Festejos do campeonato espanhol conquistado pelo Barça em Barcelona... batalha campal nas ruas da cidade!
Concentração de motas da Harley-Davidson no Tenesse... batalha campal nas ruas da cidade!
Olimpíadas Gay em Amesterdão... batalha campal nas ruas da cidade!
Manifestação do Partido Nazi em Berlim... batalha campal nas ruas da cidade!
Confusão no Bairro da Bela Vista em Setúbal… batalha campal nas ruas da cidade! Linchamento frente ao tribunal de Gondomar… batalha campal nas ruas da cidade!
Eleições do Benfica... batalha campal nas ruas da cidade!
Parece-me, e escrevo-o após cuidada reflexão e profundas considerações que me levaram quase ao coma, que o que esta gente toda precisa é de amor e carinho. Esta malta anda descontrolada porque não tiveram peluches quando eram bebés, não brincaram aos Pinipons e não fazem puto de ideia do que são os Marretas ou os Estrunfes. Isto é tudo gente carente, só pode!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Síndrome Malucos do Riso
Tenho reparado que cada vez há mais gente que padece desta enfermidade grave que não tem uma só explicação quanto à forma de se ser afectado por ela e não reúne grande consenso. As pessoas são cada vez mais egoístas e voltadas para si e para os seus problemas e com um mundo em que estamos rodeados de câmaras de vídeo a todo o momento, nas caixas de ATM, nas filas dos bancos, nas lojas, nos recintos públicos, na rua, no número incrível de repórteres e jornalistas que vasculham tudo e todos à procura de notícias, pelos concursos televisivos que parecem cogumelos em tudo quanto é canal de tv, por causa dos telemóveis de qualquer um e muito também por causa dos turistas japoneses, passou a ser normal muitos de nós orientarem o seu comportamento, por vezes até de forma inconsciente, tendo a noção de que se pode estar a ser observado em qualquer sítio e a todo o momento. São estes idiotas que fazem as caretas tipo Malucos do Riso no punchline da piadola como se estivessem a ser estrelas de um reality show a que chamam o seu dia-a-dia. Basta reparar que cada vez há mais gente a falar sozinha no carro, a pé na rua, com um animal como se este fosse uma pessoa ou em casa, mesmo quando não há música, um rádio ou uma televisão ligada em background. É um fenómeno curioso, bizarro mas muito vincado e de difícil resolução. Não se sabe bem como se apanha nem parece haver indícios de se achar uma cura que deixe toda a gente satisfeita. São os ridículos sinais do tempo ou a parvoeira da tecnologia ou ainda a idiotice da individualidade face ao peso e força da comunidade. Recuso-me a fazer parte deste grande desígnio social e acho que se é para andarmos a fazer figuras tristes um pouco por todo o lado, que seja de forma desinteressada e em contexto de puro nonsense como nos Malucos do Circo (Monty Python). Vejam lá se conseguem imaginar o gesto com as mãos e a careta que eu estou a fazer enquanto releio este post antes de o publicar!?
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Andar em círculos é de gente doida
Quando se é gaiato, o que não faltas são coisas parvas para fazer. Especialmente quando se acha que não há nada de parvo em pô-las em prática ou à prova. Uma das minhas preferidas tem de ser a brilhante ideia que alguns putos têm a determinada altura, muito semelhante à manobra que os cachorros empreendem, correndo em círculos tentando abocanhar a própria cauda, de achar que depois de se andar à roda para um lado e ficar completamente tonto e sem nexo, rodar para o lado contrário durante o mesmo tempo e com a mesma intensidade poderá desfazer o resultado atingido segundos antes… claro que é daquelas coisas que se aprende logo na primeira experiência, mas se assim é, como é que há gaiatos que depois de uma ou várias vezes, sempre sem sucesso, voltam à carga nem que seja para exemplificar aos amigos em como isso pode resultar!? Não entendo como isto encaixa no espírito livre e empreendedor que caracteriza o ser humano.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Gritos de guerra
De certeza que se lembram de quando os vossos pais vos chamavam para vir para a mesa, para vazar o lixo, para dar comida ao gato, passear o cão ou pura e simplesmente porque estavam zangados e queriam chamar-vos para vos dar o sermão da praxe. Isto é algo que acontece com todos os filhos e em qualquer parte do mundo. O grito de guerra proferido por um dos pais, ou em alturas muito especiais por ambos, o que se traduzia em momentos de terror psicológico puro, tinha características únicas: o pai pode estar super entretido com um programa televisivo ou a mãe a conversar com alguém ao telefone, mas no momento em que gritavam pelo nosso nome, mudavam de postura, a voz ganhava um tom mais agressivo e chamam sempre pelo primeiro e segundo nome. Se por acaso chamassem pelo nome completo, então mais valia fugir de casa por uma janela e só voltar depois de atingir a maioridade, porque isso só poderia indicar algo tão terrífico que, além de um sermão de várias meias horas, seria certamente acompanhado de um castigo, no mínimo, chato! Só não entendo como é que funciona em casas de um só piso ou sem quintal. Que poder tem um grito destes se for emitido apenas da sala ou da cozinha para um quarto que fica paredes meias?
