sexta-feira, 30 de junho de 2006

Advogado do Diabo

Há dias maus e toda a gente os tem, e este blog também mostra os seus pontos mais baixos com o mesmo orgulho com que ostenta os altos. Este post serve de “reparo” ao anterior, dedicado a um típico humor negro de relativa qualidade, confesso, mas é exactamente isso que acho do humor negro: frio, insípido e pouco trabalhado… em oposição, espero, ao que costumo apresentar neste blog. Foi uma experiência… não há regra sem excepção e nada é perfeito se falhas, mas seja como for, este post que agora escrevo, é, como se diz, uma vez sem exemplo, pois ainda que escrito na primeira pessoa, o blog quer-se diferente e distante daquilo que eu sou na realidade… ou não!!
Para o Anónimo:
Pedido de desculpa? Por favor!! Em primeiro lugar, ninguém precisa de se defender porque o humor não "ataca" seja quem for, se atacar, não é certamente humor, e em segundo lugar, eu não gozei com ninguém. Para que isso acontecesse, teria de sair a ganhar com a história, e não foi o caso. Há gozo quando alguém é vexado ou humilhado, e não se tratou disso, foi apenas uma piadola típica de HUMOR NEGRO! Se não gostaram, e acho muito bem que o digam, não é preciso crucificar ninguém por isso, ou é!? Depois, estou-me completamente a cagar para o humor negro, usei-o pontualmente, coisa que nunca tinha feito até à data (dentro ou fora do blog), para tentar perceber que tipo de pessoas visitam e comentam neste blog, em que posts e circunstâncias. À conta deste blog, já há quem me tome por machista, homofóbico e o que for, mas o que é certo, e quem me conhece sabe, eu escrevo textos que se apresentam no fio da navalha entre o que é sério e o que é humorístico, muitas vezes mascarado de nonsense. Faço-o como outros se apresentam em formato de standup comedy ou de ensaios filosóficos, e não tiro particular “gozo” de escrever sobre certas características das mulheres, que para uns pode até ser encarado como um ataque ou uma afronta, ou sobre algumas particularidades dos homens, ou raças, etnias, desvios sexuais ou interesses mundanos, faço-o porque todos eles existem e são reais… Quer eu os observe em mim ou noutros, todos os comportamentos que tenho descrito fazem parte do dia-a-dia de todos nós, consciente ou inconscientemente. Agora diz-me uma coisa: deves ser pessoa para dar umas gargalhadas valentes à custa do Fernando Rocha, não? SE SIM, é a isso que eu chamo de hipocrisia; SE NÃO, já somos dois, e uma vez que mais cedo ou mais tarde todos nos transformamos em estrume biológico, que pena ter ido o Dino antes de tantos outros … mas tudo bem, vou deixar-me de humor negro, não faz mesmo o meu género! Sobre a possibilidade de fazerem humor negro com alguém que conheça, não me afecta em nada, acredita! E em relação a discriminações, fá-las-ei sim, admito que terei os meus preconceitos, mas de certeza absoluta que não recaem sobre a homossexualidade, drogas e afins.
Para o Gui:
Acho que não percebeste bem! Não me interessa quem aparece nas revistas, nos talkshows ou nas novelas, e quero lá saber se são exactamente como se mostram ou se é tudo manobra de marketing. Se sim, parabéns, são actores dentro e fora dos papéis que lhes são atribuídos, e se nos querem “vender” alguma coisa, é porque estamos dispostos a “comprar” seja o que for – "a programação existe para manter você na frente da tv, que é p'ra te entreter, que é p'ra você não ver que o programado é você" (Gabriel o Pensador). Anda tudo à procura do seu momento de fama, e quanto a mim, se é que a minha opinião conta para alguma coisa ou alguém, tanto a Lili dos “5m” como o Andy dos “15m” são uns verdadeiros idiotas!
Para a Pucca:
Passa pois, e foi propositado. Já estava escrito há “n” tempo, mas só depois dos vários posts sobre as mulheres, e principalmente do que gerou os tais 20 comentários, é que percebi que era tempo de experimentar outra coisa. Mission Accomplished!

