segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Fruta, figuras tristes e apoplexias parciais de alguns sentidos em detrimento de outros

Estou mal disposto...! Não porque gastei cerca de 8€ num melão que pesa quase tanto como um garrafão de 5 litros de água, sendo que só me dei conta disso quando cheguei a casa e reparei que tinha comprado relativamente pouca coisa para uma factura a rondar os 12€, mas exactamente porque o melão é tão bom, TÃO BOM!, e já comi tanto, TANTO, que se o tivesse provado no supermercado e não tivesse comigo dinheiro suficiente para o trazer, teria de fazer algo drástico e caricato como:

- fazer olhinhos a quem estivesse na caixa para o passar pelo preço de pepino

- passar por grávido, carregando-o debaixo da t-shirt

- assediar alguém no armazém para o fazer sair pela 'porta do cavalo'

- roubar a caixa MB com uma dupla patada, fazendo o mínimo de barulho possível para não 'levantar a lebre'

- ou fazer desenrolar um heist movie nessa mesma noite para trazer melões para toda a gente

1 comentário:

Jota Lino disse...

Ele há dias…
Que começam mal logo no duche, quando salta a tampa do frasco de gel de banho e fico com estalactites de gel no tecto da casa de banho, em que não atino com o nó da gravata e a maldita fica sempre comprida ou curta demais, em que alguém me entalou o carro e tenho apenas 2,8 centímetros para manobrar, sendo preciso 3.026 manobras para sair dali, em que o arrastar do trânsito me provoca um efeito inversamente proporcional ao meu ritmo cardíaco, em que chego com 15 minutos de antecedência a uma reunião anteriormente confirmada e reconfirmada, e espero 2 horas que me atendam, em que com gentil desprezo sou informado que não reúno as condições para, em que de volta carro, fico a olhar para o volante, como se no interior do mesmo em vez de um air-bag estivesse um génio estilo Aladino, e de repente, acontece magia… mas na rádio!
Sabes “aquela” música? Não me recordo de quem canta nem do título… mas tu conheces de certeza: é “aquela” que faz parar tudo e que nos leva de volta á altura em que não usávamos relógio, em as coisas eram simples, em que os nossos amigos eram o centro do universo? Sabes qual é? Então por favor diz-me! É que por mais que tentasse não consegui explicar qual era aos condutores que estavam atrás de mim no semáforo, e que me brindaram com um coro de buzinadelas, enquanto eu recordava o sorriso deslumbrante da minha colega de turma do 9ºD3.
Beijo grande Ana, que a vida te tenha tratado bem…