sexta-feira, 12 de junho de 2009
"Cuzinho para o Povo"
Aqui que ninguém nos ouve, vou contar-vos a segredo para se aprender a gostar de cozinhar… é embebedar-nos enquanto preparamos as refeições. Seja só para nós, para uma companhia especial ou para um grupo de marabuntas, é melhor assim do que estar-se sóbrio durante todo aquele estranho processo de multitasking que envolve temperaturas altas, vapor, objectos com todo o tipo de formas e um sem número de tarefas que nem sempre precisam necessariamente de ter a mesma ordem, pois variando também se descobrem resultados interessantes. Uns copinhos de tinto ou uma quantas cervejas enquanto preparamos uma refeição é do melhor que há para que a coisa corra da melhor forma e, em tempo indeterminado, o que é sempre tempo demais para se estar de pé a andar de um lado para o outro, lavando as mãos vezes sem conta pelo meio e abrindo o frigorífico e as portas dos armários como se não houvesse amanhã, até parece que passa depressa e não custa (quase) nada. Se for com companhia durante o processo então, melhor ainda, porque cozinhar a solo não é de estranhar, mas beber sozinho já roça o esquisito!
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domingo, 7 de junho de 2009
VÃO VOTAR!!!
Em dia de eleições, só vos queria transmitir a ideia de que votar, além de ser um direito, é um dever e que todos os votos contam, nem que sejam nulos ou em branco. Não votar é que não ajuda em nada, antes pelo contrário, só piora!
Já agora, vale a pena ver o filme Swing Vote que ajuda a perceber o que se passa hoje em dia com a política e o crescente desinteresse do eleitorado. Muito bom!
Já agora, vale a pena ver o filme Swing Vote que ajuda a perceber o que se passa hoje em dia com a política e o crescente desinteresse do eleitorado. Muito bom!
sábado, 6 de junho de 2009
E agora humor cor-de-rosa…
Ainda tocando (tangencialmente) no assunto “Paulo Rangel”, confesso que ando preocupado com a crescente aparição televisiva de madurázios que se atravessam para o lado de lá. Não estou a falar de transpor fronteiras, fugindo ao fisco ou à PJ, de pular a cerca e cometer adultério com gente grande ou de saltar à corda com meninos ao estilo Casa Pia. Estou a falar dos Herman José’s, dos Carlos Castro’s, dos José Castelo Branco’s, dos LaFéria’s, dos Emídio Rangel’s e dos Paulo Rangel’s deste país que se tornam bichonas assim sem grande explicação aparente. Qual metrossexualidade nuns ou vícios estranhos noutros, este é um síndroma bizarro que mete medo a qualquer um. Não questiono aqui preferências sexuais mas sim tendências sociais. Não acham estranho a crescente feminilidade nos homens destas sociedades (ocidentais) em que vivemos? …para ser mais correcto, deixaria o Paulo Rangel fora deste lote, porque ao lado da Manuela Ferreira Leite, assim como acontece no CDS com a Dina ou no PCP com a Odete Santos, qualquer Homem parece feminino.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Humor cor-de-laranja…
Tenho de dizer que acho os cartazes e outdoors do PSD com o Paulo Rangel um espectáculo!
Bem sei que critiquei os anteriores com a Manuela Ferreira Leite, mas de facto, estes novos estão muito bons.
