quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Óculos de sol, compras e uma profunda falta de tacto

Entrar em casa num dia de verão com os óculos escuros na cara e com as mãos cheias de compras, já não basta as fezes – frase tipicamente alentejana – de tentar tirar as chaves do bolso e conseguir abrir a porta sem deixar cair os ovos de um dos oito sacos de compras que temos nas mãos, para ainda entramos em casa e não enxergamos nada porque fica demasiado escuro pela diferença de luminosidade e por não nos termos lembrado de deixar os raybantes no tabelier do bólide. Não conseguimos enxergar onde está o interruptor e também não conseguimos tirar os óculos, e ali ficamos durante uns segundos a tentar acender a luz, tateando parede fora à procura do botão. Outra coisa que irrita, sendo muito deste género, é quando temos de desligar um cabo eléctrico com uma ponta das grossas, de uma extensão tripla com os grampos de terra que está debaixo de um sofá ou detrás de um armário. Esticamos o braço todo, a mão, os dedos e nada; já quase em desequilíbrio e com as pernas num desatino lá nos arrastamos a esbracejar, sem conseguir retirar o cabo da extensão porque aquela porcaria está mesmo presa e não cede nem um milímetro... se ao menos conseguíssemos levantar o sofá ou aparecesse alguém com força para mover o armário neste preciso momento... bastavam dois míseros centímetros... bah!! É do demo!

3 comentários:

Marta disse...

Ah aha ha ah
Só tu pra me fazeres rir com estas coisas.. até parece k me estou a imaginar...

JT disse...

Dica:

poisar os sacos no chão, tirar os óculos, tirar a chave e abria a porta, pegar nos sacos e entrar, fechar a porta, colocar os sacos no chão, abrir as luzes, pegar nos sacos e arrumar tudo com calma.

Para quê o stress se vives num dos melhores e mais calmos sitios do mundo ?!!??

Gandim disse...

não é o que nos rodeia que nos deixa stressados, mas sim o que vai cá dentro... e finalmente... TOU DE FÉRIAS!!!