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Humor negro

O Dino dos “Morangos Com Açúcar” não respeitou lá muito bem a grande máxima “live fast, die young and make a beautiful corpse”. Ok, o tipo ia depressa quando se espetou e morreu novo, mas depois de ser apanhado com uma pazinha, não se pode dizer que tenha ficado jeitoso para o funeral.

terça-feira, 27 de junho de 2006

Máscaras e segredos

Uma das coisas que mais nos assustam são as máscaras, e as mais temidas parecem ser as que representam caveiras. Questiono-me sobre o que significa este medo de máscaras e caveiras? Parece-me que representam o que nós somos realmente e tudo o que temos por dentro, e o medo vem, talvez, da ideia da morte e de encararmos a nossa própria mortalidade, mas também do receio de sermos expostos. Por mais sinceros, honestos e frontais que sejamos, preservamos sempre a nossa intimidade e poderemos até ter alguns segredos, o que provoca em nós algum tipo de receio em vê-los expostos. Qualquer pessoa guarda segredos, ou seus ou outros que lhe foram confiados, e custa sempre carregá-los. Agora deixo várias questões em aberto para que respondam em forma de comentário:
- será que conseguimos guardar certos segredos até morrer?
- será viável cedermos à tentação de revelar um segredo se for para o bem da pessoa que nos confiou esse mesmo segredo?
- toda a informação é necessária e pertinente, ou podemos passar bem sem saber “certas” coisas?
...fico à espera do debate, da última vez foi bem interessante!

domingo, 25 de junho de 2006

Multifacetadas, as mulheres... até na internet!

As mulheres conversam nos chats tal e qual como na realidade. Conseguem dominar dois e três assuntos ao mesmo tempo, e os homens só ficam a perder em termos de destreza cibervirtual, mesmo que sejam expeditos com o teclado. O que acontece frequentemente é dois amigos – homem e mulher – estarem à conversa, a teclar sobre qualquer coisa de corriqueiro e mundano, e a mulher entrar, a arrepio, com outros assuntos. Mesmo que não sejam tópicos complicados, e até relevantes para a conversa inicial, o homem perde-se completamente e fica literalmente a anhar, ou então ela replica insistentemente e pergunta porque é que ele não respondeu ainda aos segundo e terceiro tópicos, não necessariamente por esta ordem. Nesse momento, o homem, que já ia lançado a falar da sua promoção eminente ou do chefe burro que tem de aturar no seu emprego, dá um berro em maiúsculas, irritado pela interrupção e aparente desinteresse no tema inicial, cerne e desencadeador de toda a conversa, e pergunta porque raio é que ela não o deixa terminar e como quer ela que ele fale do seu emprego referindo, a atalho de foice, outras coisas como “quantas mulheres trabalham com ele”, “se há alguma gira”, “se o chefe é homem ou mulher”, “quantas máquinas de água há por corredor”, “se há máquina de café”, “se ele tem facilidade em baldar-se ao trabalho para ver os jogos do mundial”, “quantos urinóis tem o wc dos homens”, “se a máquina de comida também tem iogurtes líquidos de dieta”, entre outros assuntos… e sendo assim, qual é o homem que domina tanta coisa ao mesmo tempo, conseguindo encaixar tanta referência no mesmo tópico de conversa? Aqui, como noutras coisas, tiro o chapéu às mulheres, elas são multifacetadas e dominam os chats.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

E quem nos entende a todos!?

