Ora aí está uma frase que não se esquece. Bem como “é que é já a seguir”. Quem não se lembra dos reclames do Boca Doce, ou do Mokambo… ah!, a boa publicidade sempre nos deu que falar. Chegava a ser, ela própria, motivo de conversa. Eu lembro-me, nos tempos áureos do Herman José (Tal Canal, Hermanias, Casino Royal, Herman Enciclopédia) que ele tinha a capacidade inata de encher as conversas do dia-a-dia com frases, bocas e clichés provenientes das mais ricas personagens por si inventadas. No dia a seguinte a um programa dele, toda a gente tinha aquela frase na ponta da língua, era impressionante! Agora que ele se vendeu, está podre e decrépito, temos outro tipo de humor para nos salvar. Os Malucos do Riso, Fernando Rocha, Camilo de Oliveira, Fernando Mendes, Marina Mota e afins, são um bom exemplo do humor básico, revisteiro e kitch, que sempre teve o seu espaço, mas nunca de destaque. É como a música Pimba, ouve-se mas não se faz notar. Recentemente apareceu o humor com base nas Produções Fictícias, que nos trouxe o Gato Fedorento, Bruno Nogueira, Nuno Markl, Marco Horácio, Aldo Lima, entre outros. Estes são a coqueluche e a nata do humor nacional nos tempos que correm. Voltámos a ouvir em toda a parte frases como “qual papel?” ou “o que tu queres sei eu!?”, até mesmo na publicidade. Voltámos a ser nós próprios! Depois de anos de cinzentismo e de crise humorística, temos outra vez com que nos entreter… mas atenção!?, o bom humor que se faz nos dias que correm não é um humor fácil e despreocupado, é um humor que nos faz pensar e reflectir sobre nós próprios, sobre o status quo e como as coisas chegaram até aqui. Agora sim, temos Humor!
O Humor é a segunda melhor coisa do mundo, e sabe bem melhor quando se partilha, tal como a primeira, o Amor
1 comentário:
O Aldo Lima não tem piada nenhuma.
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