O aspirante a euro-deputado parece um verdadeiro candidato a programa da televisão de entretenimento assim ao estilo Chuva de Estrelas, Academia de Estrelas, Ídolos ou Operação Triunfo.
Aquelas estrelinhas por trás da sua figura são brilhantes. Marketing bem sucedido. Fantástico!
Bem sei que critiquei os anteriores com a Manuela Ferreira Leite, mas de facto, estes novos estão muito bons.
O aspirante a euro-deputado parece um verdadeiro candidato a programa da televisão de entretenimento assim ao estilo Chuva de Estrelas, Academia de Estrelas, Ídolos ou Operação Triunfo.
Aquelas estrelinhas por trás da sua figura são brilhantes. Marketing bem sucedido. Fantástico!
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Um bocadinho de humor negro…
Ok, um avião caiu no mar e é uma tragédia porque não se sabe das 228 pessoas que iam a bordo, mas tenho a certeza que algumas delas estão a “salvo” numa ilha desconhecida e habitada por gente estranha… vocês não vêm televisão??? Ainda noutro dia no México uns tipos imitaram a série “Prison Break”, porque é que não havia de acontecer o que aparece na série “Lost”? É apenas mais um caso da realidade a imitar a ficção! Vejam o Matrix, está lá tudo!!
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Magana da TMN
E por falar em mau feitio...
Como já referi anteriormente, tenho andado às voltas com um problema de telecomunicações que queria resolver com a TMN, mas ao que parece, para se falar com uma assistente da linha de Apoio ao Cliente, tem de se pagar 0,20€... FODA-SE!? Os tipos da TMN passaram-se!! A "Linha de Apoio ao Cliente" custa dinheiro ao "cliente"??? Obrigado, já tenho o problema resolvido, vou mudar de operador! Puta que os pariu!
Melhor que isto, só mesmo grunhir palavreado expontâneo ao árbitro durante um jogo de futebol! Ahhhhhhhhhhh, sinto-me bem melhor!
(prometo que amanhã o blog volta ao mesmo tom)
Como já referi anteriormente, tenho andado às voltas com um problema de telecomunicações que queria resolver com a TMN, mas ao que parece, para se falar com uma assistente da linha de Apoio ao Cliente, tem de se pagar 0,20€... FODA-SE!? Os tipos da TMN passaram-se!! A "Linha de Apoio ao Cliente" custa dinheiro ao "cliente"??? Obrigado, já tenho o problema resolvido, vou mudar de operador! Puta que os pariu!
Melhor que isto, só mesmo grunhir palavreado expontâneo ao árbitro durante um jogo de futebol! Ahhhhhhhhhhh, sinto-me bem melhor!
(prometo que amanhã o blog volta ao mesmo tom)
Foda-se!
Nesta segunda-feira quente, início de semana, primeiro dia de Junho, depois de um fim-de-semana desgraçado e encabranado passado em casa sozinho, ainda me debatendo com uma recuperação filha da puta da cirurgia ao joelho, vistos vários telejornais e tempos de antena enconados e irritantes como a merda em que assistimos à mediocridade assacanada que é a nossa classe política, ela própria espelho da nossa mediocridade como povo, sendo que também é dia da criança, gostaria de voltar a um dos estados mais puros da nossa existência humana e ser puto outra vez, e por breves instantes discursar apenas da maneira mais emblemática que existe, de forma transversal a toda a linguagem... em palavrões, foda-se! Já está e soube bem, caralho!
Achei este texto num email que me enviaram e deixo-o como forma construtiva de justificar a minha atitude meio tresloucada:
«Foda-se
por Millor Fernandes
(adaptado)
O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a ua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem
nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades
de maior interesse na tua vida. Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro
para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema,
e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD...
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça. E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai levar no olho do cu!"? Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios. E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!" Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e foda-se!!!
Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!»
Achei este texto num email que me enviaram e deixo-o como forma construtiva de justificar a minha atitude meio tresloucada:
«Foda-se
por Millor Fernandes
(adaptado)
O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a ua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem
nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades
de maior interesse na tua vida. Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro
para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema,
e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD...
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça. E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai levar no olho do cu!"? Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios. E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!" Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e foda-se!!!
Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!»
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