Dando continuidade ao post “mulheres, quem as entende”, e em resposta directa a alguns dos comentários a esse mesmo post, devo dizer que acho a beleza algo de intrínseco e natural. Não penso que esteja nos olhos de quem observa, mas sim fazendo parte da essência de cada um; só talvez considerando que quem gosta não vê defeitos… mas até aqui penso que quem ama verdadeiramente aceita o outro tal como é, ou seja, naturalmente bonito e perfeito, mais não seja, perfeito para estar a seu lado. Considero que a perfeição só existe nestes moldes: “podemos não ser perfeitos, mas somos perfeitos um para o outro”. Se virmos as coisas desta perspectiva podemos considerar que todas as pessoas são possuidoras de beleza, faltando talvez, apenas a alguns, o reconhecimento desse facto (auto-estima) e a capacidade para a fazer sobressair, florescer e brilhar. Daí que tenha afirmado sentir os olhos e o sorriso como o que mais transmite e evidencia a personalidade de cada um de nós.
Em relação às mulheres e aos homens, acho que anda por ai muita gente iludida, principalmente quanto à verdadeira noção de beleza… duvido sinceramente que todas as mulheres (ou homens, mas vou falar mais das mulheres para me guiar pelo texto original) que acabam desapontadas e até mal tratadas, sem grande motivação para seguir em frente, muitas vezes mantendo e levando para lá do limite as referidas relações disfuncionais, se tenham embrenhado num “amor” com origem em atracções baseadas na aparência física ou suposta beleza. Parece-me honestamente, que as tais mulheres que vão com os tipos do gel e dos desportivos amarelos, que acabam a fazer pouco delas, subjugados ao suposto dever de revelar certos triunfos aos amigos, se deixam enganar pela noção de que os homens que dão nas vistas – realmente pelos piores motivos – serão os mais aventureiros, os mais animados e mais divertidos… e porque não dizê-lo, mais desenrascados na cama ou mais confiantes em si próprio fisicamente ou no seu desempenho sexual, mas tudo isso é um ardil montado pela falsa modéstia, pela alegada autenticidade e por muitos artifícios trabalhados a posteriori (roupa, gel, carro, etc.), e não poderia estar mais afastado da verdade. Neste caso, o que é real não se vem a evidenciar como sendo verdadeiro. Costuma até dizer-se “quanto mais alto, maior é a queda” e “gigante com pés de barro…” Esses cromos é tudo fogo de vista!!

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Bem no final do dia…

…à noite então, depois de um dia de trabalho, muito trânsito e minutos sem fim num carro sem a/c a ver os outros a tirar macacos ou pior, chegar a casa cheio fome e ter de tratar do jantar, depois de 40 minutos de má programação na tv ou de um filme de dvd que mais valia puxar-lhe fogo, e já a arrastar-me para o vale de lençóis, vou birrento e impossível de aturar para o quarto… depois lembro-me que ainda tenho de descer dois lances de escadas e atravessar o corredor para ir lavar os dentes, faço-o a custo, sem vontade e com as luzes apagadas, mando uma biqueirada valente na cómoda, descalço, e acordo a casa toda com um grunhido medonho… dass!?, a que horas é o pequeno-almoço!?!?

terça-feira, 20 de junho de 2006

Logo de manhã…

…quem é que não tem mau feitio de manhã, dass!? Até deglutir um bom pequeno-almoço, sou intratável, nem vale a pena dizerem-me o que quer que seja, mas depois passa-me! :p

segunda-feira, 19 de junho de 2006

A mística da maçã “envananada”!

É daqueles mitos e superstições que estão connosco desde que há memória e existe o fenómeno da corte, e num paralelismo com a questão do ovo, já respondida pelos cientistas (foi o ovo), quem começou o jogo de sedução, nós ou a serpente? Eis uma questão interessante… ou não! Seja como for, deixo-vos com uma música muito bonita da Joan Osborne, “Poison Apples (Hallelujah)”.

Your memory comes back to me
To strangle me with its sweet taste
See God would never be so cruel
To make me like without your face

Now that I have made you crawl
It does you good to see me fall
Like poison apples from the tree
As heavy as a honey bee

Hallelujah
I gave you away so easily
It makes me wonder why

Moving thought you every night
The lovely girls in dresses tight
The angels dancing on a pin
The people we are downing in
Like a needle going in
Oh I recall the moment when
You ruined me for other men

Hallelujah
I gave you away so easily
It makes me wonder why
I don't know why
I don't know why

Hallelujah
I gave you away so easily
It makes me wonder why
I don't know why
I don't know why

If I die before you do.
Believe me I'll be haunting you
I'll come upon you while you sleep
To drown you in a kiss so deep

domingo, 18 de junho de 2006

Mulheres… quem as entende!?

