sábado, 17 de setembro de 2011

Cultura na Rua, nas nossas casas e nas nossas mentes

A propósito de um comentário no grupo 'Cultura em Évora' no Facebook sobre o concerto de Tony Carreira em Évora...

São raros e numa primeira análise difíceis de digerir, mas em certos momentos na História sabe bem estar por baixo: quando a escumalha insidiosa e manipuladora está toda por cima!

Interessante e de certa forma acalentador, é também a ideia de cultivar a percepção de que somos a maioria, momentaneamente apática ou meramente silenciosa, mas que temos força e capacidade para derrubar esses fascistas poderosos mas minoritários.

Não é uma questão de esquerda ou direita, de interesses políticos, económicos ou outros quaisquer, é uma questão de humanidade e dos direitos fundamentais que lhe/nos assistem (não de privilégios, como ouvi ontem o George Carlin referir numa das suas brilhantes actuações de stand-up comedy – grande humanista, esse!) e são usurpados por uma mão cheia de vigaristas e encenadores, que com uma eficácia assombrosamente banal e mundana, a roçar a caricatura vulgar, nos enchem os olhos, mentes e sonhos de inverdades e desejos sem nexo e sem vínculo prático.

Abram a pestana! Não por mim, não pelos conspiradores anti tudo o que é instituído, não pelo que está para trás ou está por vir, mas por vocês! Só temos uma vida, que é preciosa e irreversível em cada minuto que passa e já vai sendo tempo da humanidade ganhar carácter e maturidade de se reinventar a si própria num mundo novo mais digno e interessante.

Posso ser chato, irritante e até, de certa forma, tendencialmente manipulador, mas faço o que posso por mim e por todos, porque “nenhum homem é uma ilha” e não estou nem quero estar sozinho.

Cultura na Rua, nas nossas casas e nas nossas mentes!

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