segunda-feira, 4 de abril de 2011

Música, experiências e o que é bom

Na música, as minhas melhores e mais marcantes experiências têm sido, sem dúvida, verdadeiras surpresas! Seja em estúdio, pormenores que se sucedem, não se explicam e direccionam um determinado tema, até esse momento aparentemente arranjado e orquestrado, num sentido ligeira ou até completamente diferente, inesperado e fantástico; seja ao vivo, com momentos indescritíveis de rara conjugação de empatias e sensibilidades entre músicos, normalmente impossíveis de planear; seja aquela música que dá naquele dia, naquela hora, naquele momento na rádio ou aparece numa cena daquele filme incrível ou quando estávamos com aquela pessoa naquele bar, na praia ou no meio do campo à noite... Costumo dizer entre amigos, que vivo para os arrepios e normalmente estes dão-se em momentos, não de expectativa, mas de total surpresa!

Sou um junkie da música! Vivo com, de e para a música e é de facto das poucas coisas (ainda são algumas, até mais que meia dúzia!!) que me põem fora de órbita. Tantas vezes me tira do meu elemento, da minha zona de conforto e me dá a sentir coisas que, até aí, nunca tinha provado.
É bom procurar, perspectivar, sonhar e imaginar, mas o elemento da surpresa, a inquietação do sobressalto e o desassossego da genuína admiração é que nos marcam de forma indelével nesta vida.
Nem sempre o que é diferente é melhor, mas diferente é sempre bom!

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