Não percebo as mulheres! Querem ter um homem que as oiça e as compreenda, que seja romântico e as agracie com pequenos-almoços na cama, querem fazer amor até de madrugada e depois mais uma rapidinha antes de saírem de manhã, querem que o seu companheiro as proteja … e depois cortam-se completamente quando sentem um tipo que mal conhecem a ser sincero e a mostrar que gostam verdadeiramente delas pelo que são e não só pelo que aparentam, num primeiro encontro? E se tiverem dois encontros numa mesma semana, o primeiro com um tipo romântico e frontal, e o segundo com um tipo aventureiro e desportivo, irão sempre preferir o segundo, que ao fim de pouco tempo, se cansa dela e parte para outra com a maior das facilidades. O que as mulheres de facto vêm num tipo romântico, sincero, que as emociona com uma conversa inteligente e profunda, mostrando querer conhecê-las melhor, é pura e simplesmente a imagem de um tipo carente (melga), maduro (emocionalmente desequilibrado), culto (chato), inteligente (emproado) e charmoso (sem grande pinta de corpo e cara, mas com qualquer coisita de interessante)… agora digam-me porque é que uma mulher, no seu perfeito juízo, deixa passar uma oportunidade como sempre esperou (e por vezes até agonizou) por um toni que lhe aparece num Fiat Punto GT amarelo, com o cabelo cheio de gel, ligeiramente parecido com o Cristiano Ronaldo quando está de lado, com uma t-shirt justinha a dizer “se quiseres emagrecer pergunta-me como”, que só olha para ela se for para as mamas ou para o cu, quer ela esteja distraída ou não, e a regurgitar para os amigos frases do género “vou saltar-lhe para a espinha não tarda muito” quando ela não está a olhar?

sexta-feira, 16 de junho de 2006

A mística do pupino

O pepino é dos vegetais mais completos que há, com inúmeras formas de consumo e utilização. Segundo Woody Allen, “masturbação é o acto de fazer amor com quem mais se gosta”, e tendo isso em conta, pode-se comer o pepino das mais variadas maneiras: em saladas, sopas, molhos e também, porque não, no acto de fazer o amor. Depois ainda há as máscaras de beleza, as rodelas de pepino nos olhos e os spas de chocolate e pepino, porque quem não encontra a pessoa certa, convém-lhe ir adiando os traços do envelhecimento até bem mais tarde, e enquanto essa altura propícia não chega, é o uso do pepino por questões de beleza que mais vai marcando, bem como por necessidades de cariz sexual (hoje em dia, com a noção dos meterossexuais, já não orientei esta última frase apenas para as mulheres). Vendo bem, depois dos canalizadores, homens da televisão por cabo, ou reparadores de esquentadores e máquinas de lavar, um vendedor de frescos é o sonho de qualquer mulher. Pensem nisto: os mercadores de fruta e vegetais podem não ter um cinto de ferramentas ou não saber trabalhar com canalizações e equipamentos delicados, mas têm outros atributos e mais valias, pois nunca precisarão de gastar muito dinheiro em pilhas quando ele tiver de sair de casa bem cedo para o mercado – perdendo a oportunidade que vocês mais gostam, que é logo pela manhã – e chegar tardíssimo. Assim, haverá sempre verduras e fruta às sacas espalhadas pela casa. Para os homens, basta-lhes viver com a mãezinha até aos 40 anos – que é mais ou menos a altura em que alguns sentem uma vontade estranha de começar a andar de mota, deixar crescer o cabelo, vestir de cabedal e a fazer esperas à porta dos liceus e universidades – ou fazer de tudo para achar a mulher perfeita, que saiba fazer tartes de maçã à americana nos dias em que tenha dores de cabeça ou venha demasiado cansada do trabalho (esta é só para quem viu o filme American Pie).

terça-feira, 13 de junho de 2006

É a puta da loucura!

