quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cinema, realizadores e universos alternativos

Os meus realizadores de cinema (contemporâneos) preferidos são Quentin Tarantino, Guy Ritchie, Woody Allen, Kevin Smith e os irmãos Wachowski. Porquê!?
Porque os seus filmes são simultaneamente arte e entretenimento do melhor que há. Conseguem fazer a ponte perfeita entre a cultura cinematográfica - no seu expoente máximo a nível de argumento, realização, fotografia, edição e banca sonora - e o que é entendido como "comercial", de uma forma absolutamente genial e sui generis. Porque acima de tudo mostram respeito pelos seus colegas de profissão, antecedentes ou em actividade, e apostam de forma singular em promover a original, o estilo e o género, cada um no seu ramo e área de influência, com base nas coisas boas (e más) que já foram feitas antes, criando verdadeiros universos que nos deixam verdadeiramente apaixonados. Têm feito filmes interessantes, que nos enchem os olhos, a imaginação e o coração de coisas boas, verdadeiras recordações que nos aquecem por dentro sempre que as referimos ou as recordamos. Deixo alguns exemplos...

Guy Ritchie
RocknRolla (2008)
Revolver (2005)
Snatch (2000)
Lock, Stock And Two Smoking Barrels (1998) 

Quentin Tarantino
Inglorious Bastards (2009)
Kill Bill vol.2 (2004)
Kill Bill vol.1 (2003)
Pulp Fiction (1994)
Reservoir Dogs (1992) 

Woody Allen
Whatever Works (2009)
Vicky And Christina Barcelona (2008)
Deconstructing Harry (1997)
Manhattan (1979)
Annie Hall (1977) 

Kevin Smith
Clerks II (2006)
Dogma (1999)
Chasing Amy (1997)
Mall Rats (1995)
Clerks (1994)

irmãos Wachowski
V For Vendetta (2006)
The Matrix Revolutions (2003)
The Matrix Reload (2003)
The Matrix (1998)
Bound (1996)

...fora do Top5, mas ainda assim digno de menção honrosa: Robert Rodriguez

Machete (2010)
Planet Terror (2007)
Sin City (2005)
From Dusk Till Dawn (1996)
Desperado (1995)

Com este, particularmente, peço-vos para não serem preconceituosos. O homem andou a fazer a saga Spy Kids como investimento em questões técnicas para poder fazer pérolas como o Sin City; e o filme Machete é de difícil digestão porque é exactamente uma sátira a um género de filmes que é, por natureza, mau!

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