O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Palavras, assentos e irritação teclante
Hoje estou num daqueles dias em que, vá lá saber-se porquê, pura e simplesmente não atino com palavras que levam assentos circunflexos. Não atino numa que seja... demoníaco!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Flocos de neve, alcagoitas e mastigação endemoninhada
Caramba, que em 36 anos nunca consegui chupar um magano de um rebuçado até ao fim sem o estraçalhar todo com os dentes em menos de 30 segundos!! Até já experimentei focar e concentrar-me...... mas não dá, não consigo! Devoro flocos de neve e amêndoas de chocolate como se fossem alcagoitas!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Calças, circo e braguilha aberta
Epá, já não é a primeira nem será a octingentésima septuagésima quarta vez que saio de casa com a braguilha aberta! Nem percebo bem onde residirá a falha, mas só pode ser minha, porque sou eu que me visto. Começo sempre por entrar nelas, umas vezes de pé e outras sentado na cama e depois com as pernas esticadas no ar, num autêntico número de circo, subo-as, aperto o botão, fecho o cinto e... normalmente esqueço-me do fecho eclaire!! Tenho mesmo de desenvolver uma nova rotina. Talvez deixar o cinto para o fim! Bah...!
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Música, momentos e contextos
Antevendo que hoje sairia às 18h, quando normalmente deixo o trabalho bem mais tarde, e depois de calculadas as probabilidades de sucesso das previsões dos senhores do tempo, lembrei-me de antecipar (não 'planear', já explico porquê mais em baixo...) esse momento e compilar uma série de músicas, escolhidas a dedo e provenientes de duas pastas da minha playlist, com os labels quentes e boas e jazz para ouvir em dias de chuva. Tenho a perfeita noção que o meu final de tarde seria completamente diferente - não necessariamente mau, nem pior! - se viesse para casa a ouvir Rock, Pop ou Reggae. Assim, passei pela intempérie calmo, movi-me tranquilo pela confusão e desloquei-me na mais pacífica das boas disposições até casa, num final de dia chuvoso, tipicamente caótico de uma cidade como Évora.
Além da capacidade imediata de fazer sentir, a Música pode ter o desígnio de encaixar essas sensações com os vários momentos que experienciamos, interligando-os e contextualizando sentimentos abstractos com situações reais, de uma maneira incrivelmente revitalizadora, como forma de produção saudável e continua de memórias e registos para guardar, mais tarde recordar e voltar a sentir, sempre que nos aprouver. Quando algo interessante se acontece, não necessariamente fantástico, mas aprazível e que a seu modo nos preencha, mesmo que 'só até meio do copo', podemos destacar essa ocorrência com uma música ou um género musical. Talvez isto só seja possível com algumas das muitas formas de arte. O cinema, por exemplo, alia a literatura, a música e as artes cénicas numa recriação das vivências das personagens que nos toca particularmente, mas assim, com a curiosidade de sermos nós a "fazer o nosso filme", somos actores, realizadores e responsáveis pela banda sonora das nossas vidas, já que - felizmente - não podemos, de todo, ser produtores ou argumentistas do que se nos vai apresentando diariamente. Se a vida é "aquilo que nos acontece enquanto fazemos planos" e se não podemos planear o que nos sucede, então podemos pelo menos dar outra cor, sentido e até vida aos momentos mais simples que compõem o nosso dia-a-dia.
Deixo aqui um exemplo para este momento, clima e contexto: cidade, trânsito e pessoas esbaforidas a tentar fugir à chuva, que cai copiosamente... Bic Runga, Sildje Neergard, Norah Jones, Jane Monheit, Jacinta, Ingrid Michaelson, Zee Avi, Luísa Sobral, Caetano Veloso, Tony Bennet & Amy Winehouse, Tracy Chapman, Corinne Bailey Rae, Michael Bublé... e porque não, os meus amigos Manuel Guerra e Sr. Trinity!
Além da capacidade imediata de fazer sentir, a Música pode ter o desígnio de encaixar essas sensações com os vários momentos que experienciamos, interligando-os e contextualizando sentimentos abstractos com situações reais, de uma maneira incrivelmente revitalizadora, como forma de produção saudável e continua de memórias e registos para guardar, mais tarde recordar e voltar a sentir, sempre que nos aprouver. Quando algo interessante se acontece, não necessariamente fantástico, mas aprazível e que a seu modo nos preencha, mesmo que 'só até meio do copo', podemos destacar essa ocorrência com uma música ou um género musical. Talvez isto só seja possível com algumas das muitas formas de arte. O cinema, por exemplo, alia a literatura, a música e as artes cénicas numa recriação das vivências das personagens que nos toca particularmente, mas assim, com a curiosidade de sermos nós a "fazer o nosso filme", somos actores, realizadores e responsáveis pela banda sonora das nossas vidas, já que - felizmente - não podemos, de todo, ser produtores ou argumentistas do que se nos vai apresentando diariamente. Se a vida é "aquilo que nos acontece enquanto fazemos planos" e se não podemos planear o que nos sucede, então podemos pelo menos dar outra cor, sentido e até vida aos momentos mais simples que compõem o nosso dia-a-dia.