Está tudo louco e os padres não ficam atrás. Isto foi notícia nos vários noticiários televisivos na passada semana: no preciso momento em que desmentia a existência de maus-tratos dentro da instituição a “Casa do Gaiato”, em directo numa entrevista para a Antena 1, o padre que é o responsável máximo pela referida instituição pregou uma bofetada a um gaiato de 6 anos que assistia à entrevista, alegadamente impaciente, quando este se chegou à mesa dos microfones… need I say more!? LOL

segunda-feira, 12 de junho de 2006

O sentido e o segredo da vida

“Do you know that the harder thing to do and the right thing to do are usually the same thing? Nothing that has meaning is easy. Easy doesn't enter into grown-up life. (…) Things didn’t work out the way I predicted, accepting that is not easy, but easy doesn’t enter into grown-up life.” (The Weather Man)
“A vida é o que nos acontece enquanto fazemos outros planos” (John Lennon)
Do you really wanna know why life is worth living? …because you’re not really dead, yet!
Esta última é mesmo minha, mas eu até podia ter citado muitas outras frases e clichés de gente proeminente e conhecida para dar robustez ao meu argumento, e qual será esse? Podemos não conseguir alcançar e entender o sentido (meaning) da vida, mas o seu segredo (secret) é bem mais claro e inteligível, just go on living and you might just see it!
Só mais uma, de fonte desconhecida: “The brave may not live forever, but the cautious don't live at all”.
A bravura vem de se alcançarem grandes feitos e se realizarem grandes obras, mas o verdadeiro feito e maior obra que podemos concretizar é viver e sermos felizes, that’s what being brave is all about!

sábado, 10 de junho de 2006

Amazed with you

Paul McCartney é um dos maiores compositores de todos os tempos, é um pedacinho enconado, é verdade, mas é um grande, grande músico. Hoje deixo-vos com uma das minhas músicas preferidas dele, aqui interpretada por Carleen Anderson (tive oportunidade de abrir com os WHY um concerto de André Indiana em que ele tocou uma versão brutalíssima desta música, o cd novo dele deve estar para breve):



Maybe I'm amazed at the way you love me all the time
Maybe I'm afraid of the way I love you
Maybe I'm amazed at the way you pulled me out of time
And hung me on a line
Maybe I'm amazed at the way I really need you

Maybe I'm a man and maybe I'm a lonely man
Who's In the middle of something
That he doesn't really understand
Maybe I'm a man and maybe you're the only woman
Who could ever help me
Baby won't you help me understand

Maybe I'm a man and maybe I'm a lonely man
Who's in the middle of something
That he doesn't really understand
Maybe I'm a man and maybe you're the only woman
Who could ever help me
Baby won't you help me understand

Maybe I'm amazed at the way you love me all the time
Maybe I'm afraid of the way I love you
Maybe I'm amazed at the way you help me sing my song
Right me when I'm wrong Maybe I'm amazed at the way I really need you

quinta-feira, 8 de junho de 2006

“Português Suave”

