O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
domingo, 1 de abril de 2007
Escovas de dentes, investigação militar e o armaguedão ambiental
Aviso desde já os interessados que este post não terá a mínima referência à Teresa Guilherme… tarde demais, mas será apenas e só esta insignificante menção. Depois de ter reflectido exaustivamente sobre a questão das escovas de dentes, a sua evolução e utilização prática, cheguei à conclusão que esta nova vaga de escovas que têm aparecido nos escaparates, bem como na publicidade, pouco ou nada trazem de novo. Para que servirá aquela borracha nas costas da escova com o intuito de limpar a língua, se já o podíamos fazer com os pelos da própria escova? Ninguém se apercebe do ridículo disto? Os tipos do marketing e da publicidade conseguem bater recordes à custa da ignorância e insciência do público em geral. Consigo compreender que dê jeito ter um aspirador normal, de chão, e um outro de mão que esteja sempre à mão, perdoem-me a redundância, mas esta questão das escovas de dentes parece-me risível e caricata. Se ao menos essa gente pusesse a sua mente ao serviço da investigação militar, de certeza que resolveríamos prontamente a questão da nossa sobrevivência de forma muito mais célere. Parece-vos estranho? A mim não! Desde que vi o documentário do Al Gore que penso nisto, e lembrando-me também do célebre monólogo do Agent Smith para o Morpheus, do primeiro filme do Matrix em que ele compara os humanos a vírus, que de certa forma me reconforto com a ideia de que não vamos ter um bom fim. E sem dúvida que o merecemos, pois que ao contrário do Rei Midas, como civilização, tudo o que tocamos transformamos em merda, e o planeta, a ter de fazer reboot, antes o fizesse mais cedo que tarde. Pode ser que a próxima geração de humanóides cuide bem melhor de si e do que a rodeia. Entretanto vou pensando, escrevendo, dizendo as verdades, embora proferindo algumas alarvidades, e fazendo o que posso para travar esta máquina bem oleada. Porventura, quando decidir que não compensa, eu próprio ajudarei a puxar fogo a isto tudo. Até lá, vou separando o lixo, vendo e lendo tudo o que é pertinente para este problema e a sua resolução, conversando muito com pessoas interessadas e outras que nem tanto mas me vão aturando, e lavando a dentuça e a língua com uma escova de dentes banalíssima.
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2 comentários:
Concordo totalmente com este post, mas é uma situaçao para perguntar: "Alguem lava mesmo a lingua???"
até me pergunto, se muitas pessoas que conheço nem os dentes lavam...
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