terça-feira, 14 de maio de 2013

Gadgets, canivetes e fugas tecnológicas

Quem me conhece bem, sabe que não sou grande adepto de gadgets e parafernália tecnológica. Já fui, não sou, evito e de certa forma até me oponho! Claro que gosto de ver cinema em condições, de ouvir música com deve ser e de ler com luz decente e ecológica - caso seja de noite; sou apaixonado por motas e carros, um entusiasta de arquitectura e engenharia, apreciador de arte e design, gosto de fotografia digital, mas acima de tudo isto, irrita-me solenemente a dependência das pessoas face à maquinaria. Pior ainda se for de máquinas inteligentes. Por isso é que prefiro bólides a carburadores e sem vidros eléctricos, motas clássicas, uma rede a uma espreguiçadeira, evito expor-me na internet, não uso GPS - prefiro perder-me, à moda antiga! - evito frigoríficos ligados à internet, fornos e microondas inteligentes, bimbi's e outros que não saibam distinguir entre coiratos e manteiga de amendoim; não uso relógio, prefiro gravações analógicas e vinis a cd's, dvd's a HD e grão a photoshop; não me importo de lavar as minhas próprias costas, não me custa cortar o cabelo em casa, com algum esforço lá vou passando as camisas; sou completamente favor das hortas e jardins caseiros, de semear uns tomates e ervas aromáticas, até de fazer pão... Sinceramente, só não viro as costas à cidade, a tudo o que é automático e não fujo para o mato porque depois não tinha rede no meu iPhone - que é o canivete suíço dos dias de hoje - e era uma chatice!

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