A propósito da questão “Professores vs Ministra da Educação”…
Sem estar muito por dentro da questão, o que eu posso dizer é que acho sinceramente que os professores, assim como os médicos, sempre foram muito poupados a mudanças e reformas no sistema, e digo também que os sectores que funcionam de forma mais deficiente e limitada na sociedade portuguesa, são exactamente os da educação e da saúde. Por outro lado, e também é preciso dizê-lo, o cancro da economia portuguesa, e por conseguinte da sociedade portuguesa também, é o sector bancário e imobiliário (bancos, seguros e construção civil), mas ao contrário dos dois primeiros, este funciona até bem demais. O nosso país está mergulhado nesta instabilidade, caminhando a passos largos e decisivos para a miséria generalizada, enfrentado tempos de real adversidade, porque somos um povo de brandos costumes, viciados no típico laissez faire, laissez passer, e esta merda algum dia terá de acabar! Abaixo o chico-espertismo e os patos bravos!! Mas antes deveremos educar as nossas mentes, deixando de ser ingénuos e obtusos, passando a ver o que verdadeiramente se passa à nossa volta, no mundo real, não no mundo das revistas cor-de-rosa e dos programas de televisão (tipo Big Brother ou Êxtase). Temos de deixar de ser comidos por parvos, mostrar a nossa vontade e os nossos desejos, votar em consciência, para que novos e melhores políticos possam fazer o que lhes compete, no entender da prossecução do objectivo comum com que lhes foram confiados os seus mandatos e funções, porque somos nós que os pomos lá para que façam por todos, não por eles ou pelos seus primos e afilhados. Abaixo o nepotismo e o compadrio!! Venham as reformas fiscais, da educação, da saúde e da administração pública, mas primeiramente temos de fazer a revolução das nossas mentes, é em nós que está a resposta! Eu estou com o Roger Waters e os Pink Floyd! Muito cuidado com quem nos educa, os professores e os pais podem ser excelentes ou terríveis influências, muitíssimo cuidado! Mais do que nos educar, precisamos de aprender. Entendam, aqui, “educação” como algo mais formal, pomposo, distante, e por outro lado “aprendizagem” como um progresso individual mas não necessariamente solitário. Não me refiro a uma aprendizagem de rua (street wise), real causa do chico-espertismo, mas sim uma aprendizagem global, merecedora do empenho e da motivação de todos e cada um de nós. Temos de pôr os velhos a ensinar os novos, os professores a aprender com os alunos, o povo a moldar os políticos, e o nosso coração e sentidos a regenerar a razão. Toda a mudança requer coragem e lucidez, e estamos sempre a tempo de galgar e subir a qualquer coisa (uma secretária, por exemplo), e com os pés juntos e bem firmes nessa nova perspectiva, mudar o nosso conceito de realidade, as nossas ideias, a nossa opinião, a nossa vontade. O livre arbítrio é uma particularidade natural e típica do ser humano, só temos de lhe dar uso e torná-lo o motor do nosso espírito crítico. Comecem por comentar estas linhas e depois… o futuro é o horizonte!

terça-feira, 6 de junho de 2006

Amigas, a questão da silicone

…e o que é que pode ser pior do que amigas da nossa namorada terem mamas grandes e usarem roupas decotadas, perguntam vocês? Pois bem, ainda se pode dar o caso de uma das amigas ter posto silicone no peito, e isso sim, é de dar connosco em doidos. O pensamento que nos foge para a ideia de “o que eu não dava para experimentar a ver e tocar naquelas mamas? …qual dos rins é que eu dava? …e as pernas, preciso mesmo das duas?” é, sem dúvida, o sinal do fim do nosso sossego mental, e pode muito bem vir a ser o final da estabilidade da nossa relação. E porque é que foi inventado o silicone para as mamas? Quem é que se lembrou que o vedante das bancadas de cozinha e casa de banho com as paredes de azulejo também podia ser aplicado no peito das senhoras? Visionários como o Hugh Hefner ou o Larry Flint? Não, meus amigos, a resposta não poderia estar mais longe do que vocês imaginam… foi uma mulher! Foram as mulheres que inventaram o machismo, foram as mulheres que inventaram o aconselhamento matrimonial, assim como foram também as mulheres que inventaram as cirurgias plásticas (tirando as de reconstrução em caso de acidente, claro!). Porque é que as mulheres põem silicone no peito? Porque o marido pediu ou porque ela quer que ele olhe mais para ela do que para as amigas? Porque não gosta de se ver com peito pequeno ou porque quer que os homens olhem mais para ela? Qual é a mulher que gosta de passar pelo que elas passam durante a cirurgia e o recobro, ter dores nas costas e enfrentar a possibilidade, com maior probabilidade para quem tem implantes, de vir a ter cancro da mama? Convençam-se do que eu estou a tentar dizer… elas são todas irmãs e tudo isto faz parte de um grande jogo que acaba por não ser muito justo, visto que elas controlam muitas das regras e nós passamos a maior parte do tempo na casa da partida ou na prisão, sem o cartão que nos safa de lá.

