Quando alguém te bate à porta dizes 'quem é?' e não 'quem foi?'.
A propósito desta frase fantasticamente objectiva e também da questão das bagagens emocionais nas relações, só há duas ou três coisas a referir...
Em nós, que estamos sempre a tempo de mudar, perceber melhor quem somos e quem escolhemos ser. Nos outros, também importa entender, mas principalmente aceitar que são o que são connosco e não o que foram com outros, noutros momentos e contextos diferentes. Claro que há vícios, padrões e o desgaste do que se investiu com outras pessoas, noutras relações, mas sim, quando começamos algo novo há que ser positivo, pensar menos e sentir mais! Dar espaço para que as coisas aconteçam e não forçar porque já se 'viveu este ou aquele filme' com quem quer que fosse. Nem tudo são acidentes à espera de acontecer e se há coisa garantida nesta vida é que a mudança é constante, em nós e nos noutros, mas mais importante ainda, no decorrer de um novo começo, é perceber se gostamos mesmo, se há química e se o timing é certo... se vale a pena, porque como diz o Caetano, "quando a gente gosta é claro que a gente cuida" e também o Bob Marley referia que "não há nada mais cobarde do que despertar o amor em alguém sem intenção de amar de volta".
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