Deixo aqui um exemplo para este momento, clima e contexto: cidade, trânsito e pessoas esbaforidas a tentar fugir à chuva, que cai copiosamente... Bic Runga, Sildje Neergard, Norah Jones, Jane Monheit, Jacinta, Ingrid Michaelson, Zee Avi, Luísa Sobral, Caetano Veloso, Tony Bennet & Amy Winehouse, Tracy Chapman, Corinne Bailey Rae, Michael Bublé... e porque não, os meus amigos Manuel Guerra e Sr. Trinity!
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sábado, 19 de outubro de 2013
Televisão, séries e boas surpresas
Só de pensar que aqui há uns anos detestava o actor James Spader, tendo até chegado a pensar que a sua presença num filme ou série era selo ou indicador garantido de pouca qualidade e baixo nível... how wrong can one guy be!?
Achei estranho quando apareceu no Seinfeld a fazer um papel quase ridículo mas credível ao mesmo tempo.
Surpreendeu-me quando entrou na série The Practice e ganhou a minha atenção e interesse.
Elevou a fasquia para níveis de excelência quando transpôs a mesma personagem de The Practice para a série irmã Boston Legal e decididamente conquistou o meu respeito e admiração.
E agora, embora continue a surpreender pela positiva, tendo-me habituado à expectativa e interesse constantes, subiu ainda mais uns furos na minha consideração com a personagem da nova série The Blacklist, que me agarrou como um junkie logo nos primeiros minutos do episódio de estreia. Recomendo!
Achei estranho quando apareceu no Seinfeld a fazer um papel quase ridículo mas credível ao mesmo tempo.
Surpreendeu-me quando entrou na série The Practice e ganhou a minha atenção e interesse.
Elevou a fasquia para níveis de excelência quando transpôs a mesma personagem de The Practice para a série irmã Boston Legal e decididamente conquistou o meu respeito e admiração.
E agora, embora continue a surpreender pela positiva, tendo-me habituado à expectativa e interesse constantes, subiu ainda mais uns furos na minha consideração com a personagem da nova série The Blacklist, que me agarrou como um junkie logo nos primeiros minutos do episódio de estreia. Recomendo!
domingo, 6 de outubro de 2013
Zombies, telemóveis e talkshows
O comediante Louis CK, na linha de outros como George Carlin, além de possuir um sentido de humor fino e inteligente, é dono de um sentido crítico extremamente perspicaz, capaz de deixar muita gente atónita pela forma pouco subtil como endereça as suas ideias e filosofia de vida, mas ainda que peque em polimento e finesse, não deixa de ser um visionário à sua maneira.
Este pedacinho de entrevista no talkshow 'Conan' é uma pérola e uma verdadeira lição de vida.
Na parte que me toca, e por mais que goste de gadgets e de tecnologia, pois desde muito puto que mexo em computadores, consolas, depois telemóveis, agora tablets e sei lá que mais, que tenho vindo a aperceber-me e a entender porque é que o ser humano vai perdendo algumas das suas características mais humanas e sociais. Pessoalmente, a cada dia que passa me viro mais para o vinil, para o analógico, para o rústico e para o que há de mais simples e essencial.
Infelizmente, tal como mostra a imagem em baixo, não auguro nada de bom para as próximas gerações, que são educadas por pais 'ausentes' e passam tanto tempo dentro de casa em frente a ecrãs.
Ainda sobre a entrevista, a ideia que nos deixa o Louis CK e tal como diz a personagem de Jason Lee no filme Vanilla Sky, 'just remember, the sweet is never as sweet without the sour'.
Este pedacinho de entrevista no talkshow 'Conan' é uma pérola e uma verdadeira lição de vida.
Na parte que me toca, e por mais que goste de gadgets e de tecnologia, pois desde muito puto que mexo em computadores, consolas, depois telemóveis, agora tablets e sei lá que mais, que tenho vindo a aperceber-me e a entender porque é que o ser humano vai perdendo algumas das suas características mais humanas e sociais. Pessoalmente, a cada dia que passa me viro mais para o vinil, para o analógico, para o rústico e para o que há de mais simples e essencial.
Infelizmente, tal como mostra a imagem em baixo, não auguro nada de bom para as próximas gerações, que são educadas por pais 'ausentes' e passam tanto tempo dentro de casa em frente a ecrãs.
Ainda sobre a entrevista, a ideia que nos deixa o Louis CK e tal como diz a personagem de Jason Lee no filme Vanilla Sky, 'just remember, the sweet is never as sweet without the sour'.
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terça-feira, 1 de outubro de 2013
Eleições, barretes e televisão
Ainda a propósito das eleições, da abstenção, da estreia da 'Casa dos Segredos 4' na TVI e dos shares de audiências...
"Great minds discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss people."
- Eleanor Roosevelt
...e os maluquinhos usam e abusam de clichés!
Cada um enfia o barrete que melhor lhe aprouver
"Great minds discuss ideas, average minds discuss events, small minds discuss people."
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...e os maluquinhos usam e abusam de clichés!
Cada um enfia o barrete que melhor lhe aprouver
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