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Mamas, a questão das amigas

E por falar em mamas – eheh! – lembrei-me de uma questão sobejamente importante e sobre a qual ninguém comenta. A pior coisa que pode acontecer a um homem, além de um pai de uma namorada ter a mania da perseguição e gostar de nos fazer passar por idiotas e pôr-nos à prova constantemente com jogos mentais ridículos e caricatos – do nosso ponte de vista, claro está – é a nossa namorada ter uma, ou mais, amigas com o peito grande. E isso ainda se torna mais pavoroso e aterrador, se ela, ou elas, gostarem de usar certo tipo de roupa, decotada ou transparente. Sendo este o caso, como é que nós vamos conseguir prestar a tenção às conversas quando estivermos em grupo num café ou num restaurante? É física e matematicamente impossível não ter de dividir a atenção entre a nossa namorada, nunca esquecendo o que fazemos com as mãos e olhar para ela a cada 3 minutos, a boca e os olhos das amigas dela, e não olhar mais do que de relance para os decotes (boa altura para pôr em prática a nossa visão periférica que tanto treinamos e praticamos nos estacionamentos em paralelo), a empregada do bar que nos anda a fazer olhinhos e nós até achamos que é por nossa causa, e é, mas não por nos achar interessantes e sim por achar piada à situação em que nos encontramos – lá está, elas são todas irmãs – e toda uma infinidade de pequenas situações associadas à nossa presença num local público, cheio de gente (mais mulheres, entenda-se). É, no mínimo, extenuante! Mas ainda há pior… (continua no próximo post)

domingo, 4 de junho de 2006

Sexo, a questão das mamas

Agora que me lancei às feras com estas últimas questões sobre mulheres, relações e sexo, lembrei-me e tomei coragem de mostrar ao mundo aquilo que todos os homens pensam quando estão com uma mulher mas não têm coragem de deixar sair cá para fora… a palavra operativa aqui é “pensar”, não estejam cá com outras ideias! Desde há muito que os homens respeitam aquela grande máxima no que diz respeito às mulheres e às relações: “não as deixem espreitar por detrás da cortina, elas são todas irmãs”, mas eu sinto que se existem regras são para ser contornadas ou até quebradas, e como tal vou deixar sair qualquer coisita cá para fora… preparem-se! Uma das coisas que passa pela cabeça de um homem quando está na cama com uma mulher, quer estejam deitados ou não, é a quantidade de tempo que terá de dedicar a cada mama. Sim, leram bem, o tempo de dedicação, não exclusivo, que se dá a cada mama! Entre outros pensamentos, nós temos este tipo de coisas na cabeça quando estamos convosco no acto de fazer o amor: “será que estou a gastar a mesma porção de tempo em cada mama? não terei eu sugado demasiado aquele mamilo? estarei a usar demasiada saliva? se morder este, também terei de morder o outro? e já a seguir ou posso dedicar mais um minutinho a este? Parece incrível e longe de parecer verdade, não? Pois, mas é mesmo assim!

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Sexo seguro

Não sei se já repararam, mas hoje em dia é muito difícil fazer-se sexo, e não me refiro apenas a conseguir encontrar outra pessoa com a disposição física e mental para a prática, mas sim ao facto de serem necessárias toda uma complexidade de ajudas para que se faça o sexo em condições mínimas de segurança. Ele é doenças, maleitas e axaques manhosos que se podem apanhar, por cima, por baixo, pelos lados e até fazer o pino. Não há grande escapatória para quem for inconsciente! Quase que é preciso usar, além do preservativo, uma máscara de gás para que a coisa seja mesmo segura. Agora imaginem o que é estarmos na cama com uma mulher e a nossa voz soar sempre à voz do Darth Vader!? Mesmo que usemos preservativos com sabores e que iluminem o quarto no escuro, será difícil ela concentrar-se noutra coisa que não naquela voz demoníaca. Elas até gostam que se passe tempo à volta do pescoço, nuca e orelhas, usando sempre uma vocalização sussurrada e bem masculina, mas isto parece-me ridículo. Pensado bem, qualquer dia até teremos de ver a pornografia online com luvas de médico para não apanharmos uma virose através do rato ou do teclado. Depois, ainda há a questão do sexo virtual, mas isso são outros quinhentos e conversa para um post diferente. Seguro ou com um kit de mãos livres, façam-no com jeitinho!